capítulo 9

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Amor é fogo que arde sem se ver,é ferida que dói, e não se sente;é um contentamento descontente,é dor que desatina sem doer

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Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

Eda estava encostada em uma árvore, de lá observava a interação entre pai e filha. Kiraz corria enquanto sustentava uma pipa pela linha, ela sorria enquanto serkan a incentivava a soltar mais linda para qur a pipa pudesse subir, ela sorria e serkan também. Seu coração estava cheio de amor por aqueles dois, foram tantos dias imaginando como seria a reação dele quando a conhecesse, se emociou de tal maneira que me deu vontade de guardá-lo em um pontinho. Ele tinha se rendido aquela menina tagarela no primeiro instante, a conexão foi invisível. Passaram-se minutos até que senti o troco da árvore me cutucar embaixo de mim, quando dei por mim não estava mais sentada, serkan estáva atrás de mim e sentia leves selares em minha nuca, aquilo estava tão bom, me aconcheguei mais ele, serkan não parava de usar as mãos. Hora, ia aos meus seios, outra em cima do meio umbigo.

Aquilo estava muito quente, me sentia molhada; os pelos da barba de serkan me provocavam arrepios em meu corpo, os seus dedos apertavam os piquinhos entumecidos, sem me dar conta soltei um gemido e me espantei.

Não era sonho, serkan estava entre a realidade e o sono, ele estava nu, e muito armado. Seu coração saltava pela boca, serkan tinha mais músculos do que ela se lembrava. Percebedo isso, a raiva se apoderou de seu corpo e começou a deferir tapas no corpo daquele desgraçado.

- Me solta deu desgraçado traidor de uma figa, você não vai me tocar.- Serkan estava espantado, não estava esperando ser acordado por uma louca deferindo-lhe tapas. Ela estava com raiva dele, muita raiva. - Se quiser tocar em alguém procure as suas putas. Seu filho da mãe! não me esqueci do que me disse.

- Eda, você está louca? Por que está me batendo?- ele faz aquela carinha que de inocente não tem nada.

- Cadê as minhas roupas? quem lhe deu o direito de tirá-las?- Defereu socos que sabe não surtir efeito nenhum naquele monte de músculos. - Tenho que ir para casa por que me trouxe aqui? É aqui que você se diverte com elas não é mesmo? Seu aiii- Eda aperta os dedos na palma da mão.

- O que você queria que eu fizesse? Não sabia nada sobre você, por onde andava? ou o que estava fazendo? Pensei em muitas coisas, e agora você está aqui depois de cinco anos. - Ele passa a mão nos cabelos, literalmente nervoso e ansioso.- EDA, PORRA! O QUE EU DEVERIA PENSAR? MEU PAI VIVIA ME DIZENDO QUE VOCÊ FOI EMBORA COM OUTRO, PORQUE EU JÁ NÃO ERA O SUFICIENTE PARA VOCÊ.

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