Dancing with our hands tied

18

⚠️Avisos no meio do capítulo!

Seguimos a mulher que nos guiava restaurante a dentro e logo chegamos na mesa em um salão mais afastado da área comum, queria que aquele encontro fosse reservado e pudéssemos desfrutar da nossa companhia com tranquilidade.

O garçom que ia nos atender, afastou a cadeira e nos esperou sentar. Ele entregou uma carta de vinhos e o cardápio principal. Observamos um pouco e entramos em um consenso por um vinho branco, já que ambas iriam querer massas com frutos do mar. Por sorte eu era apenas alérgica a camarão então estava tranquila em relação ao meu prato.

Alguns minutos se passaram e o garçom chegou trazendo nosso vinho, ele colocou um dedo em nosso copo e provamos, aprovando aquele rótulo, então ele acaba enchendo mais nossas taças, pega nossos pedidos e sai dali.

—Como foi seu dia, Tay?

—Um pouco corrido, tive trabalho, por que estava dando uns últimos detalhes na regravação que deve sair mês que vem, e demorei para me arrumar, sabe, fiquei nervosa.— ela solta uma risadinha sem graça.—E você?

—Busquei Flora com Kenny, depois fomos dar uma voltinha no parque e voltamos para casa, eu fui me arrumar cedo, por que sabia que meu nervosismo ia me fazer demorar o triplo do tempo.

—Eu pensei muito em como seria essa noite, para ser honesta, em como você se vestiria, e eu acho que nenhuma visão que eu tive se compara com te ver pessoalmente, Lina, toda vez que eu te olho, meu Deus, eu fico sem ar.—sinto minhas bochechas ficarem vermelhas e meu corpo todo pegar fogo.

Tomo um gole do vinho e acredito que tenha sido uma péssima escolha, por que meu corpo só esquentou mais. Fecho os olhos brevemente e quando abro, vejo que Taylor me olhava com intensidade, os azuis de seus olhos já estavam um pouco mais escuros do que o normal, e eu sorri desconcertada para ela.

—Não sei como responder uma coisa dessas, Tay.

—Seu rosto já respondeu, Lina.—Um sorriso de canto brota no rosto da loira, fazendo meu coração dar um salto.

Sinto a perna dela se mexer embaixo da mesa e seu calcanhar entrelaçar ao meu, mexendo de baixo para cima lentamente. E então eu fico sem ar, sentindo em meu ventre inúmeras borboletas voando de um lado para o outro muito rapidamente.

—Taylor... para por favor.—Falo quase em um sussurro e sua perna vai se afastando lentamente da minha.

Chamei o garçom, que veio rapidamente, então pedi uma água e nossos pratos. Quando ele se afastou mais um pouco pude ouvir a risada breve de Tay.

—Tudo isso para dizer que eu te deixei desconcertada, Angelina?

—Eu se fosse você parava de me deixar assim.

—Assim como?— ela se apoia lentamente na mesa e me encara, parecendo que conseguia ver cada mínima parte de mim.

—Nervosa, eu fico nervosa quando você fala essas coisas e sinto meu corpo agir de forma estranha, então para.— a perna dela encontra a minha novamente em um carinho torturante.

—Tem certeza que você quer que eu pare? Por que eu posso parar e continuar a conversa como se nada tivesse acontecido.

Ela me ganhou naquele argumento, eu não queria que ela parasse, de verdade, mas eu ia passar mal se continuasse com aquela brincadeirinha. Mesmo precisando parar, eu inverti as nossas pernas, agora era o meu calcanhar que se mexia de baixo para cima lentamente, vejo um sorriso se formar nos lábios de Tay e eu acabo sorrindo também.

A comida chegou e paramos nossa pequena brincadeira embaixo da mesa. Comemos enquanto conversávamos, ríamos e contávamos sobre tudo, eu amava esses momentos com ela, quando eu poderia ser apenas eu.