Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .
Boa leitura a todos.
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Algumas horas antes...
Seonghwa enchia um copo com água para oferecer a San , enquanto escutava seus resmungos e murmúrios sem sentido. Hora ele xingava alguém, balbuciando sem parar, outra parecia quase começar a chorar, mas antes que acontecesse, voltava para a situação anterior. Estava um miserável de fato.— Tome, é água — San encarou o copo, fazendo cara de bravo.
— Não quero — cruzou os braços, emburrado — você não manda em mim!
— Você está bêbado! — falou mais alto, surpreendendo o lúpus — e tem uma festa importante a noite! Então trate de melhorar logo!
Então, mesmo emburrado e a contragosto, tomou daquele copo d'água, e um banho longo e demorado na temperatura gelada, para recuperar os sentidos novamente, e escutar conselhos do alfa sobre como agir com Jung Wooyoung.
— Em primeiro lugar, não seja tão... você.
— O quê?
[...]
Hongjoong permaneceu quieto, durante a maior parte da festa, perto de uma mesa. Estava com medo e envergonhado. Não sabia como iniciar uma conversa com Park Seonghwa.
Ele não era ninguém, comparado ao alfa da família Song Park.
Olhava nervoso para os lados, sem saber o que fazer, quando aquele cheiro tão familiar começou a se aproximar de si.Era Seonghwa.— Sozinho? — o alfa se apoiou na mesa, na sua frente.
— Não sei como agir em uma festa como essa — era verdade, não estava mentindo.
— Oras, não seja tímido — deu uma risadinha, passando uma de suas mão para o quadril do ômega, para se aproximar ainda mais. No mesmo instante, uma música lenta começou a tocar. Era o momento ideal — Quer dançar comigo?
— Não sei se devo — foi guiado por Seonghwa até perto de onde a música estava tocando, onde alguns casais aproveitavam para dançar também.
— Claro que deve — o encaixou pertinho de si, segurando na cintura e mão dele, começando a guiá-lo em uma dança lenta — ah, Hongjoong — sussurrou perto da orelha dele, causando arrepios no ômega — há tempos eu queria estar pertinho assim de você.
— O q-que? — distanciou um pouco seu tronco, espantado. Seonghwa olhava com brilhos nos olhos, apaixonado e anestesiado por Hongjoong.
— Seja meu, Hongjoong. — aproximou seus lábios nos dele, que ofegou.
— Sou apenas um empregado, Seong — baixou o olhar, entristecido. Mas Seonghwa puxou seu queixo, para que o olhasse novamente.
— Isso pouco me importa — segurou o rosto dele, com ambas as mãos. Os olhos escuros já estavam marejados — não vejo você pela classe social, ou se é o ômega que exala esse cheiro que eu tanto amo. — arregalou os olhos pela confissão do alfa — gosto de você como ser humano, Hongjoong.
— E-eu também te amo — disse choroso. Seonghwa assentiu, sorrindo, para beijá-lo em seguida, em um ósculo calmo e sem malícias, sendo correspondido pelo ômega.
[...]
San continuou a festa inteira segurando Wooyoung firmemente pela mão, e vez ou outra, pela cintura e ombros.
Impregnava seu cheiro nele, enquanto cumprimentava os convidados, com um sorriso convencido no rosto, usando todos os modos formais que aprendera quando criança.Sentia o olhar irritado de Song Mingi em si, mas isso o fazia sorrir ainda mais, demonstrando a quem conversava, o quanto orgulhoso estava por ter um ômega muito bonito e educado.
Estava indo bem em colocar seu cheiro em Wooyoung, mas esse seria apenas o começo, já que planejava marcá-lo, após o comentário do Song, naquela mesma noite, quando a festa acabasse.
Song Mingi era um alfa imprevisível e muito ambicioso, diferente de Seonghwa, ou de seus outros irmãos e irmãs mais novos. Ele tinha sangue frio quando estava trabalhando, e sempre possuía o que queria.
Ter ele interessado em Wooyoung, era um problema para si.
Vendo que estava tarde, e que os convidados já começavam a ir embora, San foi com Wooyoung até a porta, para se despedir de todos.
Porém, ficaram ali por pouco tempo, ao que notou o ômega estar cansado, suspirando e bocejando o tempo inteiro, discretamente.
Decidiu então, que poderiam ir para o quarto, mas Mingi parou na frente deles.— Uma linda festa — seu sorriso não se desmanchava, o que irritava San profundamente, como ao seu próprio lobo — espero vê-lo outra vez. — disse para Wooyoung, que desviou o olhar, antes de sair da mansão.
San rosnou baixinho, voltando a segurar com força a mão do menor.— Não quero você perto dele — murmurou irritado. Wooyoung iria se afastar, ao perceber o mal humor do lúpus, mas se surpreendeu, pois antes que pudesse, San o segurou no colo — sei que está cansado. Vamos dormir — apenas assentiu, segurando-se no alfa para não cair. O corpo dele estava quente, e cheirava bem, fazendo-o dormir rapidamente, antes que ele terminasse de subir as escadas consigo no colo.
Foram poucos minutos dormindo, no entanto, já que acordou no susto, por um sonho estranho.
Nele, ele fora incapaz de conceber seus filhotes vivos durante o parto. Todos o olhavam com desprezo e nojo.
Seu coração disparou, o medo o consumiu, e sua respiração ficou descompassada. Estava difícil puxar o ar para os pulmões.
Olhou ao redor, notando a luz ainda ligada, ele de roupa trocada, e o som do chuveiro ligado. Se encolheu, ao ver San aparecer na porta do banheiro.— Tudo bem? Está suando. — ele usava apenas uma toalha na cintura, deixando à mostra seu tronco forte, de pele amorenada e algumas tatuagens. Além de algumas cicatrizes, que não tiravam sua extrema beleza — foi um pesadelo?
— E-eu — não conseguia dizer nada, estava envergonhado com o lúpus vestido daquele jeito.
— Venha — San , da entrada do banheiro, estendeu sua mão. Wooyoung olhou confuso — vamos tomar um banho,juntos e aproveitar que você acordou.
Wooyoung corou como nunca havia feito, encolhendo-se contra a cabeceira da cama. Notou que usava roupas curtas e de tecidos finos para dormir.
Sentiu a cama afundar, era Choi se sentando ao seu lado.— Não se envergonhe agora. — riu — irá conceber meus filhotes, lembra? — tocou na bochecha de Wooyoung, que soltou uma risadinha boba — como acha que isso é feito? Com roupas?
— Eu nem fiz isso ainda pra saber — desviou o olhar novamente. Sab passou sua mão até o outro lado do quadril do ômega, sobre a cama, para se aproximar ainda mais.
— Fará comigo — sussurrou perto do pescoço dele — então um banho não deve ser nada, né?
Estava mais que ansioso para fazer sua marca no pescoço do ômega. Suas presas ardiam, querendo crescer, para tal ato, mas não queria assustá-lo. Seonghwa havia dito que deveria ser paciente e dialogar. Sempre havendo o consentimento de Wooyoung.
E, sobre ele não ser ele mesmo, era outra história, pois obviamente havia falhado, acreditava San , já que tinha rondado Wooyoung na festa toda para manter o Song longe.
Estava confuso, não sabia ao certo. Havia feito o correto ao ficar com o ômega o tempo inteiro? Pelo menos, não havia o xingado e tinha sido paciente a noite toda. Assim, também acreditava.
Confuso, confuso, confuso...— É — murmurou baixinho, virando meticulosamente o rosto para o lúpus, que continha um sorrisinho nos lábios.
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Um Omega para o primogênito
ChickLitCom um roubo mal planejado, foi entregue de um dos ladrões ao Alfa Lúpus Choi San , um ômega ,chamado Jung Wooyoung. Para agradar seu pai, casaria com ele e lhe daria os herdeiros da família Choi . ➯+𝟏𝟖 ➯ História original por : Moon_Chim ➯Postage...