Capítulo - 16

13.4K 1.5K 1.5K
                                    

Hello meus brotos.
Fiz um capítulo sobre o grupo no whatsapp, algumas pessoas me disseram que não conseguiram pegar o link, caso queiram entrar me mandam mensagem aqui no WATTPAD ou no insta (@laysxbook), que invio o link novamente.
Tenham uma ótima leitura e surtem bastante.
∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆∆

"Se essa boca não beijasse tão bem
Se esse abraço não fosse tão massa
Se que saber se eu quero outro alguém
Nem de graça, nem de graça
Leva mal não
Só tem espaço pra você no coração"

Nem de graça - Pixote

BÁRBARA ALENCAR

Tudo ficou bizarro, de uma hora para outra muito rápido. Ainda estou processando as palavras do meu namorado falso, tento entender por que ele presta tanta atenção em mim para reparar tudo o que ele me disse. Várias perguntas rodavam na minha cabeça, mas não consegui chegar a nenhuma conclusão.

Algumas ideias estavam fora de cogitação, por exemplo, ele ter algum sentimento ou atração por mim. Mas claro que voltei para o mundo real e deixei essa ideia absurda de lado.

Depois teve o quase afogamento dele. Estava saindo do quarto pronta para nadar depois de Maria Júlia e Belinda me incentivaram, vi ele caindo, soltei um grito e o tumulto aconteceu. Um bolo se formou em minha garganta não conseguindo pronunciar nenhuma palavra até ver com meus próprios olhos que Ravi estava fora da água e bem. Meu peito começou a doer, o coração acelerou, as lágrimas queimavam meus olhos e parecia que tinha visto uma assombração, pois fiquei paralisada e pálida.

Um sentimento estranho se tornou presente, o medo.

Medo de perdê-lo, medo de acontecer alguma coisa com ele, medo de não conseguir ver ele nunca mais, medo de não ter o namorado para meus pais conhecerem, medo de como seria não morar mais com ele e suas irritações.

Só após Yudi retirá-lo da água com ajuda do meu cunhado, começar a fazer massagem cardíaca e eu ver os primeiros indícios que Ravi estaria seguro, que o choro desinstalou junto com um alívio no peito e para completar um friozinho na barriga, quando escutei suas primeiras palavras.

Ravi tinha falado ao vivo e em bom som, que eu estava gostosa no biquíni.

E eu gostei de escutar aquilo.

Naquele momento tive que me segurar o máximo para não seguir as vozes da minha cabeça. Nunca tinha ouvido nenhum elogio daquela forma, meu cérebro estava em êxtases. Só que eu não poderia mudar de ideia de uma hora para outra.

Eu deixei bem claro que somos apenas amigos, fui eu que plantei a semente para nos manter distantes.

Para falar a verdade acredito que tenha sido de bom tom minha atitude, pois meu cérebro está confuso com os acontecimentos dos últimos dias. Posso acabar vendo coisas onde não existem e minha mente me traindo.

Contudo continuo com a opinião de antes que precisamos nos mantermos distantes.

Vou andando pelos corredores da faculdade enquanto os pensamentos se fazem presente e me esqueço de esperar Maria Júlia no refeitório. Hoje é o último dia de aula e tivemos provas. Nesse momento só quero chegar em casa o quanto antes para arrumar logo minha mala.

Não consigo acreditar que meu namorado de mentira deixou para avisar em cima da hora que iríamos até Niterói, dois dias antes do natal.

Uma mistura de ansiedade com medo se faz presente, vou ter que conviver com ele e sua família por quatro, pessoas totalmente desconhecidas e de quebra sua ex-namorada.

Procura-se um padrinho Onde histórias criam vida. Descubra agora