7 de Dezembro de 1989

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" Quando Satoru Gojo nasceu, o equilíbrio do mundo foi alterado! "

07 de Dezembro 1989

Pisco os olhos levemente, o sono ainda não me deixa completamente.

Estou em meu quarto escuro, e apesar de estar virada para o lado esquerdo da cama, sei que está nevando, mas isso é irrelevante, pois estou confortavelmente em minhas cobertas quentes, assim como o meu corpo, mas não quente tipo suada, e sim excitada.

Quando outro gemido baixo saiu de meus lábios, sei que foi esse barulho que me acordou, assim como as mãos de Gojo em meus seios por baixo de meu moletom. O gesto em si não é novidade, pois já fazia anos que Gojo dormia com a mão em meus seios, segundo ele era legal de tocar e quentinhos, e de certa forma me acostumei (e sentia falta do gesto quando ele passava dias viajando a trabalho). No entanto, os seus toques no momento não são inocentes. Gojo está estimulante o bico de meus seios e dando beijos em meu pescoço me fazendo contorcer e arrepiar por inteira.

- Gojo? - sussurro.

- Bom dia, linda. - sussurra com a voz rouca e mordendo o lóbulo de minha orelha de leve, tento sair da posição de conchinha que estamos, mas ele segura meu quadril.

- Que horas são? - termino a pergunta com um suspiro pois a mão em minha cintura se direciona ao meu short de dormir, apalpando a frente.

- Tempo o suficiente para nos divertimos antes de nossa filha da uma de empatada foda.

- Ela vai acordar ainda mais cedo hoje, apenas para você ver o presente dela.

- E estou ansioso por isso, mas antes quero o presente da mãe dela. - introduz dois dedos em minha vagina, mas não me penetrando pois faz isso por cima do short de dormir.

- E-eu, já lhe dei o seu presente.

- Ah, não deu não...

♧♧♧

Uma hora depois Gojo está ofegante em cima mim enquanto meus quadris param de tremer aos poucos devido ao meu orgasmo. Deslizo minhas mãos de sua nuca suada e seguro seu rosto, tento falar, mas minha garganta não facilita, molho os lábios com minha língua e tento novamente:

- Sexo matinal era o seu presente?

- Com certeza, ter meu rosto e meu pau entre suas pernas logo cedo é o meu oásis particular.

E pode parecer besteira mesmo depois de cinco anos juntos, mas ainda fico envergonhada com suas palavras.

- Você não precisa falar assim.

Gojo sorri e beija minha boca, mesmo eu sendo bem clara que não gosto de beijo matinal sem escovar os dentes antes, mas levando em conta que ele acabou de fazer coisas depravadas com essa boca, um beijo não mataria ninguém. E estávamos prestes a começar tudo de novo quando as batidas na porta começaram.

- Mamãe! Papai! Mamãe! Papai!

Gojo rir entre meus lábios e se afasta, quando ele sai de dentro de mim, praticamente corro da cama e vou para o banheiro me limpar, Gojo faz o mesmo só que menos apressado. Ele esta completamente nu, e eu permaneci com minha blusa moletom durante o sexo matinal.

- Só um minuto. - digo em direção a porta com a escova na boca.

- O que? - sua voz infantil sai abafada do outro lado.

- Só um minuto, princesa. - Gojo falou mais alto.

Por um momento o outro lado da porta ficou em silêncio, mas depois começamos a escutar Yumi conta, e ela faria isso até dá sessenta, que é equivalente a um minuto. Depois que ela aprendeu isso na escola nossas vidas nunca mais foi a mesma.

Quando ela está no cinquenta e quatro, destranco a porta do quarto e abro um sorriso automaticamente quando a vejo. Violeta, nossa gata branca, passa por debaixo de minhas pernas e entra no quarto, e eu pego Yumi nos braços e a aperto.

- Bom dia, mamãe, cadê o papai? Gostou do meu pijama? Vovô que me deu, e comprou um pro papai também, e adivinha? Igual o meu, deixa eu pegar no meu quarto, mas eu já volto mamãe. Vem Violeta!

E assim sou obrigada, um pouco atordoada por tantas palavras em um curto espaço de tempo, coloca minha filha no chão novamente e a mesma sair correndo, com a gata indo atrás.

- Cadê Yumi?

Gojo pergunta enquanto sai do banheiro amarrando as cordinhas da sua calça moletom.

- Esteja preparado. - aviso.

Meu pai havia encomendado aqueles pijamas combinando para eles dois, e como Gojo amava ser alvo dos caprichos consumistas de meu pai, ele não mediu esforços para fazer esses pijamas. Sinceramente, às vezes eu achava que meu pai gostava mais de meu marido do que de mim, sua filha.

- Pelo o que?

E nesse momento Yumi retorna ao quarto segurando uma sacola de presente, Gojo estanca no lugar quando percebe o pijama de Tailmon de Digimon que Yumi está vestindo.

- Ai meu Deus!

Yumi ri e corre em direção a Gojo que a pega nos braços sem muito esforço e olha maravilhado para a filha. Aproveito esse momento de distração deles e saio de fininho para ir pegar o bolo que encomendei, e que tentei ao máximo deixar escondido, e felizmente consegui.

Quando retorno para o quarto segurando o bolo não muito grande em meus braços, e com a vela acesa, Gojo está terminando de vestir o seu pijama também de Digimon, mas o seu personagem é o Agumon. Yumi está pulando na cama animada vendo o pai igual ela, e quando ver o bolo em meus braços fica ainda mais animada e começa a bater palmas cantando a música de parabéns, eu faço o mesmo enquanto me aproximo com cautela de Gojo. Quando ver o tema do bolo, dá uma risada e eu faço o mesmo, agradecendo Geto mentalmente pela ideia.

O tema do bolo era a pessoa que Gojo mais admirava, e adivinhe só, era ele mesmo. A foto impressa no bolo era uma dele mandando beijo para a câmera.

- Vai papai, faz um pedido! - Yumi pediu dando uma cambalhota na cama e quase tenho um parada cardíaca vendo isso, mas assim que vejo ela levanta, deixando claro que não quebrou o pescoço, respiro aliviada.

Gojo abaixa fechando os olhos, depois os abri novamente assombrando a vela. Como o rosto próximo ao meu, me beija com ternura.

- Obrigada gatinha.

Rio.

- Feliz aniversário, Gojo.

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