Capítulo_08

1.8K 230 34
                                    

Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

──────⊹⊱✫⊰⊹──────

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

──────⊹⊱✫⊰⊹──────

Carros luxuosos entravam pelo portão, estacionando próximos a entrada principal da mansão. Alfas e ômegas de classes sociais altas, presentes para conhecer o futuro noivo de Choi San , e parabenizá-lo pelo casamento.
Wooyoung estava no quarto, junto de Hongjoong, se vestindo. Olhava encantado para si mesmo, no reflexo do espelho. Ele usava um terno cinza, maquiagem simples e cabelo penteado em um topete para o lado.
Seus dedinhos usavam anéis grandes e pesados, pulseiras finas e delicadas em seus pulsos, assim como os colares em seu pescoço.
Estrategicamente, seu dedo anelar, em que o anel de noivado seria colocado, estava vazio de acessórios. A empregada insistiu que seria o certo.

Hongjoong não estava diferente, usando cinza em um tom mais escuro, cabelos azuis escuros penteados para trás em um mullet, e acessórios em prata brilhantes.
Sorriam bobos um para o outro, quando uma empregada apareceu. Era Jisoo, uma beta meiga e gentil.

- Senhor?

- Ah, Jisoo! - correu até a beta, para abraçá-la - veja! O terno ficou lindo - deu saltinhos no lugar.

- Está muito belo, senhor - sorriu, alisando o terno - vim avisá-los que está na hora! Jungsu o espera para levá-lo até os convidados e entregar sua mão a San , que lhe fará companhia no resto da festa. -
Congelou. Iria conhecer o lúpus a qual iria casar e ter filhotes. Estava nervoso demais. Seus dedos tremiam.
E, estava tentando esconder o que sentia, com um belo sorriso nos lábios.
Mas Hongjoong percebeu, segurando em sua mão.

- Vai ficar tudo bem, Wooyoung - o encorajou - quando precisar, estarei lá.

- Obrigado, Joong - apertou a mão do ômega, assentindo que poderiam ir.
No início da escada, estava Jungsu, em um terno preto, o esperando.

- Vejo que estão prontos - estendeu uma mão para Wooyoung, que olhou acanhado, mas segurou. O lúpus deixou um carinho com o dedão, sorrindo - não se preocupe, pequeno ômega - beijou a bochecha dele, arrancando-lhe uma risadinha - dará tudo certo. Estarei vigiando vocês.

Assentiu, para virarem em direção às escadas, e começarem a descer os degraus.
A grande sala de estar, agora estava vazia, com apenas algumas mesas com comidas e bebidas, além dos muitos convidados presentes no cômodo amplo.
Wooyoung ficou nervoso e um pouco incomodado, ao chegar no fim da escada com Jungsu, e muitos pares de olhos pararam em si. Todos estavam bem vestidos, com maquiagens pesadas e brilhosas. Cheiros fortes e doces pairavam pelo ar, o sufocando.

- Parabenizem e cumprimentem Jung Wooyoung, futuro marido de meu filho! - Jungsu disse alto. San chegou ao seu lado, lhe causando calafrios. Era notável o cheiro forte de bebida. Igual ao seu pai e tio.
O lúpus, então, entregou sua pequena mão ao Choi mais novo, que nem sequer o olhou, apenas enroscou seus dedos frios nos dele.
Antes de deixá-los sozinhos, Jungsu se aproximou de San , para sussurrar: - se comporte, e marque direito seu território como um Choi. -San não entendeu, fazendo uma careta confusa.

- A família Song Park está aqui, muito curiosa sobre Wooyoung. -San cerrou os olhos, enquanto uma irritação subia por todo seu corpo. Olhou um pouco ao redor, encontrando Song Mingi, um dos herdeiros da família Song Park, apertando a mão do ômega mais firmemente contra a sua. Sentiu seu lobo rosnar para o outro alfa, enquanto via os olhos do Song percorrerem em Wooyoung, em descrição.

- N-não aperte t-tanto - escutou uma voz baixinha e dolorida. Estava tão concentrado no Song, e irritado, que não percebeu estar machucando Wooyoung. Tirou a pressão de sua mão, escutando um suspiro aliviado.

- Não saia de perto de mim - murmurou, finalmente olhando para os olhos escuros do garoto, que o fitava com muita atenção, assentindo com o dito.
O guiou por meio de todas aquelas pessoas, parando vez ou outra, para receber elogios, parabéns ou piadinhas de mal gosto ao ômega, pela sua classificação.
Obviamente, eram feitas por alfas.

- Aguentará dar-lhe alfas? - Gohae, um alfa, fez uma piada para os convidados que estavam ao seu redor, rindo exageradamente - lúpus com toda certeza que não!- San olhou com cara feia, levando sua mão até a cintura de Wooyoung, segurando com firmeza.

- Creio que meu ômega será capaz - deu de ombros. Seu lobo estava irado com os comentários que escutava naquela festa - diferente de suas muitas esposas, Gohae - riu presunçoso, puxando Wooyoung para longe daquelas pessoas, que começaram a rir de seu comentário.

- Eu não sei. - Wooyoung sussurrou baixinho para San , que conseguiu escutar, parando de caminhar.

- Como?

- Não tenho certeza se posso gerar um lúpus - olhou para baixo, sentindo seus olhos úmidos.
Então sentiu seu corpo ser agarrado em um abraço por San , que o escondeu em seu peito.

- Meu pai, e nem mesmo eu, estamos obrigando você a ter lúpus, okay? - olhou nos olhinhos úmidos dele, que assentiu envergonhado - ele apenas quer uma família maior, e netos.

- Obrigado - o abraçou novamente, sentindo-o corresponder.
San não era tão ruim assim.

- Quer uma bebida? - limpou algumas lágrimas que haviam escapado.
Wooyoung apenas concordou com a cabeça, recebendo um sorrisinho de canto do lúpus. Choi o deixou em um cantinho, para ir atrás de bebidas leves para tomar com o ômega, já que ainda se recuperava da bebedeira anterior.
O ômega continuou parado no mesmo lugar em que San o deixou, para esperar, até que sentiu uma presença atrás de si, e um cheiro forte adentrar suas narinas.

- Ora, ora - uma voz firme e muito bonita, com uma pequena rouquidão entrou em contato com seus ouvidos. Wooyoung virou-se aos pouquinhos, com medo - o ômega da família Choi - era Song Mingi, irmão do alfa que Hongjoong disse gostar - é um prazer conhecê-lo - sorriu ladino, estendendo a mão para o menor, que acanhado, segurou, tendo ela puxada.
Mingi raspou suas presas no pulso branquinho e delicado de Wooyoung, que se encolheu pela fricção em sua pele - seu cheiro é maravilhoso.

- P-pare - pediu assustado. No entanto o Song apenas o puxou pelo braço, fazendo com que seu corpo fosse contra o do alfa, que mantinha um sorriso divertido nos lábios.

- Faça-me companhia, ômega.

- Ele disse pare - a voz de San veio de trás do Song, que revirou os olhos, e soltou Wooyoung, que deu passos para trás.

- Não seja chato, San. - resmungou - estava apenas cumprimentando esse belo ômega - seu sorriso transmitia suas más intenções ao ômega, para o lúpus, que rosnou.

San fez a volta pelo alfa, para ficar entre ele e Wooyoung, o escondendo com suas costas.

- Desejo que fique longe dele - apertou as taças de champanhe em suas mãos. Seus músculos tencionaram, e seu maxilar travou, enquanto encarava o Song. San sentiu Wooyoung segurar em si, por trás, pela roupa. Seu cheiro denunciava o quanto assustado estava com a presença do Song. Ser territorial, teria de ser a solução com Mingi, um alfa deveras persistente quando queria algo - ele é meu, Mingi. -
Porém, o sorrisinho de Mingi não sumiu.

- Não sinto seu cheiro nele. Muito menos vejo uma marca. - Seu lobo uivou, arranhando suas paredes internas. San lutou para que seus olhos não mudassem de cor, transmitindo a irritação de seu lobo.
Apenas pôs um sorriso nos lábios, desafiando a confiança do Song, puxando Wooyoung até estar ao seu lado e segurar na mão dele.

- Não seja por isso, Mingi.

──────⊹⊱✫⊰⊹──────

Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora