Capítulo_20

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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- Eu disse para que você agisse como o devido marido que Wooyoung merecia naquela festa! - Jungsu explodiu de raiva. Seus feromônios inundavam a sala, fazendo ser quase impossível respirar. Os alfas tentavam permanecer firmes perante ao cheiro, mas era impossível para o ômega - eu pedi uma coisa a você! E você, Choi San, meu único filho, me desobedeceu! - bateu a palma da mão contra à mesa - tenho sido liberal demais com você!

Todos baixaram suas cabeças, sentindo-se tontos pelo cheiro forte e dominante do Choi mais velho. E Wooyoung não estava diferente, agarrado contra San , para tentar proteger-se dos feromônios alfa.

- Song Mingideseja possuir seu ômega! - aproximou-se do filho, levantando-o da cadeira pela gola da camiseta social. Wooyoung apenas foi capaz de encolher-se contra a cadeira, sentindo San ser puxado para longe de si - pois você foi imprudente e não deu ouvidos a mim!

San sentiu seus olhos arderem e ficarem úmidos. Nunca havia chorado na frente de seu pai, o desafiado, mas seu lobo sentia o extremo desconforto de Wooyoung, o medo que sentia, e o seu próprio arrependimento de ter sido um idiota com o ômega.
O erro era seu, mas a fera indomável, de pelagem preta em seu interior, culpava-se também.
Eram um só, afinal.

- Sinto muito! - gritou para o pai, soltando-se, para virar até Wooyoung e pegá-lo no colo - eu sinto muito - disse pausadamente - eu errei e assumo isso, mas você está assustando ele agora. Ele é meu ômega, destinado e futuro marido - faíscas douradas brilharam fortemente em suas orbes negras, seu lobo lúpus desafiando o próprio pai para proteger seu ômega - então diminua seus feromônios, e guarde seu sermão para mais tarde - rosnou baixinho, apertando Wooyoung contra si.

Seu pai ficou pasmo, mas ficou calado. Assim como todos os outros na sala.
A tensão ficou ainda pior.
San continuou com a cara séria e dura, até sair dali e bater a porta.

- Contactarei Mingi e veremos o que podemos fazer - Jungsu suspirou cansado - estão dispensados.

[...]

Wooyoung encolheu-se na cama, ainda tendo reações pelos feromônios fortes do lúpus. Ele chorava baixinho, para não incomodar San , que andava sem parar na frente dele.
Estava com dor, segurando seu próprio corpo sem saber o que fazer. Olhou com desespero para o alfa, pedindo silenciosamente por ajuda. Sem querer, gemeu de dor, conseguindo a atenção dele.

- Está com dor? - não era seu alfa ali, e sim o lobo dele, ainda com orbes douradas brilhando em seu rosto, em meio a frustração por ter sido desafiado pelo pai em frente do ômega - ele fez isso - rosnou, voltando a caminhar em lentidão, mexendo nos próprios cabelos. Wooyoung começou a balançar a cabeça em negação o quanto conseguia, esticando o braço por cima da cama, para tentar chamar San para si.

- Alfa - conseguiu sussurrar perante toda a dor que sentia em seu corpo, fazendo com que o lúpus voltasse a atenção para si, agora com um semblante preocupado - a-ajuda.

O lúpus caminhou até Wooyoung, sentando-se ao seu lado.
Sem que soubesse o que fazer, apenas liberou seus próprios feromônios, cobrindo e impregnando o ômega com ele, vendo-o reagir bem, suspirando cansado, relaxando o corpo na cama.

- Ele... - começou a murmurar - aquele alfa fez isso... - seu lobo estava cego pelo ódio, não reconhecendo Jungsu como o próprio pai.

- N-não - conseguiu segurar na mão do lúpus, fazendo com que ele olhasse para si.- eu estou bem. Fique comigo, por favor - soluçou, fechando os olhos um pouco. Não poderia deixar que o alfa perdesse o controle e fosse atrás do próprio pai. Ele não estava na razão dele - fique aqui - sussurrou baixinho, sabendo que San conseguiria escutar perfeitamente bem.

- Ficar com... meu ômega - escutou ele dizer perdido para si próprio. Apenas assentiu com a cabeça, para senti-lo subir na cama e deitar atrás de si, agarrando-o, soltando mais de seus feromônios.
O lúpus enterrou o rosto no pescoço do ômega, beijando a pele quente e branquinha. Puxando para si o corpo menor que o seu, rodeando os braços na cintura fina dele.
Fechava os olhos, aspirando o cheirinho dele, sentindo sua raiva diminuir aos pouquinhos, suspirando pesadamente. Estava quase dormindo. E Wooyoung não estava diferente, sentindo-se seguro daquela forma, com o alfa abraçando-o por trás, respirando em sua nuca.
Deixou-se dormir, entregando-se ao sono naquele fim de tarde.

[...]

Todos estavam tensos, esperando na sala de estar. Enquanto San e Wooyoung permaneceram no quarto juntos, Jungsu ligou para Kim Song Mingi, com a ajuda de Seonghwa.
Sentados no sofá, Jongho olhava acanhado para os lados, imaginando a briga séria que daria até todos entrarem em um acordo; Seonghwa agora estava com Hongjoong ao seu lado, para abraçá-lo; Yunho olhava um filme aleatório que passava na televisão para passar o tempo, com Yeosang ao seu lado, sonolento.
Jungsu andava de um lado, para o outro, nervoso.
Todos estavam nervosos. Piorou, quando ouviram bem o som de um carro estacionando em frente a entrada.
Já haviam dado a informação aos seguranças de que o veículo do Song apareceria.

O próprio lúpus abriu a porta, encontrando a figura bem vestida do Song em um terno verde escuro, e os cabelos penteados para baixo. E mesmo na pouca iluminação do início da noite, um óculos escuro enfeitava o rosto bonito.

- Mingi, obrigado por vir - reverenciou em respeito, dando-lhe espaço para entrar. O Song não disse nada, apenas sorriu ladino, seguindo para dentro da casa.

- Espero que tenham um bom motivo para chamar-me - revirou os olhos, parando em frente a visão de todos, tirando os óculos - eu estava extremamente ocupado. - passou seu olhar por todos, até chegar no ômega de cabelos vermelhos, e sorrir novamente. Notando Yunho ao lado dele, seu interesse aumentou.

- Precisamos de sua ajuda, Mingi. - Seonghwa começou a falar - temos informações de uma nova organização na Coréia.

- Então acabem com ela, oras - bufou, como se fosse o óbvio.

- Mas não sabemos quem são os envolvidos. - Jungsu continuou - apenas que querem dar um fim nas nossas famílias. Song Park e Choi.

- Então estou envolvido nisso? - perguntou a si mesmo, pensativo. Era estranho que existisse alguém louco o suficiente para acabar com as famílias principais, ainda mais com as Song Park e Choi.
Era jovem, mas possuía muito poder.

- Song - uma voz forte e grave ecoou no cômodo. Assustando os alfas, e ômegas. Hongjoong encolheu-se, assim como Yeosang, que acordou tapando as próprias orelhas, não sabendo o que estava acontecendo.

- San ? - Jungsu chamou o filho. O mais novo carregava uma áurea assustadora e densa. Seu lobo ainda estava no controle.
Enquanto estava com Wooyoung, sentiu o cheiro do Song de longe, despertando-o do sono.
Seus olhos permaneciam em dourado, em uma tonalidade forte e brilhante - desperte, meu filho. Não deixe ser dominado. -San não deu ouvidos ao pai, continuando a encarar Mingi.

- Senti seu cheiro de longe - rosnou baixo. Seus cabelos negros, bagunçados, caíam sobre seus olhos. E sua roupa social estava amassada e desarrumada - outro alfa perto do meu ômega

- S-seong - Hongjoong chamou baixinho em um sussurro. Seus ouvidos doíam, e seu lobo contorcia-se incomodado pela presença do lúpus.

Mingi permaneceu em silêncio, pensando no que fazer. Odiava declarar quando perdia algo, ainda mais para San . No entanto, era necessário naquele momento.

- Sei que ele é seu ômega. Não tentarei roubá-lo de você. Agora fique quieto - gesticulou com as mãos, revirando os olhos.
San não respondeu sobre aquilo, mas virou o rosto, diminuindo seu cheiro.
Entretanto, permanecendo com o lobo no comando.

- Conversaremos no jantar - Jungsu declarou, saindo da sala de estar.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora