Capítulo_02

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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──────⊹⊱✫⊰⊹──────

A mansão podia-se ver de longe. Wooyoung jurava que caberia mais de cinco casinhas como a que ele morava ali dentro.
Em tons claros, a casa se estendia por um grande terreno repleto de árvores, flores e, atrás, uma piscina. Ao lado, ficava a garagem, com os carros. Dos mais simples e pequenos, aos mais espalhafatosos e grandes. Discretos, e chamativos. Pretos, e em cores vivas.

Aquela seria apenas usada para recebê-lo.
Um grande portão de aço preto fez o carro parar, para abrir em lentidão, e o veículo poder entrar no terreno, parando em frente a entrada de porta dupla da mansão,Wooyoung, mesmo que ainda nervoso, olhava tudo aquilo encantado, afoito, e um tanto assustado.

Respirou profundamente, para seguir com o pai até a casa gigantesca, que segurava sua mala. Por dentro, era tudo clarinho, com poucas paredes, ou objetos, em cores escuras como preto e cinza. Possuía pouca mobília e decoração, bem iluminada e limpa.

— Senhor Jung? — um homem robusto se aproximou, com um sorriso no rosto, começando a pegar a mala do ômega com as mãos.

— Isso

— O mestre Choi logo estará aqui. Ele ofereceu um café — virou-se para Wooyoung, que se encolheu — a você — estendeu a mão livre para que ele segurasse, enquanto possuía um sorriso leve e gentil no rosto. Wooyoung, mesmo desconfiado, segurou a mão do homem, apertando-o, como uma criança, e começando a se aproximar, até estar ao lado do mais alto.

— Apenas isso? — seu pai perguntou confuso, enquanto o alfa que segurava sua mala começava a guiá-lo até uma grande porta.

— Sim, senhor. Agora, me de licença. Devo alimentar o ômega do mestre Choi — olhou friamente para o pai de Wooyoung, deixando claro que ele deveria ir embora, antes de entrar com ele em uma cozinha grande, e cheirosa, pela comida posta em uma mesa.
Wooyoung até prestou atenção no dito, mas não entendeu, então resolveu acreditar que estaria bem, e comer o que era oferecido.
Café, doces, pães, sucos e tudo o que quisesse, estava pronto, ou seria feito na hora.
Enquanto comia, o alfa permanecia em cuidá-lo, sempre perguntando se a comida estava boa, ou se queria algo mais.

— Qual seu nome? — conseguiu coragem para perguntar. O alfa deu uma risadinha, antes de sentar-se à mesa com Wooyoung, e tomar café junto dele.

— É Jongho, sou como um mordomo para o mestre Choi, mesmo sendo novo.

— Por que estou aqui? — sua voz saiu baixinha e assustada.

— Fui informado apenas de que você deveria ser bem recebido, senhor.

— Não, não. Me chame de Wooyoung! — sorriu mais leve. O alfa falava normalmente consigo, e aquilo o fez se acalmar um pouco

— quando conhecerei ele?

— O Mestre Choi ? — Wooyoung assentiu — ele virá buscá-lo mais tarde para irem para Seoul — tomou mais do café.

— Seoul? Por que?

— Ele mora lá, e quer viver lá com você. Essa mansão foi aproveitada apenas coincidentemente, já que você também é de Busan — sorriu novamente — lá, vocês viverão em uma mansão maior ainda, e conhecerá o pai do Senhor Choi. —Se assustou.

— Ele é... hum... ruim?

— O pai do mestre Choi? — arqueou uma sobrancelha. O ômega era curioso, mas era de se esperar. E se San havia dito que era para ser gentil e convidativo, responder tudo o que ele perguntasse, então o faria como ordenado — ele é o que está mais ansioso para conhecê-lo, Wooyoung.

— É? — formou-se um bico em seus lábios.

— Atualmente, ele deseja mais do que tudo que você seja o companheiro do mestre Choi e gere seus herdeiros — notou o olhar espantado do ômega, então parou de falar.
Wooyoung olhou perdido para o pão de queijo que comia, pensando no que havia escutado de Jongho.
Estava ali para casar e ter filhos? Realmente não seria machucado?
Estava confuso demais.

[...]

Depois daquele ótimo café da tarde, Wooyoung foi levado até uma das muitas suítes da mansão. Mas diferente das outras, a qual ele ficaria, estava pronta para uso.
Cama grande e espaçosa, um armário enorme e chique, além de um banheiro mais que perfeito, já com tudo esperando para ser usado por ele.
Wooyoung olhava o quarto com curiosidade. Passava os dedinhos em exatamente tudo, enquanto Jongho deixava sua mala em cima da cama.

— Prefere usar suas roupas, ou as novas que estão penduradas no armário? — chamou a atenção do Loirinho, que estava intrigado com um lindo abajur.

— Roupas novas? Não precisarei das minhas?—Não gostava de suas roupas velhas e gastas, nada bonitas. Possuía um corpo bonito, que não era valorizado nenhum pouco nelas.

— Isso, veja — o alfa abriu duas portas do armário, mostrando as diversas opções de camisetas, calças, casacos, e até sapatos. Alguns acessórios em caixinhas de veludo, e roupas íntimas.
Um sorrisinho cresceu em seus lábios, enquanto se aproximava e notava uma camiseta simples de mangas compridas, listrada nas cores brancas e roxinho. Passou a mão pelo tecido, sentindo a maciez — ótima escolha, senhor. Ficará muito belo.

— Oh — corou, acabando por baixar a cabeça. Nunca havia sido elogiado. Mas ao fazer isso, notou também um tênis All Star amarelo. Seu sorriso aumentou. Era sua cor favorita naquele tênis mais que perfeito, que agora, era seu — obrigado.

— Deixarei você a sós para tomar um banho e se vestir. Quando estiver pronto, pode explorar um pouco, ou chamar-me, certo? — era impossível não lançar um sorriso gentil e satisfeito ao ver seu mais novo mestre feliz. Choi San seria um alfa sortudo, era o que pensava. Seria o melhor mordomo como nunca foi na vida, e como designado, trabalharia exclusivamente para o ômega de Choi .

— Obrigado, de novo — soltou uma risadinha, pegando as roupas escolhidas.

— É o meu trabalho, senhor Wooyoung — curvou-se, para deixá-lo a sós na suíte, e ir para a cozinha. Iria preparar um jantar reforçado para antes da viagem até Seoul, além de dar informações ao seu chefe, sobre como tudo estava indo.

[...]

O banheiro era branco, com algumas coisas em marrom escuro e claro. Olhou para um cabide embutido, onde descansavam roupões brancos e peludinhos. Deixou as roupas sobre a pia grande e espaçosa, para explorar ainda mais, enquanto tomava seu banho. Foi ousado em decidir usar a banheira, ligando as diversas torneiras, para que saísse água quente. Achou sais de banho, jogando na água, e alguns produtos para a pele e cabelo. Deixaria a si próprio com cheirinho de amêndoas e morango. Seus favoritos.

Já não pensava sobre o medo que havia sentido.
Estava sentindo-se em casa e acolhido.
Agora, estava mais ansioso ainda para conhecer o alfa dono de tudo aquilo.
Talvez, ele fosse malvado, e o tratasse mal, mas seria positivo, até conhecê-lo definitivamente.
Não poderia julgar alguém que nem conhecesse devidamente.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora