Capítulo_27

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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Mingi vagou muito com seu carro pela cidade, até receber uma sugestão de onde Yunho estaria. Dirigiu o mais rápido que pôde até a boate já pouco movimentada.
Suspirou aliviado, quando avistou Yunho. O alfa estava desacordado em uma mesa, com várias garrafas e copos a sua volta. Seu rosto estava vermelho pela bebida e pelo choro, e o cabelo desgrenhado. Mingi se aproximou com cuidado, tirando a garrafa que Yunho ainda segurava na mão esquerda. Estava quase desmaiando por completo.

— Yu, estou aqui .— soltou os dedos dele da garrafa, limpando-lhe o rosto um pouco, e arrumando seu cabelo — venha. Vou levá-lo para casa — segurou nele, tentando puxá-lo, mas Yunho o empurrou com toda a força que tinha.

— Não! — gritou abafado após ter abaixado a cabeça nos próprios braços, cruzados sobre à mesa — não quero ir para casa — disse choroso, soluçando sem parar.
Não queria rever, por enquanto, San e muito menos Wooyoung. Havia desrespeitado suas ordens, e machucado seu ômega.

— Certo — deu de ombros, voltando a segurar no alfa e jogá-lo para cima dos seus ombros, começando a ouvir protestos em resmungos desconexos — pare quieto. Preciso dar um jeito em você, e falar com San.

— Não quero vê-lo! — gritou novamente, sendo colocado e prendido no cinto do carro de Mingi, que travou a porta em seguida.

— E você não irá vê-lo — entrou no carro, fechando a porta, vendo o alfa se encolher no banco, amuado e choroso. Ele segurava com força nos próprios cabelos, resmungando baixinho — vou levá-lo para minha casa, e você vai melhorar lá. Entendeu? — Yunho não respondeu, apenas tapou o rosto com as mãos, envergonhado de como estava agindo — ótimo?

A volta até sua mansão foi silenciosa, até que quando o carro parou, Yunho agiu, praticamente, como uma criança. Soltou o cinto do carro e entrou na mansão, sem olhar para trás, escondendo-se em um dos muitos quartos que aquela enorme residência possuía.
Mingi deu uma risadinha, saindo do carro e entrando dentro de casa, despreocupado.
Deu boa noite aos empregados, que responderam igualmente gentis, e seguiu o cheiro do alfa.
Não foi difícil encontrá-lo. Embora fosse um alfa, Yunho, para si, possuía um cheiro doce e fácil de distinguir.
Era menta, com toque de chocolate. Dava água na boca, mas não poderia dizer isso ao alfa na cara.
Na verdade, poderia sim. E, faria.

— Yu ? — entrou no quarto em que ele estava, vendo-o em cima da cama, encolhidinho debaixo das cobertas — sou bem paciente, quando eu quero — começou a tirar seu paletó, deixando-o em cima de uma cadeira — mas você tem sido muito desobediente — rosnou, vendo o alfa destapar apenas o rosto, para vê-lo. Yunho tinha as sobrancelhas franzidas e um biquinho nos lábios rosados.

— Você não manda em mim — resmungou.
Mingi deu um sorrisinho de lado.

— Mas está na minha casa, e recebendo sempre a minha ajuda — deu de ombros, abrindo sua camiseta de botões em lentidão, sentindo os olhinhos do outro em sua pele exposta — Yunho, eu gosto de você — soou rouco, aproximando-se da cama — e adoraria tê-lo para mim — tirou as cobertas, para puxar o alfa pelos pés e encaixar-se no meio de suas pernas.
Yunho soltou o ar sôfrego pelo ato repentino, sentindo o membro coberto do Song roçar em sua virilha.

— N-não pos- — seus lábios foram tomados pelo alfa em um beijo rápido e necessitado. As mãos dele seguravam seus pulsos ao lado de sua cabeça — M-min... espera…

— Farei de você meu ômega, Yu — mordiscou o pescoço pálido do Jeong, sentindo-o tremer debaixo de si.

— E-eu não sou u-um — choramingou.

— Isso não é problema — sorriu, soltando o alfa para secar as lágrimas que acumulavam nos olhos dele. Yunho segurou em seus pulsos, fazendo-o permanecer com as mãos em suas bochechas.

— D-dói tanto — soluçou, voltando a pensar em Yeosang. Sentia seu coração quebrado. Pequenino em seu peito.
Mingi o abraçou com firmeza. Enquanto estava sentado sobre os calcanhares, puxou Yunho até estar em seus braços.

— Ele gosta de você — sussurrou, sentindo o alfa parar de chorar, para escutá-lo — e eu também. Por isso, tomarei você primeiro para mim — deitou o Jeong novamente na cama, vendo seu rosto vermelho e corado. Os olhos estavam quase fechados e a respiração calma — sou bastante ciumento…—Mingi começou a despir ambos, notando o alfa quieto, não fazendo protestos. Quando subiu o olhar para ele novamente, enquanto estava prestes a tirar sua última peça de roupa — a cueca — viu ele desviar o olhar, envergonhado, tapando o rosto com os braços.

Deu uma risadinha, subindo o rosto até o dele, para deixar um beijinho no queixo trêmulo.
Yunho foi destapando o rosto aos pouquinhos, conforme os carinhos do Song subiam uma trilha até seus lábios, e desciam novamente até seu pescoço, onde deixava mordiscadas leves.

— M-min — Yunho agarrou-se a ele quando sentiu o Song chupar sua pele para dentro dos lábios, marcando-a em roxo. Soltou o ar sôfrego quando o alfa beijou onde havia chupado, voltando sua trilha de beijos até seus lábios.

— Eu quero transar com você, Yunho — disse sério, tirando alguns fios de cabelo do rosto do alfa, vendo os olhinhos fecharem — você me permite? — aproximou seu peito do dele, usando os braços como apoio na cama.
Yoongi engoliu em seco, nervoso. Fechou os olhos para respondê-lo.

— S-sim — soltou em um sussurro.

[...]

Era tarde da noite quando alguém começou a bater sem cessar na grande porta de entrada da mansão Choi .
Todos dormiam, até os noivos. San embora estivesse entregue ao seu ômega, e Wooyoung não estava diferente, sabia que ele não sentia-se pronto para um próximo passo. Deixaria que ele decidisse quando fariam algo. Demoraria o quanto fosse preciso.
Um dos empregados acordou com as batidas fortes na porta, decidido em ver quem era e não perturbar o sono dos seus senhores.
Recebia muito bem para aquilo, afinal. Não era nada.

— Sim? — o ômega abriu a porta, vendo um alfa desconhecido, mas com o rosto familiar ao noivo do primogênito Choi.

— Preciso falar com Choi San e Jung Wooyoung.

— E, quem seria você? Meus senhores estão dormindo — o menor fez menção em fechar a porta, mas o alfa fez força contra ela, fazendo com que o ômega caísse no chão e a porta batesse contra a parede ao lado.

— Pouco me importa, ômega imundo — rosnou, entrando na mansão. O garoto se arrastou até a parede, evitando o alfa. Seu cheiro era intenso e incômodo — quero falar com meu sobrinho e... querido genro — disse, criando um sorriso travesso e cheio de segundas intenções no rosto.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora