Capítulo 40

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ALEJANDRO HERNANDEZ

Com o ouvido encostado na parede, ouvia os barulhos vindo do outro lado. A cama rangendo, gemidos baixos, quando fecho os meus olhos imagino a Paola de quatro recebendo toda a paulada no seu ventre e engolindo a porra toda. Leôncio é o homem de sorte, comendo essa mulher todos os dias, eles têm uma apetite sexual muito grande. Nem o meu relacionamento não tem isso, Camille é fresca e não quer abrir as pernas todos os dias para mim e em vez disso tenho que arranjar outras mulheres para saciar a minha fome.

— Alejandro?

Ouço a voz da Camille no corredor, me afastei da parede. Não quero que ela me veja assim: Pau duro e ouvindo o meu irmão transando, vou para o meu quarto e fecho a porta, vou à direção da varanda e fico esperando a Camille entrar no quarto. Em poucos segundos o quarto foi aberto, Camille entrou. O seu rosto está muito pálido e suando bastante, sentou-se na beirada da cama.

— O que foi? — Pergunto tentando soar preocupado. — Está passando mal?

— A sua mãe me convidou para fazer compras na cidade, e entramos em cada loja que existe. E esqueci que estou grávida, não posso pegar muito sol.

Caminho até ela, agacho-me perante a ela. Levo a minha mão até o seu rosto suado e pálido, carinhosamente começo fazer carinho, tirando alguns fios de cabelos que estão grudados na sua testa e na boca.

— Não próxima vez, seja um pouco responsável. Essa criança pode ser a chave que eu preciso para entrar no mundo dos negócios.

— Então foi por isso que me condenou a ficar aqui? No México? Já imaginava, você nem gosta de mim e do seu suposto filho.

— Eu gosto...

— Não, não gosta! Eu era apenas uma diversão para você, e essa situação é tudo culpa minha. Não sou santa, traí o meu namorado com você, é o castigo que estou merecendo. Deus está me punindo, trocar o certo pelo o errado.

— Errado? Que saiba o Timothée Laurentino vivia ocupado e negligenciava você com o seu trabalho, colocava em você em último lugar. Ou já esqueceu?

Limpo as primeiras lágrimas que desciam pelo seu lindo rosto, belo e juvenil, aos vinte e um anos Camille Lambert tem uma beleza superior às europeias. Porém, nada compara com a beleza exótica da Paola.

— Preciso ir ao banheiro, estou cheirando perfume barato. — Afastou-se de mim e foi na direção do banheiro, fechou a porta.

Camille é um animalzinho assustado e desamparado que só precisa de um dono que dê os comandos certos. Longe do seu país e da sua família será fácil manipular e usar os seus vícios contra ela, assim, terei na palma da minha mão.

Levanto-me e saio do quarto.

Caminhei pela calçada desviando das pessoas enquanto o sol da tarde queimava sobre mim. Hoje é quinta feira, sempre nessa semana busco o Leonardo na escola. É um garoto alegre, gentil e bastante solidário, não puxou nada para o seu pai. Com os tempos para cá a sua personalidade mudou pra caramba, Leôncio antigamente tratava os trabalhadores com gentileza e bastante conversa, ao assumir o comando da cadeira dos negócios da família mudou radicalmente... para pior.

De costas para mim, lá estava ele. Devorando um sorvete de morango alheia de tudo, quando iria chamar seu nome o Bernardo virou para cá. Em alguns instantes vi a Paola, sendo iluminada pelo sol.

— Tio. — Seu corpo se chocou contra o meu — Pensava que não viria mais.

O abracei forte, inalei profundamente o perfume do seu shampoo no topo da cabeleira escura e espessa.

Afastou-se de mim, tive um pequeno vislumbre da Paola nele. Seguro o seu rosto com as duas mãos, avalio-o detalhadamente, os mesmos olhos escuros, formato do seu rosto, a cor do cabelo e o principal a mancha no lado direito do seu rosto. É exatamente igual da Paola, como se o Bernardo fosse filho dela, mas tudo isso não passa de uma coincidência incomum.

— Vamos para casa, Cristina fez o seu prato favorito.

— Porco assado? — Pergunta contente.

— Bernardinho, me espera! — É uma voz infantil de uma criança. — Por favor!

— Oh, céus! — Resmungou ele — É só que faltava.

Viramos para trás, a irmã caçula da Anna vem correndo em nossa direção toda alegre e saltitante, segurando uma sacola de supermercado que contém os seus livros didáticos .

— Bernardinho — Anna Lúcia segurou a sua mão e riu — Você iria me esquecer seu bobinho.

— Não iria não! — Diz.

— Oi, Anna. Vamos, te levo para casa.

Bernardo solta bruscamente a mãozinha da coitada, e vai caminhando sozinho com passos apressados na direção da caminhonete e a menina corre para alcançá-lo.

LEÔNCIO HERNANDEZ

— Gostou das dedadas? — Perguntei acariciando as suas costas nuas e esbeltas, mentalmente conferindo os pontinhos pretos gravados na sua pele — Sabe Paola, eu gosto da sua presença nesta casa. Você deixou todo mundo agitado, tornou-se uma mulher independente e forte.

Paola arqueou uma das suas sobrancelhas.

— Está declarando para mim? — Sorriu — Eu não sou mais vagabunda e adúltera?

— Você continua sendo uma vagabunda, não mudou nada.

- Mas uma vagabunda independente — Diz ela brincando.

Paola se levanta, aproveito e admiro o seu corpo nu que foi tão judiando por mim pela tarde toda. Como sempre após do sexo, Paola se torna fria, não vou culpá-la, a vida ensinou a isso.

— Vou ao banheiro.

Não quero confirmar, mas estou inseguro com a nossa relação sobre o Alejandro morando nesta casa definitivamente. Mesmo dizendo que odeia profundamente o meu irmão. Será que teve outro sentimento pelo Alejandro? Ou foi só ódio mesmo? Paola às vezes parece um pitbull raivoso, quando está encurralada ela morde. E a María sentiu isso na pele.

Levanto-me na cama, vou à direção do banheiro. E a vejo tomando banho, estou com inveja da água, escorrendo pelo seu corpo todo. Com os olhos fechados a minha bela posse não sentiu a minha presença..

— Paola?

— O que foi?

— Quando der oito meses, irá embora para onde?

— Talvez na Grécia, qualquer lugar que não possa me reconhecer. Eu irei para os Estados Unidos e vou vender todas as minhas propriedades que estão no meu nome, mudar de nome e na aparência.

— Sente algum remorso?

Paola ri, abre o Box.

— Remorso? Que remorso? — Vem em minha direção toda molhada — Não sinto nada além de ódio das pessoas que entraram na minha vida. — Olhou para baixo e deu risadas baixas, levantou o rosto — Quer de novo? Safadinho!

— Sente ódio de mim?

— Pelo o quê?

— Forçando você a transar comigo todos os dias?

Paola não respondeu, em vez disso começou a me masturbar lentamente.

— Ao contrário do seu irmão, eu gosto de trepar com você. Deixa a minha vagina totalmente satisfeita, e eu gosto também do seu esperma escorrendo nos lábios vaginais.

Aproxima-se e sussurra ao meu ouvido.

— Principalmente na área do meu cu. — Lambe a minha bochecha esquerda e depois morde — Satisfeita com a minha resposta?

— Estou!

Paola ajoelha-se e começa a mamar.











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