Capítulo V

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UTAHIME 

26 de Novembro

CINCO MESES E
TRÊS SEMANAS ANTES!

Meu vestido vermelho se encontra amontoado em minha cintura, Gojo sustentar meu peso segurando minha bunda com as duas mãos, faço minha parte com as pernas cruzadas em sua cintura e os braços em seu pescoço. Suas mãos estão apertando as bochechas de minha bunda conforme tento me esfregar em sua ereção ainda coberta pela calça. 

— Você está de calcinha. — interrompe o beijo bruscamente, fico atordoada com a falta de contato repentina. 

— Eu não ando por aí sem calcinha. 

— Quando você estava dançando não deu para perceber. 

Ele estava me observando enquanto dançava? 

— Bem, é fio dental, deve ser por isso. 

— Quero ver. 

Gojo tira suas mãos de minha bunda o que faz eu perder meu suporte na parede e deslizo por seu corpo. Ele dá um passo pra trás para olhar minha calcinha fio dental melhor. 

— É branca. 

— Sim. 

— Não esconde muita coisa, gatinha. — ele mexe na ereção que eu sei que deve estar incomodando e saber disso me deixa contente. — Eu consigo ver o quão molhada você está agora. 

Eu consigo sentir minha lubrificação entre minhas pernas e quando mexo as pernas para aliviar o peso nos saltos o atrito me faz quase gemer. 

— Mas você não consegue ver o laço atrás. 

Ele dá um sorriso quando volta se aproximar, pega minhas mãos e nos direciona a pequena pia colocando meu corpo de frente ao espelho e o seu logo atrás, consigo ver meu estado e quase não me reconheço. Meu vestido de alças finas está um pouco torto e meus seios estão quase pulando do decote, a parte de baixo do vestido está amontoada em minha cintura e Gojo não estava errado, minha calcinha fio dental branca estava quase transparente devido a umidade. Tento ficar de costas para o espelho mas Gojo não deixa, permaneço de frente, com ele fazendo sua ereção fazer leves movimentos de investidas em minha bunda exposta, por puro reflexo coloco as duas mãos na pia. 

— O que foi Utahime, não gosta de ver um homem lhe admirando? 

— Não sou chegada ao exibicionismo. 

— Mas eu quero que você veja eu te fodendo. — e pelo espelho consigo ver o biquinho que ele faz, como se eu tivesse lhe negando algo que o deixou triste. 

— Eu... — Gojo chupa meu pescoço e vai distribuindo beijos até a lóbulo de minha orelha, sua mão direita está aberta em minha barriga e sobe até chegar em meus seios e os massageando, já com a mão esquerda sinto ele deslizar minha calcinha para baixo. — Eu vou fechar os olhos. 

— Tudo bem. — Sua mão massageando meu seio sobe até minha garganta fazendo minha cabeça erguida olhar para ele novamente através do espelho — Mas agora empine bem. 

— Como? 

Não é necessário fazer mais perguntas quando suas mãos deixam meu corpo e o vejo se ajoelhar atrás de mim. Gojo não tira a calcinha por completo, deixa ela até o joelho, dá leves mordidas o suficiente para não doer e em seguida acaricia minha bunda, uma, duas e na terceira o tapa veio, o grito que dou não foi possível segurar a tempo. 

— Shhh, Utahime, não queremos ser pegos. — e sua boca está em minha vagina logo em seguida.

Sim, certo, preciso fazer o mínimo de barulho possível, o banheiro que estávamos era o acessível e como em baladas sempre acontecia de dois idiotas quererem transar em banheiros, havia um segurança na porta de olho se os casais iam para o seus devidos lados. Gojo pensando nisso chegou no segurança falando que havia visto dois rapazes suspeitos e que ficou se perguntando se não estavam vendendo drogas escondidas para as pessoas de dentro, e ele falou isso com tanta convicção que até eu duvidei se era mentira. O segurança agradeceu e foi avisar os outros, foi aí que entramos no banheiro e no momento me encontro inclinada e segurando as bordas da pia com força para evitar que eu caia.

Estou olhando minhas expressões no espelho e a cabeça de Gojo atrás subindo e descendo conforme sua língua faz movimentos de sobe e desce em minha boceta. Ele chupa meu clitóris mas a posição parece ruim pois separa ainda mais minhas pernas e grunhi satisfeito, circular meu clitóris e chupa, faz isso algumas vezes até inserir um dedo. Meus joelhos fraquejam e se Gojo não tivesse me segurado eu teria caído no chão.

— Se continuar assim eu vou gozar. 

— Não vou deixar você gozar primeiro, não sou um bom samaritano. 

Levanto minha cabeça que estava apoiada na torneira da pia e posso vê-lo levantando de trás de mim. 

— Eu vou te matar. — Estou suada e frustrada por não ter gozado. Levo uma de minhas mãos entre minhas pernas para me estimular, mas Gojo me impede. 

— Não, não, seja uma boa menina e deixe o meu pau fazer o resto. 

Abro a boca para argumentar mas o que sai é um gemido quando sinto seu pênis fazendo pinceladas em minha vagina, quando sinto a cabeça em minha entrada tento fazê-la entrar mas ele se afasta. Escuto o som da embalagem da camisinha sendo rasgada e finalmente sou preenchida por ele. Gojo começar a me penetrar e os sons molhados que nossos corpos fazem quando colidem é abafado pelo som tocando pelo lado de fora, meus dedos da mão estão ficando dormentes do tanto que tenho que segurar a pia com força para meu rosto não colide com o espelho em minha frente, enquanto Gojo me arremete cada vez mais rápido por trás. 

Não percebi que estava fazendo barulhos até Gojo colocar a mão em minha boca, meus gemidos sendo abafados. 

— Shh. — concordo prometendo não fazer mais barulho, mas ele não presta atenção, sua cabeça está olhando para baixo para onde nossos corpos estão unidos. Ele está perto de gozar, sua mão que não está em minha boca, aperta minha cintura e seus movimentos ficaram frenéticos. E poder assistir isso pelo espelho do banheiro me faz sentir algo, que eu necessariamente não sei explicar o que mas que acaba me fazendo chegar ao orgasmos, e sei que Gojo também chegou pois seus movimentos frenéticos pararam e foram substituídos por movimentos devagar. 

Nossas respirações é a única coisa que escuto quando o clímax começa a dissipar, ficou ereta e apoio o peso em Gojo, ele finalmente tira a mão de minha boca e me vira, me deixando de costas para pia e de frente para ele. Achei que ele fosse dizer algo sarcástico mas apenas segura meu rosto e me beija, um beijo longo com direito a língua e que se eu não interrompesse iríamos para o segundo round. Coloco minhas mãos em seu tórax e o afasto. 

— Vamos voltar, já passamos muito tempo fora, vão desconfiar. 

Gojo olha para minha mão em seu peito e depois diretamente para mim. 

— Então nada de segundo round? 

— Não. 

Me encara por alguns segundos mais depois da de ombros e retirar a camisinha, nem um pouco envergonhada por estar exibindo uma nova ereção. Ele vai até a lixeira jogando a camisinha fora e pega um pouco de papel higiênico e se limpa, puxa a calça para cima, arruma o cinto e fica novinho em folha. Diferente de mim que estou com o cabelo embaraçado e não faço ideia onde meu elástico de cabelo foi parar. 

— Se perguntarem onde você estava esse tempo todo, diga que estava paquerando alguém. — tiro minha calcinha arruinada pelas pernas e vou até o lixo jogá-la fora, não era como se eu quisesse uma lembrança dessa noite. — Falei a todos que estava indo ao banheiro quando fui te encontrar, vou dizer que encontrei uma amiga no caminho e estávamos conversando.

Ele rir.

— Também adorei nossa conversa. 

— Gojo, ninguém pode descobrir sobre isso. 

Se eu não o conhecesse iria dizer que ele parecia chateado nesse momento.

— Eu dei minha palavra e pretendo cumpri-la. 

— Bem, ótimo, pois essa noite nunca aconteceu. 

— É meio difícil dizer que essa noite nunca aconteceu nesse exato momento quando ainda posso ver vestígios do que meu pau foi capaz de fazer com sua boceta descendo por suas pernas. 

Que desgraçado! Olho em minha volta procurando algo que eu possa jogar nele mas o mesmo já estava se direcionando para sair do banheiro, e antes de sair ele diz:

— E Utahime? Você é exibicionista sim. 

Quando jogo um de meus saltos em sua direção ele já saiu do banheiro.

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