Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos.
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Era ainda cedo quando o alfa decidiu aparecer em frente aquela escola primária.
Na verdade, havia sido coagido por Mingi a ir e conversar com calma com o ômega. Ele estava agachado na entrada, despedindo-se dos seus alunos.
Crianças corriam por todo lado, conversavam e comiam seu almoço. Pais iam buscar seus filhos, ou levá-los para o período da tarde.
Yunho suava frio, nervoso, com medo de iniciar uma conversa com Yeosang. Mingi havia permanecido em seu carro estacionado logo do outro lado da rua, para ter a certeza de que o alfa faria aquilo e não fugisse, além de querer lhe passar confiança mesmo que de longe.
O Jeong avistou o ômega despedindo-se em meio a risadas de uma criança, um garotinho. Ele parecia envergonhado, querendo esconder-se com as mãos pequeninas.— G-Gin não quer ir — chorou.
— Tudo bem, Jongin — sorriu para o pequeno ômega que chorava baixinho, segurando em suas roupas com os dedinhos gordinhos — não se preocupe, bebê. Nós vamos nos ver amanhã novamente — confortou o garotinho, que abraçou seu pescoço. Amava seu trabalho, em que tinha que cuidar de crianças. Olhou, com o coração quente, o menino indo embora com seus pais, até que seus olhos caíram sobre o alfa perto do portão da escolinha.
Seu coração deu um pulo em seu peito. Sentiu vergonha, voltando para dentro da sala de aula já vazia. Não queria encarar o alfa. Além de ter sido um completo babaca com ele, Yunho estava chateado e de coração partido.
Ele merecia alguém melhor que si, não tinha dúvidas. Amava o alfa, mas deveria deixá-lo seguir em frente.— Yeosang — a voz séria do alfa soou próxima. Suspirou nervoso, arrumando suas coisas da mesa e guardando outras em sua mochila.
O alfa notou que o ômega não iria falar tão fácil — Yeo
O apelido saiu em um sussurro, com Yunho começando a prensar o ruivo contra a madeira escura da mesa.— Yunho, pare com isso — sua voz saiu quebrada. Queria chorar. Não virou-se para o alfa, que o prendeu — vá embora — lágrimas desceram por suas bochechas — eu não mereço você. Eu errei com você... com San e Wooyoung, que foi tão gentil comigo... — o alfa estava tão quieto, parecendo apenas lhe escutar — diga algo!
— Eu te amo
— O-o que? — virou-se acanhado e encolhidinho. Não esperava por aquela resposta, após tudo que havia feito. Sentia-se um monstro. Não merecia nada de Yunho, nem ao menos seus sentimentos — está maluco? — indagou confuso e assustado. O alfa escorregava as mãos até sua cintura.
— Talvez — riu — mas isso é o que eu sinto de verdade — suspirou, apertando o ômega com as mãos — mesmo depois de tudo, eu ainda te amo. Mingi me fez ver isso corretamente e agora estamos juntos.
— Então...? — não entendia. Yunho confessou-se para si, mas estava com outro?
— Ah — o alfa corou envergonhado — eu a-amo vocês dois
— Ama? — seu coração palpitou. Foda-se se tinha mais um na relação, ainda mais Mingi.
— S-sim — desviou o olhar. Yeosang segurava seu rosto com as mãos, sorrindo bobo. Sentia-se leve com a confissão.
— Eu também amo você, Yu — confessou — tudo bem se Mingi estiver envolvido e você o ame. — Nem ao menos possuía o direito de dizer ao alfa o que fazer.
— Obrigado, Sang — abraçou o ômega, sendo retribuído.
Assustou-se ao escutar uma tosse forçada. Era Mingi parado no batente da porta.— Embora eu goste que meu alfa se resolveu com você, Yeosang, eu ainda sou bastante ciumento com o que é meu — sorriu travesso.
— Seu? — segurou na cintura do Jeong com força, trazendo-o contra seu quadril.
Era sim, um ômega, mas adorava ser dominante. Não esconderia mais seus gostos e preferências na nova relação à três.— S- sang— Yunho gaguejou nervoso, sentindo o aperto do ômega em sua cintura e virilha.
Mingi aproximou-se até ambos, colocando-se atrás do alfa.— Nosso, então — sorriu cúmplice para o ômega, que devolveu o gesto na mesma intensidade. Ambos agarravam Yunho com força nas mãos, apertando sua cintura e quadril, e empurrando as próprias virilhas nele. Yunho soltou o ar sôfrego, sentindo Mingi apertá-lo por trás com possessividade. E Yeosang não estava diferente.
[...]
— Hongjoong? — o alfa chamou pelo ômega pela quinta vez, não obtendo sucesso. A manhã estava sendo tranquila, o cheiro de Hongjoong estava mais gostoso do que nunca e estavam tendo um momento de chamego, o ômega estava manhoso. No entanto, após terminar uma ligação com San sobre o fim de Hee, ao voltar para a cozinha, Hongjoong havia sumido.
Suspirou profundamente, cansado. Não sabia mais onde procurar.
Faria sentido o ômega estar em seu quarto? Não havia procurado por lá ainda. Gemeu de exaustão, indo para o cômodo em questão.
Ao abrir a porta, encontrou algumas roupas suas espalhadas pelo chão, seu guarda-roupa aberto, e um montinho em sua cama. Inicialmente, não havia entendido, até juntar as peças, mentalmente.
Hongjoong estava em sua cama, com suas roupas formando um ninho. O cheiro doce impregnava o quarto a cada segundo que passava-se.— Hong... seu cio chegou.— sussurrou, aproximando-se. O ômega rosnou baixinho, não parecendo ameaçador de fato aos olhos do alfa, sentindo-se ameaçado. Amava Seonghwa, mas não estava são o suficiente para reconhecê-lo de imediato — se acalme, meu amor — usou sua voz de alfa para se comunicar com o ômega — posso entrar em seu ninho?
— A-alfa — gemeu baixinho, estendendo a mão para Seong , que sorriu e a segurou, subindo na cama e abraçando-o por trás, formando uma conchinha. Com o alfa ao seu lado, aquele momento pareceu tornar-se completo.
Seria sua primeira vez passando um cio com um alfa.— Seu cheiro está forte — mordiscou o pescoço amorenado, enlaçando a cintura do ômega com os dois braços, mantendo-o próximo de si, com firmeza — tenho que me controlar…
— N-não… Seong — soltou o ar sôfrego, arrepiando-se pelas mordidas, e palavras baixinhas em sua orelha — n-não se c-controle.
— Não? — deu uma risadinha.
— Quero sua marca... — choramingou — me faça ter bebês…
— Uma marca e filhotes? Agora? — não queria apressar as coisas, mas amava tanto Hongjoong. Faria de tudo por ele, e vê-lo segurar uma arma e facas para salvar Wooyoung fez com que seu coração parasse e seu lobo enlouquecesse. Precisou de um tempo para se acalmar.
— S-sim... por favor, Seongie — implorou com a voz quebrada e chorosa. Queria aquilo mais que tudo, mas Seonghwa havia dito que, antes de qualquer coisa, queria casar.
Ficou feliz com a ideia de casar com o alfa, mas seu desejo de formar uma marca e ter filhos era ainda maior.— Está bem — sussurrou, escutando o ômega soltar um arfar, surpreso. Sorriu — vamos ter a marca e fazer filhotinhos — beijou sua bochecha vermelha — só se você casar comigo — virou Hongjoong para si, que chorava.
— E-eu caso... s-sim
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Um Omega para o primogênito
ChickLitCom um roubo mal planejado, foi entregue de um dos ladrões ao Alfa Lúpus Choi San , um ômega ,chamado Jung Wooyoung. Para agradar seu pai, casaria com ele e lhe daria os herdeiros da família Choi . ➯+𝟏𝟖 ➯ História original por : Moon_Chim ➯Postage...