Capítulo_15

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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Após alguns esboços e rascunhos, a base de um Terno cobria Wooyoung, que olhava com admiração e brilho nos olhos para o grande espelho. Embora não pudesse mexer-se tanto por conta dos alfinetes e costuras fracas para manter os tecidos juntos, ele estava feliz e muito contente.
Estava sentindo-se bonito. Um belo noivo, como nos livros que lia quando criança.
San não estava diferente, contendo um sorriso leve nos lábios, ao ver o ômega tão sentimental e animado com cada pequeno detalhe.
Imaginava como ele reagiria ao receber seu anel de noivado e, no dia do casamento, a aliança oficial.

— Gostou dele? — perguntou vendo Wooyoung olhando para seu reflexo. Como sabia bem, e aprendido a gostar em pouquíssimo tempo, o ômega estava corando de orelha a orelha.

— Eu adorei! — não conseguia conter sua felicidade, e não via razão para tal coisa. Sorriria o quanto quisesse, riria e até daria pulinhos no lugar. Não seguraria-se. Bem, em parte sim, para não estragar a roupa ainda sendo feita.

— Ótimo

— Senhor — a mesma ômega de anteriormente apareceu. Concluiu que ela comandaria tudo. Era um pouco irritante pelo cheiro doce e enjoativo que exalava dela. San olhou sem ânimo — apertaremos um pouco o terno e ele estará pronto para a fase final onde será terminado — queria muito responder de qualquer jeito, mas não iria acabar com a felicidade do seu ômega.

— Claro, façam isso. Temos algo mais para fazer. — deu espaço para que os ômegas e betas voltassem a mexer no Terno. Logo, Wooyoung já usava novamente suas roupas em que chegara na loja.
Ele voltou correndo para o pedestal, para olhar-se no espelho uma última vez.
Antes de ser dado a família Choi , ele evitava ver seu reflexo, ou usar roupas mais bonitas, e passar maquiagens. Sempre recebendo comentários maldosos de seus familiares e conhecidos.
E Choi San , mesmo que tivesse deixado bem claro seu desgosto inicial, não havia comentado nada.
Não havia xingado-o, ou falado mal. Até o momento, estava ajudando-o e demonstrando-se cuidadoso consigo.

— Gosta do espelho? — San apareceu na sua frente, estendendo sua mão esquerda para que segurasse.

— Do reflexo — disse baixinho, deixando ser guiado pela mão do lúpus. Choi segurou Wooyoung contra seu peito, mais perto do espelho — não estou acostumado em olhar para meu rosto — olhava atentamente para seu rosto, analisando cada detalhe que nunca havia reparado. Em momento algum, viu os defeitos que tanto diziam existir.

— Não há defeitos. Vê? — levou sua mão direita até a bochecha dele, para acariciar com leveza, enquanto a outra segurava na cintura fina e marcada — cada pedacinho seu — Choi deslizava a pontinha de seu dedo indicador pelo rosto corado — é lindo. Não deixe que digam o contrário nunca mais — olhando para o espelho, notou o brilho dourado em seus olhos novamente, mas não se importou — você será um Choi , use esse sobrenome ao seu favor.

— Eu seria capaz? — pareceu perdido em pensamentos ao que seus olhos se encontravam com as orbes douradas do lúpus pelo reflexo. San lançou um olhar um pouco confuso, para que Wooyoung continuasse sua fala — serei capaz de fazer parte de tudo isso? Receber seu sobrenome, posses e... conceber herdeiros — baixou o olhar, envergonhado.

— Wooyoung — San sussurrou baixinho perto da orelha dele — você é capaz de fazer o que quiser. Possuir esse sobrenome, meus dotes e gerar filhotes, será apenas detalhe. Isso não definirá quem você é como ômega, ou, um ser humano. Não esqueça disso. O importante é quem você é por dentro. E sei que há alguém muito forte aí.

— Obrigado por confiar em mim — soluçou. Choi soltou um pouco de seus feromônios, acalmando-o e fazendo com que as orbes do ômega começassem a ficar roxas. Sua Luna começava a querer confiar em seu lobo.

— Não agradeça — sorriu — vamos. Precisamos ir agora .— virou Wooyoung de frente para si, deixando um selar em sua testa — temos que fazer algo importante.

— E aí podemos comer? — fez um biquinho manhoso.

— Claro — riu da manipulação barata do menor. Era engraçado, mas aquela carinha faria facilmente Choi San ceder para Jung Wooyoung qualquer coisa que quisesse.

[...]

Yunho fazia seu melhor para cozinhar algo sem queimar uma mínima parcela da comida, deixar cair no chão, ou outro fim trágico.
O alfa estava concentrado no que fazia, quando escutou seu telefone tocar. Yeosang estava ainda na cama, cansado.

— Sim? — atendeu a ligação sem importar-se com o nome na tela.

— Ah, como é bom escutar sua voz, Jeong — sabia bem de quem era aquela voz, mas, por que querer ligar para si?

— Mingi, que desprazer escutar sua linda voz — rolou os olhos.

— Tenho saudades de você também, mas não é com esse propósito que liguei.

— Diga logo, para que eu possa desligar na sua cara — murmurou irritado. Estava muito desconfiado.

— Jung Wooyoung.— iria desligar, mas queria saber primeiro as intenções do alfa — tenho interesse em trazê-lo para a família Song. Ele é bonito, manipulável e dará belos filhotes com alguém como eu.

— Alguém como você? — conseguiu finalizar a refeição, levando-a até à mesa de jantar — não brinque comigo. Aliás, o que eu tenho haver com seu plano diabólico e obviamente idiota?

— Acha ele ruim? — sua voz pareceu desentendida, mas era óbvio seu teatro.

— Wooyoung foi moeda de troca, e San precisa de filhos. É a situação mais esquisita e perfeita do mundo — riu um pouquinho — Então, por que ele daria o ômega para você?

— Dar? — Yunho cerrou os olhos — Meu querido Jeong, sei que San não daria o Jung para mim, mas sendo um Song, eu tenho meus meios.

— E quais seriam? — riu soprado, enquanto com cuidado, arrumava os talheres à mesa. Acreditava que o Song não seria melhor que um Choi .

— Tenho informações sobre Kang Yeosang. Um belo ômega bem solidário com crianças.— arfou surpreso, sentindo seu coração bater mais rápido. O ômega estava em perigo. Ele teria-o nas mãos — na verdade, eu sei tudo sobre ele e, caso não queira que algo aconteça, você fará algo por mim

— E o que é? — sua voz saiu irritada, baixa e rouca. Seus punhos fecharam-se contra a pedra de granito da mesa.

— Então, ao que me parece, temos um acordo?

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora