Capítulo_06

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Oi amores, voltei com mais um capítulo espero que tenham gostado do capítulo anterior amo vocês .

Boa leitura a todos.

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Jungsu contava o que havia escutado do ômega, enquanto mexia nas mechas do cabelo dele, que dormia tranquilamente sobre suas coxas.
Nunca que teria toda aquela proximidade com alguém, mas aquele garoto era diferente.

— Muito interessante, mas agora preciso ir.
— San se levantou do sofá, olhando para Wooyoung uma última vez.

— E deixarei a biblioteca principal da mansão para ele — finalizou, vendo o filho virar-se para si, confuso e espantado.

— Deixará ele andar pela mansão livremente desse jeito?

— Ele é seu noivo, não um refém — murmurou irritado, para não acordar Wooyoung, que se encolheu ainda mais — quero que reserve horários na semana para ficar com ele — San iria interromper, mas Jungsu foi mais rápido, levantando apenas o dedo indicador — eu escolhi ele como futuro pai de meus netos e seu companheiro, e quero que você haja como tal! — cerrou os olhos, olhando sério e firme para o filho, que rolou os olhos. Ele havia recebido o ômega pelo traidor e ladrão, mas seu pai já tomava as rédeas da situação, tomando as decisões.

— Certo, farei algo sobre isso — suspirou derrotado, desarrumando os cabelos penteados — algo mais?

— Leve ele para dormir no quarto de vocês.

— Vocês, quer dizer meu? — perguntou debochado. Às vezes, parecia mais uma criança birrenta e mal educada, do que o lúpus poderoso que era naquela cidade.

— Se entendeu, não vejo o porquê de explicar — deu de ombros — dividirá o quarto com ele, como um bom marido, San.— levantou o ômega facilmente, ao que ele não pesava nada, dando-lhe aos braços do filho.
Viu Wooyoung agarrar-se no alfa, que olhou estranhando. Não achou o cheiro dele ruim, enjoativo ou forte demais, mas era estranho senti-lo em seus braços, tão perto e fácil de carregar — e respeitará ele.

— Você está sendo muito exagerado, pai — resmungou, indo em direção as escadas, sendo seguido pelo mais velho — ele é só um simples ômega.

— Seu ômega — o corrigiu — deverá ser respeitoso, sim, com ele e cuidá-lo. Sabe como odeio gente que maltrata ômegas, filho. — terminou sua fala com a voz num tom chateado. San virou para o pai, sorrindo levemente.

— Sei sim, pai. Deixa comigo — amava seu pai, faria de tudo por ele, e cumpriria seus desejos e ordens. Se esforçaria para ser próximo do ômega, mas seu lobo já fazia o serviço por ele, sentindo o cheirinho fraco que ele exalava.

Aos poucos, os olhos negros de seu lobo interno, iluminavam-se em uma cor dourada, escolhendo Wooyoung como seu ômega.
Ao Jungsu deixar o filho sozinho para deitar o ômega na cama, San arfou surpreso, enquanto seus próprios olhos brilhavam na escuridão do quarto.
Deitou o ômega na cama, vendo-o se encolher, o tapando com as cobertas quentes.
O lobo do garoto olhava atento para si, ainda em desconfiança, com os olhos roxos vibrantes.
Virou o rosto para o armário, onde um espelho enfeitava a madeira, vendo seus próprios olhos, agora dourados.

— Isso é sério? — perguntou retoricamente, olhando novamente para Wooyoung, que dormia sereno, com as bochechas vermelhas.
Não havia escolha, aquele ômega seria seu companheiro, de um jeito, ou de outro. Não conseguiria contrariar seu lobo, afinal, ele era um lúpus.

[...]

Wooyoung, diferente do que os criados acharam, já acordava no quarto, às 9h da manhã. Sentou-se na grande cama, olhando ao redor, enquanto coçava os olhinhos inchados.
A suíte era enorme, com mobílias em madeira escura, e paredes e chão em branco. Viu seus tênis amarelos ao lado, os calçando e começando a explorar o cômodo desconhecido.
Haviam fotos, de Jungsu com um garoto, e nelas, parecia que o tempo passava cada vez mais, até a última, ser o alfa ao lado de um jovem alto e muito bonito, com os mesmos traços que ele, e a mulher que viu na fotografia da mansão em Busan.
Foi até o lado da cama, abrindo uma cortina que ia do teto até o chão, revelando atrás uma linda janela, dando visão ao pátio de trás da mansão. Haviam jardins com muitas diferentes flores, árvores lindas e podadas, além de uma piscina grande.
Seus olhos brilharam. Nunca havia visto uma piscina tão grande quanto aquela. Com certeza, conseguiria permissão para nadar nem que fosse um pouquinho.
Havia um armário em mobília, e um closet. Roupas escuras enchiam o armário, diferente do closet, que guardava roupas novas, de seu tamanho. O banheiro, era ainda maior que o anterior que usou. Um carpete branco protegia todo o chão do quarto, impedindo o frio passar.
Wooyoung, após uns minutos, concluiu que já havia visto tudo, indo até a porta, encontrando um grande e iluminado corredor. Haviam muitas portas, quadros e decorações.
E, em um cantinho, um garoto arrumava uma plantinha. De pele amorenada, baixo e de rosto bonito, o ômega colocava muito empenho no que fazia.

— Oi! — Wooyoung chamou sua atenção, quase o assustando. Choi Hongjoong, o ômega, sorriu, mostrando o sorriso fofo que tinha.

— Oi, senhor — curvou-se em respeito ao o companheiro do mestre Choi .

— Oh, não, me chame de Wooyoung. — riu bobo, vendo como o outro era mais envergonhado que si. Teriam que se unir, para serem mais fortes, assim pensou Wooyoung.

— Certo, Wooyoung — sorriu para o menor — meu nome é Hongjoong — o cumprimentou, dessa vez, dando as mãos, vendo Wooyoung sorrir animado.

— Joong! Fofo — deu uma risadinha — conhece a mansão?

— Oh, de fato que sim — arrumou a postura, deixando a plantinha de lado. Tinha uma paixão peculiar por elas — gostaria que eu ajudasse a explorar? A mansão é grande.

— Adoraria! — deu um saltinho, batendo palmas e gargalhando como uma criança. Estava animado demais, então não conseguia se conter.
Enroscou seu braço no de Hongjoong, o puxando pelo corredor.

Acreditou ter visto mais da metade de tudo, graças ao novo amigo e companheiro de aventuras. Viram quartos vazios, salas e escritórios, além da biblioteca a qual Jungsu disponibilizou apenas para Wooyoung.
Hongjoong escutava tudo o que o loirinho dizia, atentamente, vendo-o todo animado com o que contava.
Também esperava, um dia, ter a sorte de ser o companheiro de um alfa.

Na verdade, já conhecia um, e era perdidamente apaixonado por ele.
Park Seonghwa, amigo próximo de Choi San, pertencente a outro bando principal e muito conhecido na Coréia, liderada pela família Song.
Sem perceber, já entrava em seu mundinho, nas nuvens, lembrando de quando o alfa ia visitar San , e lhe lançava olhares e sorrisinhos, sempre o tratando com muito respeito e gentileza, mesmo que fosse apenas um empregado da família Choi .

— Joong? Está me escutando? — Wooyoung chamou sua atenção, após falhas tentativas.

— Sim? O que?

— Ah — fez um biquinho chateado nos lábios. No entanto, não durou muito, pois já voltava a tagarelar para Hongjoong.

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Um Omega para o primogênitoOnde histórias criam vida. Descubra agora