Capítulo_14

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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Wooyoung precisava ficar paradinho, enquanto betas e alguns ômegas mediam seu corpo inteiro.
No entanto, era bem difícil para alguém sensível a toques, acabando por desalinhar o corpo e acabar por rir um pouquinho.
Eles olhavam seriamente para Wooyoung quando isso acontecia, mas não ousavam dizer nada, reclamar ou repreendê-lo. Afinal, ele era um Choi, e o próprio primogênito era seu futuro marido. Esse que ria das reações do ômega, com um sorriso leve no rosto.
Seu lobo interior, uma fera de pelagem negra e indomável, podendo ser bem maior que um ser humano, estava calmo e deitado, vendo o pequeno ser se divertir com coisas simples. Como descobrir que existiam lojas específicas para tudo. No caso, smokings. Acabando por ficar com uma cara de espanto e surpresa por um tempo. Animar-se com as vestimentas para amostra, e os acessórios nos pulsos dos alfaiates onde guardavam alfinetes.
Parecia uma lojinha mágica. Porém, San não deixou de avisá-lo para que Wooyoung não ficasse tocando em tudo, atrapalhando quem estivesse trabalhando, para, num possível talvez, não machucar-se.
Odiaria ver o ômega choroso, e seu pai irritado.
Então, seria liberal, mas deixando claro algumas regras para evitar acidentes.

— Senhor? — uma ômega chamou pelo lúpus. Ela media o quadril de Wooyoung.

— Diga — sua cara ficou séria rapidamente. Era assustador. Mas teriam de ser profissionais. Um Choi estava em sua loja com seu ômega.

— Finalizamos as medidas. Podemos prosseguir para o design do smoking. — levantou-se, pegando a prancheta com os dados de tamanho de cada parte do corpo de Wooyoung. Fora uma luta com suas reações e gargalhadas — como cores
Os olhos de Wooyoung brilharam, direcionando-se ao lúpus em puro êxtase e animação. Um sorriso grande crescia em seus lábios.

— Não esqueça que ele será para o casamento, Wooyoung. — San lembrou-o, sem parecer querer ser rude, ou algo assim. Deixaria aquela escolha com o ômega.
O menor apenas assentiu rapidamente.

— Quero branco!
Até que foi fácil.

— Perfeito — a ômega disse — faremos o rascunho. Por favor, aguardem um momento — finalizou, saindo.

— Branco, né? — estendeu uma mão à Wooyoung para puxá-lo para fora do pedestal onde estava. Sem querer, ele acabou por bater-se contra seu peito. Mas não fora nem um pouco incômodo. E Wooyoung ficou vermelhinho.

— E-eu li em um livro — foi distanciar-se do lúpus, mas ele rodeou sua cintura com leveza para mantê-lo perto — o ômega usava branco. E eu quero também — disse em um certo muxoxo. Tinha medo de que San dissesse não.

— Então será branco — foi até um sofá disponível para clientes, levando Wooyoung a sentar-se em seu colo. Com uma perna em cada lado do seu quadril. Não importava-se com os olhos alheios. Estava em seu próprio mundo e não queria sair — se é o que você quer. O que é importante aqui, lembra? — faria aquele ômega ser mais forte e independente. Seria um Choi , afinal. Além de dar-lhe privilégios, deixaria-o explorar a si mesmo e aprender a dizer o que queria.
Como seu pai havia dito, Wooyoung não seria um refém ali, e sim seu marido. O faria forte.
Um sorrisinho cresceu em Wooyoung novamente, que assentiu envergonhado.

— Lembro — um biquinho formou-se em seus lábios.
Começou a brincar distraidamente com os botões da camisa do alfa, não percebendo o quanto ele olhava para si intensamente. Seu lobo não estava diferente, com suas orbes douradas brilhando de sua face bestial.

— Quer tirá-la? — riu com a reação de  Wooyoung, que foi arregalar os olhos, ficar extremamente vermelho e congelar. Riu um pouco mais alto dessa vez — ei — foi cortado por sua própria risada. Que já fazia efeito em Wooyoung, que começava a rir também — calma, não precisa ficar tenso.

— Isso foi uma piada, não é? — olhou curioso para San , que teve de pensar o que iria responder.

— Em parte — deu de ombros.

— Oh céus

[...]

Seonghwa levou a si mesmo contra a parede mais próxima, assustando Hongjoong que não entendera o motivo. O ômega estava apenas tentando fazê-lo marcá-lo.
O Park mais velho lutava internamente contra seu lobo, tentando a todo custo, não deixá-lo dominar sua consciência. Ele sussurrava ameaças e palavras maliciosas para Hongjoong, que felizmente não poderia escutar.
Seria total falta de respeito, além de ser vergonhoso tratar o ômega daquela forma, mesmo que de certa forma fossem instintos naturais de Alfas e Ômegas.

— H-hongjoong — Seonghwa mordia a própria mão, sentindo seus caninos rasgarem suas gengivas, seu lobo arranhando-o e sua resistência contra ele cada vez menor — saia daqui, por favor — gemeu de dor, caindo de joelhos no chão. Hongjoong estava assustado, não conseguia mexer um músculo, ainda sentado no sofá, em choque por ver o alfa daquela forma.
No entanto, um cheiro diferente em Seonghwa começou a pairar ao seu redor. Era seu Lúpus. Atraindo Hongjoong, e fazendo sua Luna compreender o que acontecia.

— Alfa — Hongjoong chamou-o em um chamado manhoso, fazendo-o levantar o olhar. O ômega finalmente conseguiu ver os olhos do alfa, encontrando ali orbes douradas, dando-o a certeza de que estava na presença de um Alfa Lúpus. Hongjoong conseguiu coragem para levantar-se e andar até Seonghwa, vendo-o tentar recuar, mas sem sucesso, já que estava contra uma parede. Então, acabou sentado.

— Não se aproxime! — Seonghwa gritou alto. No entanto, mesmo que aquilo doesse em Hongjoong, ele não afastou-se, continuando a aproximar-se até que pôde ajoelhar-se de frente para Seonghwa.

— Eu não vou fugir de você. — segurou o rosto dele com ambas as mãos — muito menos do seu lobo.

— E-eu sou um Lúpus, Joong — Seonghwa choramingou — não quero machucá-lo — era agonizante escutar seu lobo soltar murmúrios em sua consciência.

— E você não vai. Confio em você — Hongjoong selou seus lábios em um encostar nos de Seonghwa, que ofegou. Junto de si, seu lobo sorriu.
Era um Lúpus forte e dominante, não abaixava a cabeça para ninguém, e era fortemente escondido por Seonghwa há anos, mas naquele momento, o alfa descuidou-se e o liberou, deixando-o que sentisse junto de si, o ômega amá-los.
Hongjoong estava confiando em Seonghwa, e em seu Lúpus. Assim como sua Luna, que olhou serena e contente para o Lúpus de pelagem marrom escuro, que brilhava suas orbes douradas para si.

— Obrigado, Hongjoong. — Seonghwa suspirou, agarrando a cintura do ômega, deitando seu rosto na curvatura do pescoço dele. Seu Lúpus estava calmo enquanto admirava Hongjoong e sua Luna, deixando de lado tudo que havia pensado de mau.
O ômega estava dando-o uma chance. Não havia fugido, e sim desafiado a si mesmo e aceitado o Lúpus. Era um ômega digno, corajoso e muito forte.
Era um lobo assustador, mas teria de conquistar aquele adorável ser que Seonghwa já amava tanto.
"Marque-o logo, Seonghwa. Quero ele como nosso ômega!" — resmungou.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora