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Voltei!!! Vou postando os capítulos aos poucos, mas compromisso. Espero que gostem do capítulo e comentem bastante para eu ficar mais animada kkkk

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Algumas horas mais tarde, eu estava voltando do hospital com minha filha, que não havia parado de vomitar a manhã inteira e boa parte da tarde, quando avisto um carro muito conhecido por mim parado em frente a meu apartamento.

Tay sai do carro assim que me vê pela janela e sorri ao vir em minha direção. Seus olhos não estão em mim desta vez e sim em Flora que dormia quietinha em meu colo. Assim que estava perto o suficiente de nós duas, ela deixou um beijo em minha testa e um leve encostar de lábios na bochecha da pequena.

–Como ela está?

–Agora ela está bem, mas passou mal a tarde toda, o médico fez um exame e disse que foi intoxicação alimentar, Kenny falou que deu batata frita com cheddar para ela, quando saíram juntos com os amigos dele.

–Ele não cansa de ser irresponsável, Lina... mas não vamos falar disso, vamos subir para cuidar dessa coisinha linda.

–M-mamãe, já chegamo em casa? –A pequena coça os olhinhos e vê Tay. –Tia Taylor... –Sua voz saiu um pouco mais animada.

–Oi meu bem, estou aqui. – A loira estica os braços e Florence vai para seu colo, me deixando um pouco mais leve, já havia segurado ela por mais de 20 minutos, e aos 3 anos, minha filha já não era tão fácil de segurar assim.

–Obrigada Tay. –Ela sorri e diz um de nada silencioso. 

Subimos juntas, e assim que chegamos em meu apartamento, Swift coloca a pequena na cama, que se aconchega e continua dormindo tranquilamente, uma vez que o remédio que deram a ela fez efeito.

Agora estávamos eu e a loira conversando enquanto eu fazia uma sopa para Flora comer quando acordasse, e ela falava sobre as gravações de suas músicas, como já estava quase tudo pronto e que queria muito que eu ouvisse tudo, para ver se eu ia gostar. Pedi então para que ela cantasse alguma música do novo álbum e seu rosto ficou radiante.

–Quer um violão para tocar? –Pergunto e ela sorri ainda mais.

–Você tem um aqui?

Vou até meu escritório sem falar mais nada e volto com um violão azul marinho para Tay que o pegou prontamente e já o ajeitou no colo para começar a tocar.

–Ela se chama Maroon, espero que você goste, Angel.

A loira começa a cantar e eu me derreto ao ouvir sua voz deliciosa atravessar meus ouvidos. E já chegando novamente no refrão, resolvo surpreendê-la e canto juntamente a ela.

"The burgundy on my t-shirt
When you splashed your wine into me
And how the blood rushed into my cheeks
So scarlet, it was maroon
The mark they saw on my collarbone
The rust that grew between telephones
The lips I used to call home
So scarlet, it was maroon"

Ela me olha com um brilho nos olhos enquanto cantamos e o sorriso não escapava de seus lábios, em momento algum.

–Finalmente mostrando sua voz para mim, senhorita Watts. – Ela deixa o violão de lado e vem até mim.

Eu estava sentada em meu sofá, enquanto ela se levantava da banqueta da cozinha. O caminho até onde eu estava foi rápida e cheia de encaradas, o que me deixou com um frio na barriga. Tay colocou suas mãos em cada lado de meu corpo, e se inclina deixando nossos rostos praticamente colados.

–Eu nem deveria ter cantado junto, não sou boa o su... –Ela não me deixa falar mais.

Seus lábios já estavam nos meus muito antes de eu conseguir terminar a frase, então segurei em cada lado de seu rosto, a puxando para mais perto. Aos poucos a loira foi se sentando em meu colo, colocando os braços sobre meus ombros e as pernas enroladas em meu quadril.

–Eu amei, Lina, você canta super bem. Obrigada por ter cantado comigo... –Ela não tirou o sorriso do rosto nem por um segundo, me deixando feliz também.

–Assim você me deixa sem graça, Tay...

–Se essa foi uma forma de me seduzir, Angelina, tenha certeza que conseguiu. –Sinto minhas bochechas pegarem fogo e ouço a loira soltar uma risada. – Não precisa ficar sem graça, querida, já te vi de formas que não precisa mais ficar envergonhada em minha frente.

–TAYLOR! Ai meu Deus, eu não ouvi isso não, né?

Eu a encaro e parece que só faltava isso para que ela não conseguisse mais se segurar, porque em segundos, a única coisa que eu conseguia ouvir era sua gostosa risada sincera. No meio de tantas risadas, ela me dava alguns selinhos, me fazendo rir juntamente a ela.

Estávamos tão alheias nesse momento juntas que nem ouvimos quando a porta do quarto de Flora abriu e ela saiu andando até a sala, coçando os olhinhos e com uma carinha chateada.

–Mamãe? –Finalmente ouvimos a pequena e olhamos para ela ao mesmo tempo.

–O pequena, vem aqui. –Taylor falou, abrindo os braços, esperando Flora se aproximar.

Minha filha chega mais perto e Tay a pega no colo, a aconchegando em seu peito. Consigo sair debaixo da loira e vou até a cozinha, colocar a sopa de Flora em um potinho e logo volto para perto das duas.

–Posso dar a comida para ela? Como ela tá doentinha, eu queria cuidar um pouquinho...

–Claro, Tay.

Fico quietinha observando a interação das duas, que eu devo confessar, era a coisa mais linda que eu já tinha visto e estava fazendo meu coração amolecer a cada sorriso que elas davam uma para outra.

–Não quero mais! – A pequena cruza os braços e faz um biquinho.

–Nada disso, coisinha, faltam duas colheradas.

–Não! –Flora vira a cara mas com um sorrisinho no rosto.

–A é? Nossa Lina, eu acho que tem uma mocinha aqui que não quer melhorar desse dodói.

–Quero sim. –Ela nem me deixa falar e já nos encara de novo.

–Então come, meu amor, como a Tay disse faltam só duas colheradas. –Olho para Tay e ela sorri para mim. –E mais, o que ela vai achar de você fazendo essa birrinha para comer?

Na mesma hora Flora abriu a boca para receber a colherada que Taylor já estava preparando, nos fazendo soltar mais uma risada baixinha.

–Viu pequena? Nem foi difícil comer o que sobrou.

Peguei o potinho da comida de Flora para lavar, e quando me virei para as duas, elas já não estavam mais ali. Então segui para o quarto de minha filha, onde ouvi vozes animadas. Assim que entrei, vi Tay ajudando a pequena a escovar os dentes enquanto cantava algumas músicas infantis que conhecia.

Parei no batente da porta, observando a interação das duas que estavam alheias à minha presença no ambiente. Enquanto isso, eu agradecia por ter alguém em minha vida que gostasse de Flora tanto quanto eu e que apreciasse a presença da pequena.

–Eu ainda vou morrer de amores com vocês duas brincando, interagindo e cantando juntas. –A loira vem até mim e me segura pela cintura.

–E eu morro de amores por você todos os dias... – Ela me dá um selinho e volta toda a atenção para Flora.

Rapidamente minha filha já estava pronta para dormir, com pijama e dentes escovados, enquanto Taylor a deitava na cama e fazia carinhos para ela dormir rápida e tranquilamente.

–Boa noite, minha pequena. –Taylor falou e deixou um beijinho na testa dela.

–Boa noite, meu amor. –Falei também depositando um beijo nela.

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Nota da autora

Tay mãe de menina é real!!!

Os próximos capítulos já vão ser bem especiais, já fiquem sabendo!!!

Amo vocês.

Dancing with our hands tiedOnde histórias criam vida. Descubra agora