Se existe coisa pior que o diabo, essa coisa é o ex despeitado com a presença do atual. Eu só fui constatar isso na segunda-feira seguinte ao barraco no restaurante.
Na segunda-feira me apresentei logo pela manhã no quartel ja esperando a pancada vinda de cima, e como eu esperava ela veio. Ao assinar a escala de serviço, eu havia sido colocado pra preparar trincheiras para o treinamento em campo. Quem ja cavou trincheiras sabe o quanto é trabalhoso ficar o dia todo cavando buracos e encaixando sacos de areia nas bordas.
Uma coisa importante a meu respeito é que eu, quando estou com raiva, não dou o braço a torcer nem sob tortura. Durante o trabalho, eu estava morrendo de cansaço e dor nos ombros, e quando eu menos espero, quem surge para especionar o trabalho? O Tenente Braga!
- E aí soldado? Está gostando da sua nova função?
- Adorando, Senhor! Vou lhe confessar; Esta é a motivação que eu precisava! Em pouco tempo vou ficar com os braços fortes e musculosos e, honestamente? Eu ja estive em buracos muito piores apenas por prazer!
Eu vi o sangue sumir dos labios do Marcelo na hora. Senti o calor do ódio dele tomando o campo inteiro, mas ao contrario do que ele sentia na hora, ele apenas virou as costas e foi embora.Eu sabia que ele estava me observando de longe enquanto eu cavava, então decidi provoca-lo apenas por sacanagem:
Tirei minha camisa e comecei a cantar mostrando que eu estava muito feliz. Assim o dia passou, e quando entrei no vestiario pra tomar meu banho, quase chorei de dor nos ombros e braços. Terminei o banho, me sequei e me vesti quando percebi que o Tenente estava me espiando, ai decidi colocar meu contra-golpe em pratica, tirei novamente a roupa e comecei a me olhar pelado no espelho, pegando no pau e me insinuar para o espelho, ficando excitado e me masturbando. Percebí que o Marcelo também estava excitado ai aumentei a intensidade e comecei a gemer e a respirar fundo, quando percebi que ele ia invadir o box eu soltei sem misericordia:
- Ah Leandro, meu amor! Gostoso do caralho...
Dizendo isso eu gozei muito enquanto o Marcelo me olhava decepcionado enquanto se vestia.Me limpei, me vesti e fui para o refeitorio, jantei e fui direto ao dormitorio, caí na cama e dormi em seguida. No dia seguinte voltei para o campo de treinamento para continuar a cavar, e assim durante toda a semana e durante toda a semana eu provoquei o Tenente, dia após dia. Na sexta-feira eu estava com os ombros e braços inchados, quando o Leandro viu meus ombros e braços, ficou assustado.
- O que houve com seus braços?
- Passei a semana toda cavando trincheiras de cedo a tarde pra satisfazer a vingança do Tenente Braga.
- Ah, ele esta de vingancinha contigo? Eu vou falar com o meu tio e ele vai dar um jeito.
- Tio? Quem é o seu tio?
- General Claudionor Dias Azevedo. Ele é irmão da minha mãe.
- Serio?
- Serio! Minha mãe se chama Dorothea Dias Azevedo Penacco.
- Mas não quero que você diga nada. Eu vou vencer ele pelo cansaço.
- Tem certeza, coração?
- Tenho sim... Ele não tem noção de o quanto eu consigo ser resistente!Passamos um lindo final de semana, fizemos programas românticos e planejamos uma viagem para o nordeste assim que eu saísse do exercito. Faltavam dois meses pra tortura acabar. Gozamos muito e foi muto bom.
Na segunda-feira eu voltei ao quartel e recebi a noticia que até a formatura, eu não teria mais folga, puto da vida eu fingi não ligar, ia pirrassar ainda mais. Na escala de serviço, me colocaram pra limpar a fossa séptica. Fui sorrindo e cantando! No meio do trabalho, la estava o Marcelo com um sorrisinho sarcastico no rosto olhando pra mim.
- E ai, soldado Prado! Está gostando do novo trabalho?
- Sim Senhor! Adorando na realidade... Estou sentindo o cheiro do seu caráter, e lembrando que durante quase nove meses, eu era o limpador oficial da sua fossa septica, e eu era tão bom que o senhor quis mais.
- Insolente! Eu vou quebrar essa boca dura antes da sua formatura.
- Tem outra coisa no meu corpo que é mais dura que a boca, mas que o senhor não terá mais acesso.Novamente ele saiu faiscando os olhos de ódio, e eu continuei limpando a imundicie do quartel.
Naquela mesma tarde, eu dei um jeito de ligar escondido da sala de documentos para o Capitão Penacco.
- Eu gostaria de falar com o Capitão Leandro Dias Penacco, por favor.
- Quem gostaria?
- Diz que é o Soldado Lucianno Prado, um amigo.
Só um momento enquanto eu transfiro...
...
... Alô?
- Capitão Penacco? Lucianno Prado aqui.
- Oi meu amor... to morrendo de saudades, sabia?
- Não tenho muito tempo, estou fedendo a merda e fui proibido de sair do quartel até a formatura.
- O que? Quem fez isso?
- Advinha? Tenente Marcelo Souza Braga!
- Eu vou dar o meu jeitinho... deixa comigo.
- Não, amor... não faça nada. Eu vou fazer ele cair na propria armadilha! Te amo! Desliguei o telefone.Naquela tarde, tomei banho com produtos de limpeza pra tirar o cheiro de bosta do corpo, quando chegamos no refeitorio, eu fiquei sabendo que estavam sendo reintegrados no Meu agrupamento o Cabo Silveira e o Soldado Lammar, um prato cheio pra minha vingança contra o Tenente Braga.
Na saida do Refeitorio, eu vi que o Tenente não tirava os olhos de mim, então decidi colocar o plano em ação. Cheguei no Lammar, pedi perdão pelo que falei e ao Silveira também. Abri o coração e contei tudo o que tinha acontecido, depois combinei com eles um encontro a três no vestiario depois da meia-noite e deixei um bilhete anonimo na porta do quarto do Tenente Braga.
Todos estavamos lá no horario, aí a putaria começou... Quando o Braga entrou, deparou-se com o Lammar e o Silveira me chupando. O Lammar engolia minha rola sem parar enquanto o Silveira lambia levemente o meu cú. Braga estava louco querendo entrar na festa e quando tentou, nós três paramos, nos vestimos e saimos do vestiario deixando ele sozinho, pelado e com o pau duro na mão.
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DESEJO CAMUFLADO
Short StoryRelatos Eroticos do que acontece dentro das forças Armadas. Uma coletânea de textos deliciosos que instigam nossos desejos e aumentam o fetiche pelo exercito Todas estas historias aconteceram comigo no meu ingresso no exercito de 1998 a 2002, quando...