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Angelina POV

"Pode me chamar de Tay, minhas amigas tem esse direito (;".  Foi a mensagem que eu recebi assim que pisei em meu apartamento e eu sorri com ela.

Não queria admitir que aquela tarde tinha sido a mais agradável que eu havia tido em bons meses, mas era impossível, eu tinha me divertido muito e me sentido acolhida por alguém.

Por essa quebra na rotina, peguei minha filha para deitar comigo e assim que me dei conta, estava com um sorriso no rosto para dormir.

* *
Quatro dias depois (sábado)

Flora estava andando de um lado para o outro e eu estava correndo atrás dela para que conseguisse acabar de arrumar a pequena que iria para a casa do pai, mas ela não parava quieta.

No meio disso tudo sinto meu celular vibrar e suspirei pedindo para que não fosse Kenny. E quando vi quem era tive uma surpresa, Taylor estava me ligando de vídeo e eu pensei muito antes de atender.

—Bom dia, Lina.— ela fala com um sorriso no rosto.

E eu percebo que havia acordado há pouco tempo, já que o rosto dela ainda estava marcado do travesseiro.

—Bom dia, Tay, a que devo sua ilustre ligação?

—Estava entediada e eu viajo só mais tarde, então queria conversar com alguém e aí eu pensei em você.— ela coloca o celular no que parece ser uma bancada e começa a preparar algo para comer.— O que você está fazendo?

—Tentando vestir a Flora, o Kenny deve chegar daqui a pouco para buscar ela e a pequena não para quieta.— e então essa ligação me dá uma ideia.— Flora! Vem aqui, mamãe está falando com a tia Taylor.

—Me usando, senhorita Angelina? Que feio.— ela ri.

Como já previa Florence chegou correndo e pulou sobre meu colo, pegando meu celular e já falando com a Taylor. Por minha vez, fui usando de sua concentração na conversa para acabar de arrumá-la o que se tornou uma tarefa mil vezes mais fácil.

A campainha toca e Flora joga o celular para o lado indo abrir a porta, sabendo que era o pai, mas fui atrás dela por segurança. Olhei pelo olho mágico e vi que realmente era Kennedy, então abri rapidamente e ele sorriu para nós duas.

—Papai, papai, sabia que eu tava falando com a tia Taylor? Ela é minha amiga e da mamãe.— ela fala quicando para que o pai a pegue no colo.

—Sério, princesinha?— ele sorri para ela.

—Sério, esses dias a tia Taylor e a mamãe folam me buscar na casa do tio Mark e da tia Mel.

—Onde vocês foram, para deixar a Flora com o Mark?— ele vira para mim e fecha a cara.

Kennedy nunca gostou da ideia de deixar nossa filha com minha irmã e o marido dela, por que ele era cismado que Mark era interessado em mim e só ficou com minha irmã porque eu já era comprometida.

—Vamos conversar sobre isso outra hora? Estou atrasada para o trabalho.— cruzo os braços.

—Que trabalho, Angelina?— ele colocou Flora no chão e pede para ela ir até o quarto.— você não pode chamar esses seus bicos de trabalho, você só sabe escrever esses livrinhos horríveis e fazer freelance. Eu trabalho para dar uma condição melhor para Flora.

Dancing with our hands tiedOnde histórias criam vida. Descubra agora