Capítulo não revisado
-Quem é esse? -Garrett pergunta.
-Antigo socio dela.Vamos,quero te mostrar algo. -Kenny pega na minha mão e me leva para fora.
-Calma Kenny.-Peço,mas ele não para.-Kenny!-Tento puxar meu braço. -Ethan!
Ele para. Parece transtornado com algo,passa a mão na cabeça e me encara.
-Não vamos conseguir vencer essa.-Ele olha para além de mim.-Eu sei quem o levou e sinceramente, estamos de mãos atadas.
Dou-lhe um tapa forte, ele fecha os olhos e depois me encara.
-Eu vou ter meu filho de volta, nem que eu tenha que andar no fogo de inferno, eu vou traze-lo de volta.
-Você não pode ter tudo que quer! Não entende isso? Alex não vai voltar!-Ele fica a centímetros de mim.
-Não...-Sussuro.-Eu vou tê-lo de volta... Eu preciso dele para viver...-Fecho os olhos sentindo a dor me consumir.-Eu não posso viver em um mundo onde ele não exista.
-Você acha que podemos trazer ele?-Sua voz soa com esperança.
-Eu posso, Ethan, eu juro que posso.
-Esse é nosso pacto, Devilish.-Ele se afasta e estende a mão. -Irmãos de sangue.
-Irmãos de tortura.-Pego sua mão.
-Vamos trazer ele de volta. Esse cara não mexeu com um Devilish, ele mexeu com dois.
(...)
Kenny é minha forma masculina, ele sabe o que penso e eu sei o que ele pensa. Planejamos o que faremos, temos um plano A, se não der certo, temos B, C, D, o alfabeto inteiro, então sempre ficaremos um passo à frente.
Agora estamos um passo atrás do Lou. Kenny me aconselhou a não me drogar, assim seria mais fácil de o Lou me pegar. Lorenzo foi até uma das boates daqui de Londres, ele e Camélia vão acabar com a fonte de renda do Johnatan, agora eles vão lidar com o Haverlly.
Benjamin saiu com a Claire. Essa é outra que deveria se foder, mas o que é dela esta guardado. Pego uma xícara de chá e me senta à mesa, acendo um cigarro e fico pensando em como colocar meu plano em prática.
-Posso fazer companhia? -Garrett pergunta.
-Claro. -Digo e ele se senta em frente a mim.
-Esta tudo bem com você?
-Claro que sim, meu filho foi sequestrado, meu namorado não para em casa, não sei onde possa está meu filho e so pra melhorar, meu filho não está aqui.-Bufo e acendo outro cigarro.
-Kathie...-Ele me olha nos olhos. -Você vai encontra-lo.
Ele toca na minha mão e sinto um arrepio subir em mim. Levanto me afastando dele, não vou fazer isso.
Garrett fica perto de mim, aliás perto demais, essa proximidade me deixa confusa.
-Odeio cigarros. -Ele tira delicadamente dos meus lábios.-Há coisas melhores para se viciar...-Ele sussurra em meus lábios, apenas os tocando.
-Me mostre.-Essa foi minha deixa.
Ele pega no meu quadril, subindo um pouco, me pressionou de leve na parede, seus lábios são macios e ágeis. Sua língua pede passagem e eu cedi a entrada.
-Katherine? -Me assusto ao ouvir a voz do Ben.
Me afasto dele indo até o Ben. Ele e Claire me olham, eu apenas faço cara de desentendida.
-Você está pálida. Está tudo bem?-Ele pergunta preocupado.
-Eu... É, eu... Eu preciso deitar.-Subo antes que ele me faça mais perguntas.
Entro no quarto me jogando na cama.- Okay, esta tudo indo bem. -Digo para mim. Ben entra no quarto e tranca a porta.
Ele sobe em cima de mim, o beijo com desejo. Eu sinto a falta dele, muita falta, mas a desconfiança de que ele saiba quem levou meu filho atormenta minha cabeça.
Apenas por hora, quero sentir o meu amor, quero que ela me satisfaça.
Ja sem roupa, ele me penetra lentamente, estamos fazendo amor. Ele me beija como antigamente, com desejo, amor, saudade e desculpa.
Sinto suas lágrimas tocarem meu rosto. Será que a dor dele é maior que a minha? Ou o silêncio que envolve ele é doloroso demais que não possa suportar?
Eu o abraço forte. Quero meu Benjamin, meu filho, meu Kenny e minha Camélia de volta. Quero tudo que um dia foi meu, aqui comigo.
-Katherine...-Ele diz o meu nome.
-Eu sei, Ben, eu também te amo.-Sinto um nó se formando em mim.
-Eu preciso de falar algo.
-Vá em frente.
Ele se senta de costa pra mim. Parece criar coragem para falar e eu espero paciente.
-Eu tenho outra pessoa.-Ele ,por fim, diz.
-Me olha.
-Katherine...
-ME OLHA, PORRA! -Grito e ele me encara.
Me levanto e ele também. Estou nua e de braços abertos para que ele olhe meu corpo.
-Cada marca que você deixou em meu corpo, cada marca de amor que deixou... -Ele olha para o lado. -OLHA PRA MIM! SEJA HOMEM E OLHA PRA MIM!
-Eu so vim aqui me despedir.-Ele se veste e eu fico olhando.
Ele beija minha testa. Não posso acreditar nisso.
-Acabou.
Ouço a porta ser fechada. Sento no chão desolada. Fico agoniada, sem o que fazer. Começo a chorar, todo sentimento bom que existia em se foram.
Sinto enjoos e corro para o banheiro, coloco tudo pra fora, minha cabeça começa a doer, procuro uns remédios e tomo.
Depois que banhei, fui dormir. Meu consciente não quer acreditar que ele se foi, que ele desistiu de tudo. Me viro na cama e sinto algo. Uma carta.
Bom, como começar?
Sei que sou um filho da puta por escrever essa carta ao invés de falar para você,mas é necessário.
Não estou desistindo de você ou do nosso filho. Foi doloroso quando o Kenny deu a ideia de que eu teria que te deixar.
Sabemos que eu não sou um suspeito, sabemos também que eu sei quem levou nosso filho. Ambos somos cientes de que esse mundo não funciona assim, basta pegar nosso filho e voltar pra casa.
Infelizmente vivemos no mundo real, onde tudo se resolve em sangue, dinheiro e poder. Essa pode ser a maior e mais complicada luta que vamos travar.
Por favor, não acredita em nada que sair de mim. Espero que me perdoe.
Sei que isso não me agrada, mas quero te pedir algo.
Seja uma psicopata, sociopata e uma serial Killer, seja você e traga nosso filho de volta.
Faça o que você nasceu para fazer.
Benjamin Constantine.
P.s: Queime isto.
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Eu vou me ausentar por quatro dias e não vou poder atualizar essa semana. Quando eu voltar prometo compensar com capítulos maiores e bem melhores.
Tem vaga no grupo, quem quiser entrar so deixar o número.
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Devilish (RETIRADA 10/12)
HorrorSaga Obscure Mind : Livro dois - Devilish Quando se está cara a cara com o inferno,você percebe que poderia ter evitado caminhar por esse caminho. Percebe que deveria não ter feito certas coisas e que deveria ter feito certas coisas. Um turbilhão...