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Acordei por volta das 10 da manhã sem sentir Taylor na cama, e por um segundo pensei que a noite passada tinha sido apenas um sonho, mas tinham evidências demais para que tivesse sido só um sonho, então me levantei da cama, fui até o banheiro de Tay e achei um robe branco, onde me enrolei.

Sai do quarto da loira, sentindo um cheiro muito bom de café, segui o caminho até a cozinha e logo vi Tay cozinhando, o que pareciam panquecas. Cheguei mais perto, silenciosamente e abracei ela pelas costas, percebendo que tinha levado um susto.

–Angelina Watts, você quer me matar do coração? –Ela vira o rosto para mim e eu sorrio.

–Bom dia para você, Swift. –A loira tenta me roubar um selinho mas eu me afasto. –Tá ficando doida? Ainda não escovei os dentes, não vou deixar você me beijar.

–Era só um selinho, não vamos trocar nenhum germe...ainda. –Reviro os olhos e sorrio, finalmente dando um selinho nela. –Doeu?

–Muito, porque agora eu quero mais. –Ela me dá mais um selinho e volta a cozinhar.

Percebo que na verdade está fazendo crepes para nós duas, um salgado e um doce e meu estômago só ronca ao sentir o cheiro da comida que ela preparava. Descanso minha cabeça em seu ombro e fico vendo ela finalizar nosso café da manhã.

Minhas mãos rodearam a cintura dela e eu fazia leves carinhos por onde elas tocavam, uma risadinha saiu dos lábios da loira enquanto eu fazia o carinho e eu me deliciei no som dela. Nesse momento eu me questionei se era cedo demais para dizer a mim mesma que a amava, porque tudo em Tay me encantava, tudo nela me fazia sentir que meu coração iria sair do peito a qualquer instante.

Ignorei meu coração acelerar e as borboletas em meu estômago, e continuei a observar Tay preparando nossa comida, que logo ficou pronta e começamos a comer, em um silêncio confortável.

–A comida estava divina, Tay. Obrigada. –Ela sorri de forma desengonçada porque ainda estava mastigando e eu solto uma risada.

–Não precisa agradecer, Lina, é o mínimo que posso fazer.

Me levanto e contorno a mesa até chegar na loira, ela afasta um pouco a cadeira e eu me sento em seu colo. Passo meus braços por seus ombros e sorrio enquanto a admiro, Taylor conseguia ser bonita até -ou principalmente- quando tinha acabado de acordar e não tinha um pingo de maquiagem na cara.

Ela rouba um selinho meu e solta uma risadinha baixa, parecendo uma adolescente em seu primeiro relacionamento, toda bobinha e não posso mentir que adorei vê-la assim, ainda mais porque eu não estava nem um pouco diferente dela, eu realmente me sentia uma adolescente apaixonada.

Suas mãos seguraram meu quadril e me puxaram para mais perto, fazendo meu corpo reagir silenciosamente à ela. Passo meus dedos por seu cabelo e sinto a maciez dele em minha pele, enquanto Tay fazia uma certa pressão no lugar onde me segurava.

–Posso te beijar agora?

–Ainda não escovei os dentes, senhorita Swift, se eu puder ir agora, ficarei muito feliz em te beijar. –Ela me largou quase que instantaneamente e eu ri.

–Escovas novas ficam na primeira gaveta da esquerda.

Me levantei e corri para o seu banheiro, antes de escovar os dentes de fato, eu lavei o rosto e precisei usar o banheiro, e foi o tempo de eu fazer essas coisas e começar a escovar os dentes que a loira apareceu no cômodo e me abraçou por trás.

–Eai, princesa, já estou podendo te beijar? –Me virei para ela com a escova dentro da boca e estreitei os olhos. –Desculpa, não é minha culpa que você é a oitava maravilha do mundo e eu quero te beijar.

Dancing with our hands tiedOnde histórias criam vida. Descubra agora