Capitulo não revisado
Obrigado por tudo.
M.K
Consciência pesada por ter deixado uma mísera carta ao partir da casa do Amun? Talvez, ele sabe que não trabalho com ninguém, deixei uns documentos com instruções do que fazer.
Voltei para Londres. Loucura? Sim, totalmente, eu nunca fui normal mesmo, então foda-se. Não sou tola de voltar para minha mansão, Johnatan mora la.
Comprei uma casa longe da cidade, dentro do mato, literalmente. A casa é grande o suficiente para eu e o Alex, três quartos, cozinha bem equipada,sala com lareira , quis a sala bem espaçosa ja que o Alex começou a engatinhar, a casa é toda varandada com balanços.
Duas semanas que não tenho contato com ninguém, exceto o que a Tv Informa e meu celular que Amun liga de vez em quando. Pelo visto Lorenzo andou matando muita gente, uma forma de dizer que esta em guerra. Desligo a Tv e fico no chão brincando com meu bebê.
04:00p.m. Hora de leva-lo para ver a neve cair. Calço minha bota e visto uma jaqueta, coloco um gorro vermelho com desenhos de bonecos de neve no Alex, pego sua manta e saímos.
-Eu sou como uma neve, vem firme e ao cair nas suas mãos eu me derreto.-Ele me beija no rosto. -Você é o único que me controla.
Me sento nos degraus da varanda, coloco ele no degrau de baixo. Ele chuta a neve que cai em seus pés.
-As vezes você é o único que me entende.
-Mommy...
-Woow, você fala! -Olho surpresa para ele. -Você falou! Isso merece comemoração.
Fico descalça assim como ele. Pego nas suas mãozinhas e o conduzo até o meio do gramado coberto por neve. Ele sorrir e grita de felicidade, esse som é minha vida
-Mommy! -Ele grita olhando para mim.
Ficamos ali alguns minutos, a neve cai sem piedade, não quero que meu bebê adoeça. Troco nossas roupas ,coloco ele na sua cadeira, pego sua sopinha e ligo a Tv.
"...Quando finalmente conseguimos sair nas ruas em paz, eis que retorna a onda de assassinatos.
Aparecem imagens do dia em que matei Davinah e as outras pessoas. Aquele dia foi tenso e o mais feliz da minha vida.
"...Com a morte da Maria Katherine Haverlly, as autoridades acharam que estavam livres ,mas não esperavam que poderia ter mais pessoas perigosas além da falecida... "
Mudo de canal, coloco no desenho que o Alex gosta, o mesmo sorrir e faz bagunça com sua comida. Semana que vem é Natal, queria poder passar com o Ben e nosso filho, mas é algo impossível no momento.
Sorrio ao lembrar do último natal que comemorei com Kenny. Foi um dos mais louco que ja tive.
Dois anos atrás.
24 de dezembro de 2012 - Vancouver, Canada.
- Você vai destruir a magia do Natal, Haverlly.-Kenny diz enquanto amarra minha vítima.
-Por favor, não me mate...- A garota ruiva chora. -Eu prometo não falar mais nada pra polícia.
Chego mais perto de seu rosto. Estávamos na mesa farta de comida com sua família, uma menina e um menino e seu marido. Ela recebeu uma boa quantidade em dinheiro pela informação.
-Claro que não vai. -Falo um tanto irônica.
Pego a faca que está ao lado do peru, bem afiada, do jeito que gosto, pego o garfo grande do outro lado. Vou ate a menina que me olha assustada.
-Hora de cortar o peru!-Falo animada.
Suas mãos estão estendidas na mesa, dou uma garfada no seu braço e arranco com a faca, coloco seu braço no prato do pai, fiz com o outro braço e coloco no do irmão, arranco rudemente sua cabeça, pego e coloco no prato da mãe.
-Meu Deus, você é um monstro...-Ela chora ,grita em pânico ao ver a cabeça da sua filha.
Desamarro o menor, ele grita pela mãe, puxo pelo cabelo até a linda e convidativa lareira.
-Shhh, calma, calma... -Me ajoelho e o abraço, ele se acalma e sua respiração ficou calma. Olho em seus olhos.-Como se chama?
-Paul ...
-Paul, você acredita em papai noel?
-Sim... -Choraminga.
-Sabe em quem eu acredito?
-Quem? -Ele me olha curioso.
-Eu acredito no diabo, espero que sua mãe vá para lá.-Falo sorrindo para ele.
Sem dó, jogo ele dentro e fecho a grade com o cadeado. Fico em pé olhando ele pedir socorro e batendo na grade. Olho uma grande e linda árvore de Natal, cheia de presentes e uma estrela prateada no topo da mesma.
Volto pra cozinha, Kenny está com um facão nas mãos e a ruiva está chorando sem parar.
-Você vai queimar no fogo do inferno, sua maldita.- Ela diz entredentes.
-E você vai pro céu por qual motivo mesmo, Maria Madalena? -Falo com ironia. - Vender o próprio corpo não é pecado o suficiente para ir pro inferno.
Olho para Kenny e sabe o que fazer , ele arranca a cabeça do homem e coloca no prato a sua frente. Pego o facão da mão de Kenny e repito com ela. Pego sua cabeça e peço para Kenny pôr no topo da árvore.
Pego uma garrafa de Whiskey e a outra dou a Kenny. Minhas mãos com sangue das minhas vítimas, mais um pecado na minha longa lista negra.
-Feliz Natal, Kenny!
Levanto a garrafa e brindamos.
Presente...
O toque do celular me arrancou dos pensamentos. Número restrito, recuso, não quero ligações importunas.
Esse ano quero passar ao lado do meu filho, sem sangue, mortes e bebidas, nada, só eu e ele. O telefone toca novamente. Estranho isso, ouço um barulho vindo de fora.
Pego o Alex e abro o armário debaixo da pia pegando uma das armas. Ouço o trinco ser forçado a abrir, depois para. Meu celular toca novamente, número restrito e mais uma vez o trinco sendo forçado.
Alex fica quieto no meu braço, parece que tudo pra ele é uma brincadeira e sempre acaba sorrindo. Fico com a arma apontada para a porta, a mesma é forçada, tento ficar calma enquanto Alex sorrir e bate palmas.
Por fim a porta destranca e meu corpo enrijece, quem quer que seja, vai morrer com um tiro na testa. A porta abre lentamente revelando uma silhueta masculina.
-Por favor, não atire.
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Devilish (RETIRADA 10/12)
HorrorSaga Obscure Mind : Livro dois - Devilish Quando se está cara a cara com o inferno,você percebe que poderia ter evitado caminhar por esse caminho. Percebe que deveria não ter feito certas coisas e que deveria ter feito certas coisas. Um turbilhão...