Capítulo 43

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Quando virei as costas para María, não podia esconder o meu sorriso brotando em meus lábios

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Quando virei as costas para María, não podia esconder o meu sorriso brotando em meus lábios. Finalmente aquela vaca tem um segredo que posso usá-lo ao meu favor, todas as humilhações finalmente serão pagas em débito, essa vadiazinha metida a esposa perfeita está com dias contados. Por enquanto, vou brincar um pouco, serei a sua valentona, serei a sua algoz e todas as ofensas serão silenciadas.

— Paola.

Virei-me, era o Humberto. O dia está ficando cada vez melhor, María é uma mulher sortuda tê-los aos seus pés, um deles, porque o outro vazou para construir uma família. Construir é uma ova, Miguel Sanchez está interessado na mosca morta da Anna Carmen, um homem robusto querendo brincar com uma jovem daquela, não tem nada além de ossos.

Por fim, sinto pena, quando a vejo, tenho deslumbre do meu passado, numa época que não tinha força e voz, talvez quando recuperar a minha liberdade e pagar o Leôncio. Levarei comigo, ensinarei tudo a ser uma mulher ambiciosa, fútil, relação a homens e por cima, casa-se com um homem milionário, igual a mim e depois matá-lo para ficar com a fortuna.

Não conseguia deixar de observá-lo quando aproximava de mim, pele bronzeada queimada pelo sol, cabelos acobreado e lisos por debaixo de um chapéu marrom escuro, músculos bem definidos por baixo da camisa xadrez. Esse homem fosse o meu marido, jamais o trairia, transaria com ele todos os dias.

— Humberto, desde que cheguei aqui nunca fiquei a sós com você. Como você está? Trabalhando bastante?

Humberto tirou o chapéu de couro.

— Sim, estou trabalhando bastante nessas terras e auxiliando o senhor Alejandro, daqui a pouco ele será o segundo no comando.

— E você? Será substituído por filho dos donos. Não parece justo para mim, trabalhou tanto para ser rebaixado como capataz novamente.

Humberto e eu somos quase irmãos da desgraça, se ele não fosse o pupilo do Leôncio com certeza a hora dessa estava sendo chicoteado por pegar sementes erradas. E também, ele me ensinava matemática e dava caronas para o colégio.

— Eu sei, perderei o meu posto. Infelizmente a vida é dessa forma, os mais fortes sobrevivem.

— Alejandro é um moleque estúpido, o ensina na forma errada e garanta o seu lugar, não o deixe ele roubar a sua liderança.

— O modo que você fala, parece bastante com a pessoa que eu conheço.

— Esperto?

— Mau, má índole, egoísta, incapaz de amar e inescrupuloso e faz por tudo para conseguir os seus desejos. Não se importando com as pessoas ao seu redor, tirando as suas vidas.

Aproximei-me um pouco dele.

— Esses adjetivos são apelidos para mim, eu até tentei ser boazinha. Mas, infelizmente, o lugar onde nasci e as pessoas que me cercavam não deixaram. E você? Se não fosse melhor amigo do Leôncio, seria apenas uma pessoa descartável, estou errada?

BELA POSSE - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora