Capítulo 11

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Você esteve lutando contra a memória, por conta própriaNada piora; Nada cresceEu sei como se sente estando sozinha na chuvaTodos nós precisamos de alguém para ficar

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Você esteve lutando contra a memória, por conta própria
Nada piora; Nada cresce
Eu sei como se sente estando sozinha na chuva
Todos nós precisamos de alguém para ficar.

Serkan estava parado observando Eda se encolher após ouvir barulhos de disparos, algo que era comum perto de sua casa. Visto que era uma reserva. Justamente comprará aquela casa por ser longe e afastada da agitação da cidade.

Ele se apressou para ampará-la em seu estado de pânico, sabia o que estava se passando.

- Eda, Eda respira eu estou aqui, você não está sozinha. - abraçou ela e olhou em seus olhos.

- Ele me achou.- Ela ofegava, tremia e suava.

Serkan estava ali para ela.

- Eda, olha para mim.- pediu, e ela com dificuldade acatou, a levou para o sofá e envolveu o seu corpo com a tolha que tinha tirado de seu corpo minutos atrás.

- Conta comigo 1...2...3 inspira, 1...2...3 respira.- Ele estava ajudando a respirar.- Foca unicamente em mim e em minha voz,ok?- Ela acentiu.

Ela repetiu com ele mas algumas vezes e encostou corpo no sofá, serkan por outro lado, sentou-se junto a ela.

Ficou ali calado sem perguntar absolutamente nada, esperaria até que a crise passasse e se ela estivesse pronta contaria o por que ficou naquele estado.

Ele sentia que algo tinha acontecido com aquela mulher; Algo que a fez ficar tão diferente, tão mais forte e tão mais frágil ao mesmo tempo. Existia cicatrizes que nunca tinha visto em seu corpo.

Ele se sentia ancioso, queria saber, estava bastante curioso, mas jamais a forçaria a contar. Acabara de presenciar um ataque de pânico em sua amada, e o gatilho tinha certeza de que fora os disparos.

- Eda, você está bem? - indagou. - É normal ouvir barulhos de disparos por aqui, ali existe uma reserva que também é utilizada para treinamento militar.- Apontou para as árvores ao longe na janela.

- Eu devia ter te avisado, me desculpe.- Ele a abraçou mais uma vez.- O que aconteceu com você? Eda, eu quero te entender. Seu comportamento ante os disparos não são normais. E quem é ele? Quem está procurando por você?- Quanto mais ele perguntava mas nervosa ele a sentia.

- Serkan eu...não posso...- Ela tentou se desvencilhar de seu aperto.- Você só tem que saber que não fui embora por livre e espontânea vontade. Eu fui obrigada a me afastar de você, eu sempre fui feliz com você, nem por um momento fui infeliz, somente em algumas situações, mas eu era feliz, serkan. Não tinha motivos para deixar-lo, sempre amei você. Desde o primeiro instante, até agora. Tenho certeza que continuará sendo assim até a minha morte.

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