Capítulo_03

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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San andava até a suíte principal, um pouco nervoso, quando escutou seu telefone tocar. O ômega já estava na mansão, e mais a noite, ele iria viajar para Seoul encontrá-lo.
Leu o nome que aparecia na tela do aparelho. Era o alfa que havia designado para cuidar de seu futuro companheiro.

— Diga, Jongho  — parou de caminhar, para atendê-lo.

— Apenas atualizá-lo sobre o ômega, senhor. — Confiava no alfa. Ele era mais jovem que si, mas desde quando começou a trabalhar para si, sempre fora profissional e era exemplar.

— Continue.

— Ele chegou a tarde, como lhe disse, tomou um café e agora o levei para a suíte — um sorrisinho apareceu em seus lábios, mas logo franziu o cenho e o desfez — ele escolheu uma muda de roupa, e mais a noite o farei jantar, antes de viajar.

— Perfeito. Siga como planejado, mandarei o motorista e os seguranças. Não quero um mínimo arranhão nesse garoto.
— Afinal, seu pai o mataria. Provavelmente.
— Continuarei em Seoul. Tive um trabalho imprevisto e estou prestes a falar com meu pai.

— Entendido, senhor. Até a noite.—Desligou a chamada, para voltar a caminhar pelo extenso corredor da mansão.

Seu pai descansava de uma reunião há algumas horas atrás, em seu quarto.
Bateu na porta, antes de entrar, e encontrar o mais velho de frente para a janela, olhando o gramado da mansão, enquanto segurava um copo com vodka.
Aquilo era o descansar.
Ele parecia, e estava, feliz, mesmo após uma reunião que lhe rendeu dor de cabeça. Afinal, seu primogênito havia aceitado se casar.

— Pai? — o chamou, vendo o lúpus se virar para si.

— San , é bom vê-lo — sorriu animado — e o ômega? Como está indo?

— Mandei Jongho para cuidar dele,um motorista e os seguran…

— Não, isso não — resmungou. San olhou confuso para o progenitor — como ele está?

— Como está o ômega? — perguntou, recebendo um assentir de seu pai — de acordo com o relatório de Jongho, está satisfeito com o recebimento na mansão de Busan — viu um sorrisinho aliviado em seu pai — foi designado para ele uma refeição e uma suíte.

— Perfeito — riu alto — estou ansioso para ver o ômeg-... oras essa, qual o nome do garoto? Um futuro Choi deve ser chamado pelo nome.

— É Jung Wooyoung, pai.

— Nome lindo. Deve ser um garoto de muita beleza — começou a imaginar o momento em que conheceria Wooyoung. Planejava recebê-lo mais que bem, ser gentil e amoroso com o ômega, e com toda certeza, paparicá-lo. Afinal, seria o companheiro de seu filho e pai dos seus futuros netos. Estava mais que ansioso para ser avô e ver filhotes correndo pela gigantesca mansão que vivia.

[...]

Se assustaria, quando entrou em sua sala e viu Yunho olhando uma foto no celular, entre suspiros, se não fosse um lúpus e possuísse uma audição potente.

— Por que não convida logo esse ômega
para sair? — resmungou. O amigo olhava uma foto de um garoto que conheceu em uma faculdade, sem querer, quando foi atrás de um beta que devia dinheiro.

— Faço parte de uma gangue, especificamente a da família Choi — riu soprado, desligando a tela do aparelho — ele ficaria com medo no primeiro instante.

— E você já tentou, para saber? — olhou debochado para o alfa, enquanto se sentava no sofá do escritório, recebendo palavrões de volta, e uma careta.

— Biscoito, ele é um estudante de dança, tem vinte anos e usa uma bolsa de estudos. Ajuda sua mãe em casa quando pode, e trabalha em uma creche caindo aos pedaços — disse irritado — para ficar com alguém como eu, apenas pedindo em troca, dinheiro.

— Em primeiro lugar, isso é horrível — riu da situação — ele é jovem, e você também. Você deveria apenas tentar conhecê-lo primeiro. Não vejo problemas nisso. Informações em uma planilha não se comparam em conhecer a pessoa  corretamente.

— E em segundo lugar? — olhou travesso.

— Não me chame de Biscoito, já avisei e não vou repetir

— Ui, desculpe — ergueu as mãos, rindo ainda mais alto, enquanto San era quem criava uma careta no rosto.

[...]

Após um longo banho, como nunca havia tido, Wooyoung se deixou levar, e começou a explorar a mansão. Olhando de quarto em quarto, ele descobriu que apenas o seu estava pronto para uso.
Estava curioso sobre os Choi's, ainda mais quando encontrou um escritório.
Algumas fotos estavam espalhadas, assim como muitos livros em uma estante, e documentos por cima da mesa. Mesmo que estivesse parado, estava limpo.
Pegou um porta retrato com as mãozinhas curiosas, e dedilhou a moça bonita de cabelos negros. Ela usava roupas claras e folgadas, sorrindo alegremente.
Deixou no mesmo lugar, para ir até atrás da mesa, e mexer nos livros. Não eram de romance, ou aventura, como gostava, mas pegou um para folhear. Os livros se tratavam sobre finanças, cálculos, e dentre outros assuntos que não entendia.
Ficou pouco tempo ali, já que não era tão interessante o quanto achava que seria, decidindo voltar e entrar na cozinha.
Jongho mexia em panelas em cima do fogão, enquanto usava um avental rosa, e a comida exalava um cheiro delicioso.

— Não há livros aqui? — perguntou cabisbaixo, se aproximando para ver o que o alfa mexia. Havia massa e molho de frango.

— Como não usamos essa mansão há um tempo, tudo está na casa principal de Seoul — deu uma risadinha, pelo olhar tristonho do ômega — eu devo ter trazido algo comigo, vou procurar — bagunçou os cabelos cheirosinhos do ômega, que sorriu animado pela gentileza do alfa.
Sentou-se à mesa, para esperar o alfa, que trouxe três livros de aventura.

— Aqui, sempre carrego comigo. Pode lê-los a vontade — sorriu, antes de ir novamente para o fogão. Era agradável a presença do ômega, além dele ser adoravelmente envergonhado e fofo, sendo pequenino.
Wooyoung remexeu-se na cadeira, espalhando os três livros à sua frente na mesa. Possuíam os títulos: A Invenção de Hugo Cabret, parecia interessante. Leu a contra capa, mas não se animou muito; Anjos e Demônios, de capa vermelha e preta. Fez um biquinho. Não era o tipo de que gostava; o último, no entanto, chamava-se A Volta ao Mundo em 80 Dias. Seus olhinhos pequenos brilharam. Seria possível? Abriu a capa, admirando o tom amarelado das folhas, e das letras em tamanho grande. Não demorou, já estava hipnotizado pela história, lendo o primeiro capítulo.

Jongho achou fofo, sorrindo, vendo o ômega fazer caretas enquanto lia a história do livro, ou resmungava por algum acontecimento narrado.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora