Capítulo_17

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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— O que tanto queria falar sobre aquele tonto? — San perguntou a Yunho enquanto adentrava a sala de estar junto de Wooyoung. Estranhou o cheirinho doce no alfa, mas não disse nada — meu passeio com Wooyoung estava bom. — Wooyoung resmungou baixinho, envergonhado, indo até o sofá para sentar-se.

— Mas é algo importante! — falou alto, parecendo bem desesperado. Sentado ao seu lado, no sofá, estava Yeosang dormindo, encolhido. Fazia horas que estavam na mansão esperando pelo Choi .

— Quem é? — San soou bem confuso, olhando novamente para Yunho, arqueando uma sobrancelha, querendo respostas.

— Ele tem haver com o problema. — viu o lúpus fazer uma careta, desinteressado — e Wooyoung também! — falou mais baixo. O que não adiantou muito, pois o ômega levou o olhar até ele e San , preocupado. O lúpus notou, suspirando, para caminhar até Wooyoung e segurar em seu rosto com delicadeza.

— Vá na cozinha e peça o que quiser para comer.— afagou as bochechas rubras e cheinhas — não conseguimos ir comer antes de voltar. Deve estar com fome.

— Mas e você? E-eu quero escutar .— segurou nas mãos do lúpus, olhando suplicante.
San não queria que Wooyoung escutasse a conversa se algo ruim estivesse relacionado no meio.
Era bom vê-lo dizer o que queria, mas aquilo estava fora de cogitação.

— Wooyoung — teria de usar autoridade, mesmo que odiasse fazê-lo com o ômega — seu alfa quer que você vá comer, certo? — aproximou seu rosto do dele, enquanto suas mãos iam até às orelhas igualmente vermelhas como as bochechas, afagando-as — estou mandando.

Wooyoung fez biquinho com os lábios, mas foi inútil. No final, baixando o olhar, assentiu com a cabeça para o Choi , que sorriu.
San sentia-se bem com o ômega, gostava de sua companhia. Naquela tarde, além dele comportar-se direitinho, tinha bons gostos, e sua inexperiência com coisas simples fazia-o ter uma reação engraçada com tudo.
Entendia que, talvez, o motivo fosse que sua família tivesse sido muito dura com ele.

— Obrigado por entender. Te encontro depois. — beijou a testa dele, para seguir com Yunho até sua sala.

Wooyoung  bufou frustado, escorregando até deitar de mal jeito pelo estofado no sofá. Estava obviamente curioso sobre o que Yunho falaria com San , mas o próprio não quis que ele soubesse.
Tinha escutado muito bem seu nome.
Desanimado, criou forças para levantar-se, e andou até a cozinha, ignorando o fato de que um ômega desconhecido estivesse dormindo ali.
No entanto, seu sorriso foi instantâneo, e uma gargalhada surgiu ao ver Jongho e Hongjoong conversando.
Correu até o alfa, para abraçá-lo, sendo correspondido, fazendo o mesmo com o ômega.

— Finalmente! — deu pulinhos enquanto segurava nas mãos de Hongjoong, que sorria e ria junto dele. Jongho sentou-se em uma cadeira, achando fofo aquela interação. Era um sonho seu ter marido e filhotes. Porém, tinha seu trabalho nada conveniente para alguém com um sonho como esse.

— E como foi sua saída com o Choi ? — perguntou curioso — cadê o anel? — puxou as mãos de Wooyoung para cima, afim de encontrar uma enorme jóia no dedinho dele, entretanto, não encontrando nada. Achou que veria o ômega e ele estivesse triste, mas ao contrário do que pensou, ele mantinha seu sorrisinho — por que não tem anel?

— A gente escolheu — deu de ombros. Não queria contar o momento desconfortante que ocorreu — mas ele não quis dar agora — sentou-se junto do alfa, que servia café com biscoitos na ilha.

— Compreendo — Hongjoong deu de ombros também, rindo — ele quer fazer ser especial, awnn — manhou, juntando-se a Wooyoung e Jongho para comer, que riram de sua reação — eu também quero dizer algo que me aconteceu.

— E o que é? — olhou curioso para o ômega.

— Lembra que eu disse que gostava de um alfa? — Wooyoung assentiu — ele sente o mesmo por mim — seu sorriso cresceu, apertando suas bochechas. Olhou para suas mãos apoiadas no mármore, sentindo suas bochechas começarem a ficarem rubras — vamos casar também.

— Isso é incrível! — jogou-se contra Hongjoong, para abraçá-lo novamente e parabenizá-lo — como ele é? — deu uma risadinha, mexendo uma sobrancelha — vocês já fizeram? — arregalou os olhos. Queria tanto saber como era beijar e ter relações mais íntimas. Mesmo que não sentisse que estivesse pronto, e possuísse medo, tinha extrema curiosidade.

— Oh, bem…

[...]

San entrou primeiro em seu escritório, para dar passagem em seguida a Yunho, para que pudesse segui-lo, sentando em frente a sua mesa.

— O que é tão importante assim que envolve Wooyoung e aquele ômega? — sentou-se em sua cadeira, servindo-os com uma bebida.

— Mingi vai sequestrá-lo! — bebeu tudo de uma vez, querendo prosseguir com o que queria dizer — ele tem informações de Yeosang para que eu ajude-o com seus planos! — San permanecia com uma cara confusa, afinal, sua mente voltava ao seu passeio com Wooyoung.
Mesmo que fosse o primeiro dia juntos, já estava perfeito e isso agradava-o. A ideia do casamento e filhos, não assustava-o mais como antes. Wooyoung era agradável e fofo.

— Está escutando? — Yunho bateu a palma de sua mão na madeira, conseguindo a atenção do lúpus em si novamente.

— Desculpe, estou distraído. Mingi quer o quê?

— Ele quer Wooyoung para ele, San . Temos que aumentar a segurança! E a de Yeosang também

— Por isso aquele ômega está aqui? — ele pareceu pensativo, buscando algo na memória — ah, é o ômega que você gosta.

— É, isso — gesticulou, encostando as costas no estofado na poltrona — mas enfim, eles estão em perigo. Sabemos como Mingi pode ser estremo as vezes.

— Deveras — riu, negando com a cabeça — ele e seu complexo de querer ter minhas coisas.

— É assim desde que são pequenos, mas agora somos adultos! — Yunho resmungou — ele está sério com isso, San.

— Certo — arrumou a posição em sua cadeira — não deixaremos seu ômega sem proteção. Ele pode ficar aqui, ou terá seguranças sempre ao seu lado. Terei que ficar com Wooyoung o tempo todo, o que na verdade não é problema agora. — riu do que disse, pigarreando, para voltar a linha de raciocínio. Yunho revirou os olhos — Mingi deve saber que você veio falar comigo, e vai esperar para fazer alguma coisa.

— Sim. Ele vai surpreender a gente a qualquer momento. — encheu seu copo novamente — não acha melhor casar mais rápido? Sei que seria bom esperar algumas semanas, mas Mingi não é de brincar com esse tipo de coisa.

— Infelizmente, terei de fazer isso e consultar meu pai. Eu iria demorar um pouco, para fazê-lo ser uma boa lembrança à Wooyoung — suspirou — não queria que fosse apenas um casamento arranjado e ruim para ele.

— Ele vai entender.

— Wooyoung não deve saber! — olhou irritado para o amigo — ele ficará com medo, não quero isso — olhou perdido para o teto .

— não. Continuaremos com o planejado, agiremos normalmente.

— Qual seu plano?

— Bem — deu uma risada — vamos continuar com a agenda — deu uma piscada para o alfa confuso, aumentando seu sorriso ladino nos lábios.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora