Capítulo_05

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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Wooyoung ficou horas no carro, na estrada, em viagem. Já conversou com o motorista, com o passageiro ao lado, e Jongho. Nada o entretia por muito tempo.
Já era 4h da madrugada, estava cansado. Aos pouquinhos, criou coragem para deitar a cabeça no colo de Jongho, dormindo ali mesmo. O alfa, afagou os cabelos loiros, colocando o casaco que usava em cima do ômega, para melhorar o sono dele. Fazia muito frio, e os ômegas tendiam ser fracos ao frio.

— Estamos chegando? — perguntou ao motorista. Junto do carro deles, havia mais dois atrás, com seguranças, e um caminhão preto para o carregamento das mobílias — ele está muito cansado.

— Quase, Jongho. — o motorista, Jongdae, suspirou. Também estava cansado, já dirigia há um tempo, de Busan com o destino sendo Seoul — irá dormir também?

— Não — riu — sou profissional, devo cuidar de Wooyoung até chegarmos.

— Não sei dizer se esse garoto é sortudo, ou muitíssimo azarado — Jongdae soltou, vendo uma careta se formar em Jongho, pelo retrovisor.

— Posso saber o por quê? — arqueou uma sobrancelha.

— Sortudo, tendo como companheiro um Choi, ou azarado por ter como companheiro um Choi.— riu, se divertindo pelo dito e achando muita graça da piada que fizera.

— Idiota — riu também, vendo o ômega se encolher ainda mais. Tirou o cinto, para que ele ficasse mais confortável. Jongdae, percebendo, diminuiu a velocidade do carro.

— Não, agora é sério — pirangueou — San transmite ser todo mau e tals, mas é legal com a gente. E esse ômega, agora, vai ser todo paparicado por ele e pelo Jungsu.

— Realmente, você está certo. — suspirou — foi idiota da parte do tio dele,simplesmente vendê-lo por sua própria vida, mas agora vai ser diferente pra ele...

— Diferente, você diz — riu novamente — ser companheiro de um mafioso, dar herdeiros a Choi San , e netos a Choi Jungsu.

— Eu li tudo sobre ele antes de recebê-lo em Busan — revelou ao amigo — o pai dele possuía planos de vendê-lo em um mercado clandestino e sua mãe é uma covarde que fingia não saber desse plano. Foi então que o tio dele estragou tudo, dando ele por sua vida.

— Por Zeus... devo dizer, ele estará mais seguro com a família ,Choi e seu bando. — negou com a cabeça. Tudo aquilo era demais para um simples e doce ômega.
— Infelizmente, casar com San vai salvar sua vida.

— Espero que ele não seja um idiota. — riu distraído, não vendo a seriedade em Jongho enquanto velava o sono do ômega.

— Também espero — sussurrou, arrumando o casaco que cobria Wooyoung.

[...]

Com o relógio quase apontando para as 5h da manhã, a mansão já acordava, San se arrumava como diariamente, e seu pai, Jungsu, se preparava para receber o ômega. Havia sido informado que o carro já havia passado da entrada que dava início a grande cidade. Então, se pôs a se arrumar e colocar um terno formal negro, penteando os cabelos em degradê em preto e branco, para trás, calçando seus melhores calçados. Queria ficar apresentável e parecer alguém poderoso ao ômega, além de convidativo.
Não sabia do que ele gostava, mas perguntaria, e conversaria com o mais novo o quanto pudesse.
Almejava que seu filho ficasse mais tempo com o ômega, e o conhecesse, mas o conhecia muito bem para saber que ele continuaria colocando o bando em primeiro lugar, além dos muitos bares, hotéis e casas noturnas, da cidade, em suas posses.
Quando finalmente os portões da mansão se abriram para o carro preto em que Wooyoung estava entrar, Jungsu já mandava os criados prepararem tudo, enquanto ele próprio se dirigia até a entrada da casa, para receber o ômega.
Ele estaria cansado da viagem, era um fato, então seria uma breve conversa, mas estava mais que ansioso para conhecer o menino.

— Jung Wooyoung está aqui — um mordomo disse, antes que abrisse as duas portas da entrada, dando ao lúpus, a visão do ômega. Seu coração pareceu se derreter, e seu peito ficou quentinho com o que viu.
Wooyoung tinha seus olhinhos inchados de sono, além dos cabelos bagunçados e bochechas vermelhas.
Ele era mais adorável do que imaginava.

— Seja muito bem vindo a mansão principal Choi.— Jungsu se aproximou, para cumprimentar Wooyoung. Curvou-se brevemente, para alcançar uma das mãozinhas do ômega, e deixar um selar carinhoso na pele quentinha. Notou as bochechas avermelharem ainda mais, e um sorrisinho envergonhado brotar nos lábios cheinhos.
Estava sendo muito bem recebido por aquele estranho alfa.

— Obrigado, senhor — curvou um pouco a cabeça para o lúpus, que sorriu, e o puxou para um abraço apertado.

— Deixe as formalidades, Wooyoung. — sentiu o garoto abraçá-lo de volta, mesmo que acanhado — serei seu sogro. Chame-me de Jungsu, sim? — separou um pouco o abraço, para bagunçar ainda mais os cabelos loirinhos do ômega.
O garoto era lindo, de olhinhos pequenos e claros, de cabelos loiros e um sorriso maravilhoso. Já imaginava a doçura e beleza dos netos que teria daquele ômega com o próprio filho. Ômegas, ou alfas, os amaria com todo o coração.

— Certo, Jungsu! — sorriu para o lúpus. Sentia-se acolhido com o mais velho, que o olhava com doçura, gentileza e respeito.
Já havia recebido muitos olhares na vida, na rua ou na escola em que estudava, e nada se comparava aos de Choi Jungsu, que parecia querer abraçá-lo e nunca mais soltar.

— Venha, vamos tomar um café da manhã, conversar um pouquinho e depois deixo você dormir — riu anasalado, vendo Wooyoung assentir, começando a segui-lo até uma grande e espaçosa sala de estar.
Jongho logo atrás, começava seu novo posto dado por San : ser o segurança e companhia particular do ômega, para protegê-lo.
Wooyoung olhava tudo ao redor, encantado. Havia uma televisão enorme na parede, com uma lareira logo abaixo. Grandes sofás e poltronas, mesinha de centro, um piano, e estante repleta de livros.
Imaginava se teria mais coisas pela mansão.
E tinha, sim. E claramente, ele iria explorar tudo, o quanto pudesse e conseguisse.
O lúpus notou o olhar do ômega nos livros, sorrindo com isso.

— Gosta de ler? — serviu o garoto com achocolatado, ao invés do café preto que tomaria, dispensando um criado que esperava para servi-los.

— Eu adoro! — respondeu animado — Jongho me mostrou um livro e eu amei! — seu jeitinho infantil de falar era fofo.

— Ah, espero que nossa biblioteca possa ser útil então.— riu soprado, vendo Wooyoung pegar alguns pãezinhos para comer, bem acanhado e envergonhado — poderá ler o quanto quiser.

— Posso? — seus olhos brilhavam para o lúpus, que não parava de sorrir. Aquele garoto era precioso.

— Mas é claro! Será toda sua, pequeno ômega.

Sorriu novamente para o lúpus, sentindo-se cada vez mais à vontade. Comeu, e conversou com o alfa por um tempo, escutando histórias da família dele, e contando um pouquinho sobre si próprio.
Não gostava de falar sobre ele mesmo, mas o lúpus parecia escutá-lo atentamente e com curiosidade.
Já ficava cada vez mais cansado, indo para trás no sofá, até encostar as costas no estofado macio. O lúpus mandara recolherem tudo, e pedindo por uma manta quente, cobrindo o menor.

San descia as escadas no mesmo momento, mas não houve tempo de falar com o ômega, pois ele já dormia profundamente, deitado no sofá, com a cabeça sobre as coxas do Choi mais velho, que acariciava sua cabeça.

— Ele é lindo, meu filho — Jungsu suspirou contente — fico feliz que case com ele
San apenas concordou com a cabeça, para se sentar ao lado do pai, e escutar o que ele havia conversado com Wooyoung.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora