Capítulo 44

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PAOLA FLORIDA

Sentei no seu colo querendo gozar logo, a minha vagina está sendo massacrada pelo seu pênis enorme e babado que entrava e saía repetidas vezes sem parar. Nenhum intervalo foi aceito por ele, Leôncio Hernández está com raiva e estou adorando isso, assim ele fode mais gostoso. Seus braços musculosos e suados envolveram-me, beijou a minha bochecha e a sua barba espessa e escura roçava no meu pescoço, gemi quando ele introduziu dois dedos no meu ânus. Joguei a cabeça para trás saboreando o duplo desejo fornecido neste momento, Leôncio aumentou a velocidade das suas estocadas.

Meus seios balançavam conforme as investidas longas e saborosas, nós dois começamos a pular na cama querendo chegar no ápice do prazer.

— Isso, estou quase!

— Cadela! — Rosnou.

Leôncio explodiu dentro de mim, abri os olhos, esperma deslizava para fora. Meu macho retirou os seus dedos no meu cu, estou satisfeita em dois ângulos, ele é um ótimo amante e espero que oito meses passem lentamente, porque tenho outro brinquedo para matar o tempo nesta fazenda.

Nos deitamos, deixei ele me abraçar.

Segundos viraram minutos, não sei ao certo quanto minutos o Leôncio está me acariciando e beijando o topo da minha cabeça, deveria agradecer, mas os traumas na infância e a rejeição da minha mãe criaram um monstro sem sentimentos. Por culpa dos dois, não consigo sentir carinho ou demonstrar, estou presa no círculo escuro e sem esperança de uma luz clarear. Nem o próprio Bernardo não estou conseguindo sentir aquele sentimento de mãe, talvez tenha medo, afinal. Leôncio e eu, é apenas um momento passageiro.

Não irei me apaixonar e nem ele comigo, porque eu seria capaz de virar as costas e embora como nada estivesse acontecendo.

— Quer ir ao banheiro? Deixe-me limpar você.

— Você é assim tão cuidadoso com as outras mulheres?

— Não, só você.

Afastei-me um pouco.

— Está se apaixonando por mim? Se for, infelizmente não contribuirei meus sentimentos por você.

— É tão ruim assim se apaixonar por uma pessoa?

— Apaixonar é admitir franqueza, e eu não sou fraca, sentimentos são para pessoas puras que sonham com os seus finais felizes para sempre.

— E você não pode ter um final feliz?

— Você é tolo, Leôncio! Essa fazenda me fez assim, você, os seus irmãos, os seus pais e a minha própria mãe.

— Sinto muito!

— Não sente!

Minutos depois, Leôncio saiu da cama. Estendeu-se a mão para mim convidando para o banho bastante demorado. Não recusei. Leôncio passa o braço no meu quadril e me puxa para perto dele, fomos ao banheiro juntos.

Foi inevitável o meu sorriso.

Leôncio começou a ensaboar meu corpo. As mãos grandes e maltratadas pelos serviços braçais, percorria por cada parte do meu corpo. Fechei os meus olhos e descansei a minha cabeça sobre o seu peitoral quando os seus dedos escorregou entre os lábios da minha buceta, tirando resquício do seu sêmen.

— É a minha parte favorita do seu corpo.

Sorrio

— Já imaginava isso!

Virei de frente, peguei a sua nuca puxando para mim e o beijei, chupei os seus lábios sentindo o sabor da minha buceta.

💵

Horas depois

Chegamos na sala de jantar sete minutos atrasados, os nossos cabelos ainda estão molhados e denunciando que nós fizemos debaixo do chuveiro. Sentei-me na cadeira ignorando os olhos de Maitê, María e o Alejandro, sorri para o meu macho e comecei a me servir ignorando todos eles por completo, exceto pelo Bernardo e Guadalupe que estão sorrindo para mim. Eles são os únicos que prestam nessa família ordinária, traficantes e infelizes.

Sinto a mão do Leôncio na minha perna, acariciando gentilmente. A cada dia estou perplexa com as atitudes dele, pensava que seria violento comigo ao extremo por causa do passado. Mas é o contrário, é gentil e carinhoso, exceto que está sendo péssimo pai para o Bernardo. Mesmo não gostando de algumas atitudes suas relacionadas com a educação dele, não interfiro, não gostaria de jeito nenhum que Bernardo se tornasse igual ao seu pai verdadeiro.

Falando em capeta, Alejandro não tira os olhos de mim. Desgraçado, nem respeita a sua noiva ao seu lado que está claramente bastante desconfortável, não quero ser estopim de outro casamento. Já aprendi a lição dolorosamente que quase custou a minha liberdade e faz um tempo que não liguei para o Liam, quero saber das novidades e seguir os meus planos para vender os móveis.

— Cristina, quero molho. — Ordena o Héctor.

Cristina obedeceu o seu dono, e fez o pedido. Quase vomito o jantar inteiro, daqui onde estou dava para ver o Sr. Hernández passando a mão na bunda da sua empregadinha e a desgraçada ainda sorri para ele, mas é uma vagabunda mesmo.

Joga pedra em mim, mas é uma pecadora oculta que se esconde através de gestos de "não me toque" ou "sofri bastante na vida".

Cristina percebe que está sendo observada por mim, fica toda sem graça e se afasta rapidamente. Héctor olha para mim descontente e eu só balanço os ombros. A sua esposa olhando para ele enquanto cortava a sua carne, dava até pra vê a sua veia na sua testa querendo estourar. Sorrio por dentro, bebo o meu champanhe. Percebo que a María está me encarando, suspendo a taça para ela e fecha a cara mais ainda, está puta comigo.

Cachorra.

Vadia

Rameira

Com a sua carinha de santa engana todo mundo, menos a mim porque eu sei o seu segredinho sujo.

Humberto precisa saber dos seus chifres? Olho para ele, não, coitado. Se eu disser, ele perderá todos os privilégios que lutou tanto para ter, e se envolver com a María foi o seu atalho para uma vida melhor, lembro-me muito bem que ele odiava a María até o seu último fio de cabelo.

E a Soraya, que sonha viver longe daqui. Ouço o Bernardo tossir.

— Desculpa! — Esconde a crise tosse com pano contra a boca — Acho que engasguei.

— Mastiga direitinho, meu amor — Digo.

Bernardo concorda balançando a cabeça ainda tossindo. María bufa e revira os olhos.

— Preciso me retirar — Bernardo olha para o pano, parece que está assustado — Acho que mordi a minha língua.

Ele se levanta na cadeira, anda em poucos metros e desmaia assustando todo mundo, rapidamente levantei na cadeira e fui socorrê-lo, agachei-me e virei o seu corpo para vê-lo, fiquei assustada vê sangue escorrendo no canto da sua boca.

— Precisamos ir para o hospital.

BELA POSSE - LIVRO 1Onde histórias criam vida. Descubra agora