Capítulo_23

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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San já estava com outras roupas, calças largas e com amarrações, coldres e colete a prova de balas; enquanto mostrava a Hongjoong como aprender rapidamente a atirar com uma arma de fogo, também vestido adequadamente para ir atrás de Yeosang e Wooyoung.
O ômega estava claramente assustado, mas queria ajudar. E Seonghwa estava ao lado, de cara fechada e emburrada.
Enquanto o lúpus demonstrava todos os passos, até acertar o alvo corretamente, eles também esperavam que um hacker encontrasse os ômegas.

Com as informações dos ladrões e das transações bancárias usadas, no final, não seria tão problemático assim encontrar os culpados e salvar Wooyoung.
San tentava ao máximo não explodir de tanta raiva que sentia. Queria salvar o ômega, mas sabia que deveria se acalmar para não estragar tudo.
Todos estavam tensos com a situação. Yunho, que esteve apaixonado pelo ômega ruivo por um tempo, estava sentindo pelo descoberto. Ficou triste, e não quis preparar-se para ajudar.
Mingi, então, acabou ficando ao lado do alfa, para ficar de olho nele. Até pensou em trancar o mais velho na sua mansão enquanto ia ao resgate do ômega do Choi , mas ele provavelmente odiaria a ideia.

- Yunnie? - Mingi adentrou o próprio quarto. Ele ainda estava com seu terno verde escuro, mas com suspensórios camuflados dentro do paletó, carregados de armas e facas.
Quando foi para casa colocar o acessório, levou o alfa consigo para fazer companhia a ele - como está?- O alfa simplesmente deitou-se em sua cama e cobriu-se com as cobertas até cobrir todo seu corpo.

- Como acha que estou? - resmungou baixinho, apertando os olhinhos. Estava lutando contra si mesmo para não chorar. Ficou muito triste e magoado.

- Olha - sentou-se ao lado do montinho na cama - não fique assim, vamos resolver. - suspirou. Teria que dizer algo melhor - sei como se sente.

- Você?! - Yunho sentou-se na cama, irritado, não acreditando nas palavras do Song. Ficou com as sobrancelhas franzidas, chateado - foi iludido por alguém que amava e que quer matar todos que você conhece?

- Bem - deu uma risada - não nesse nível - suspirou pesadamente, indo com as costas para trás até se apoiar na cabeceira da cama. Lembrar daquilo, mesmo que tivesse sido bobo, machucava - mas já fui iludido por um ômega, sim.

- Sério? - olhou curioso para o Song.

- Foi no ensino médio. Eu amava pra caralho aquele ômega e ele sabia disso, mas só me usava pois sabia que eu vinha de uma família boa.- deu de ombros - isso meio que não me importava, pois de qualquer modo, ele estava próximo de mim.

- E o que ele fez?

- Conheceu Choi San.- sorriu descontraído e falsamente. Fazia anos, mas sempre carregava o sentimento ruim de sempre perder para Choi San , e ser traído por todos.

- Mas você é como o San.- falou incrédulo - tipo, os dois são ricos e bonitos, porra, então por quê preferir um ao outro? - olhou confuso para o alfa - isso é ridículo.

- É, mas sempre me aconteceu.- deu de ombros novamente, até tocar-se - ei, você acha que eu sou bonito?

- Oh, bem - desviou o olhar, tomando uma tonalidade vermelha nas bochechas. O Song soltou uma risadinha - e-eu não q-quis - iria tentar se defender, mas o alfa puxou seu queixo com delicadeza, fazendo-o encará-lo novamente, roubando um selinho seu demorado nos lábios - M.min... espera. -
Mingi o puxou, fazendo-o com que ficasse sentado sobre suas coxas, com uma perna encaixada em cada lado das suas pernas, sem quebrar o contato gostoso que estava se tornando aquele simples beijo.

- Min...- sentiu as mãos dele apertarem suas coxas, enquanto seus lábios desciam por seu pescoço.

- Não farei mais que isso - puxou a pele branquinha do alfa com os lábios, formando um chupão acima da clavícula - então relaxa. Temos tempo pra isso.

[...]

Wooyoung andava encolhidinho ao lado de Yeosang, que não dizia nada pelo percurso. Onde passavam, pelos corredores, o menor notava o quanto tudo era pintado em branco e não possuía muitas mobílias e decorações, assim como janelas. Estava curioso e com muita vontade de fazer perguntas, mas não queria irritar o avermelhado.

- Pergunte logo - Yeosang revirou os olhos, sem paciência. Wooyoung era muito transparente.

- E-eu... é tudo branco? - olhou para os seus pés - não têm muitas coisas também por onde passamos até agora.

- Ah, sim - deu uma risada - a mansão foi comprada recentemente, estamos arrumando ainda - deu de ombros. Começaram a entrar em um cômodo muito grande e amplo, com apenas alguns sofás para sentar, e uma mesa muito grande no centro, com diferentes tipos de armamentos e eletrônicos - e começamos a recrutar recentemente também. - sorriu. Possuía ideias e planos para o mais novo.

- São apenas ômegas? - olhou um pouco ao redor, notando homens e mulheres treinando tiros, mexendo em computadores, ou arrumando algo na roupa de agente que usava. Wooyoung pensou que parecia coisa de filme. Até deu vontade de assistir um no momento em que lembrou disso, mas não comentou nada com Yeosang.

- Isso, e se temos alfas, eles apenas obedecem ordens - sorriu orgulhoso na própria organização que havia formado - os ômegas aqui estão no topo, Wooyoung, e não precisam de alguém para mandar.

- Yeo - o loiro chamou. Sua voz estava embargada, pois ficava cada vez mais triste pelo o que estava passando, e por estar longe do lúpus - e-eu não quero f-fazer parte disso - gaguejou assustado, enxugando algumas lágrimas que começavam a cair com os dedinhos pequenos.

- Mas, Wooyoung - o ômega já não sabia o que dizer para argumentar e fazer o outro mudar de ideia - quero muito que fique comigo e lidere alfas ao meu lado - segurou sem força em Wooyoung pelos ombros.
- Mas eu não quero - chorou antes que terminasse sua fala. Estava com medo e com saudades de San. Não queria estar ali - não julgo você pelo o que pensa, Yeo - olhou sincero para Yeosang, que ficou surpreso - você tem o direito de seguir tudo isso - fungou baixinho - mas não significa que todos pensam igual. Eu não penso.

- Wooyoung...

- Eu Gosto do San , mesmo que por motivos bobos - deu uma risadinha - não quero ficar ao seu lado em tudo isso - conseguiu coragem para encarar o avermelhado - mas apoio suas ideais e sonhos, assim como quero que você faça isso por mim.

- Apoiar você em casar e ter filhotes com um alfa?

- Sim - abraçou Yeosang, sentindo-o ficar tenso, sem saber o que fazer - é o que eu quero, assim como você sabe o que quer, Yeo. - era fofo como Wooyoung tentava dizer firmemente o que queria e chamava-o pelo apelido.

- D-desculpe, Wooyoung - abraçou de volta o menor com força, deixando que lágrimas grossas escapassem - sinto muito por ter feito isso com você - chorou ainda mais. O ômega não estava dizendo que o que queria fazer e pensava era errado, mas que apenas não concordava. Sentia-se mal por ter falado tanta bobagem para Wooyoung, vendo o quanto ele havia sido gentil consigo.
Via como o que pensava, era errado.

- Eu perdôo você - distanciou um pouco, sorrindo para o ômega - você é meu amigo

- Sim - soltou uma risadinha boba - sou seu amigo, e vou levar você de volta.

- Obrigado, Yeo.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora