Nas Garras do Predador - Taekook

Capítulo VII

Capituluzinho boiolinha para vocês!
Votem💜

[🐇]

Naquela mesma noite:

— Que filme horroroso é esse? — Taehyung me perguntou pela décima vez.

— É minha série favorita... — Respondi comendo o salgadinho que o Kim tinha aberto. Olhei de relance para a mesa onde havia um relógio e reparei nas horas.

"23:27"

— Mestre, são quase onze e meia, você tem que ir embora... — O tigre me olhou por um tempo, eu conseguia distinguir o sentimento de tristeza por ter que mandá-lo ir.

— Não quero ir... — Confessou baixinho.

— Eu sei... Não quero que você vá — Ele continuou me olhando, senti minhas bochechas quentes quando se aproximou e tomou meus lábios como tinha feito nos últimos momentos. Era gostoso demais beijá-lo, ele enrolava sua língua na minha e parecia se deliciar com meu sabor.

Eu não tenho referencia de beijos, não tinha com quem comparar. Mas pelas sensações que me vem, pelo arrepio na espinha e o revirar do estômago, eu conseguia sentir o quão bom era, não preciso comparar a ninguém, ele é ótimo.

— Você não faz ideia do que está me fazendo sentir, Gracinha — Suas palavras ofegantes me deixaram bambo, sabendo que seu fôlego quem havia tomado era eu.

— O que você está sentindo, mestre? — Perguntei, curioso com sua resposta. O que ele poderia sentir?

— Puta que pariu, Jungkook — Subiu em cima de mim com rapidez, ficou entre minhas pernas trêmulas e prensou sua pelve contra a minha, remexeu o quadril me deixando fervendo, seu cheiro estava mais intenso, pude perceber em seus olhos brilhosos e reluzentes em um amarelo vívido — Sinta ômega, sinta o que me faz — Sua voz dominante me abraçou rapidamente, meu corpo tremeu em combustão e eu queria arrancar nossas roupas.

Não consegui conter a vergonha dos meus próprios pensamentos e suspirei fundo, mordendo meus próprios lábios numa tentativa falha de me conter a cada momento que ele ondulava o quadril contra minha intimidade, ele estava notoriamente excitado e eu tentava me controlar.

— Por favor, Mestre... — Ele rugiu rente ao meu ouvido.

— Não implore, vai acabar comigo — Disse simplesmente, até onde iríamos? O quão absorto eu estava?

— Não para — Ele sorriu, e as ondulações continuaram constantes, nossas roupas passavam uma ideia excitante de sermos contidos ou impedidos, até essa frustração parecia deixar ainda melhor. Me senti descarado e promíscuo, mas não consegui me conter e no fundo, eu nem queria apesar de toda a vergonha.

— Pare de morder os lábios, porra. Me deixe te ouvir. — Seu comando me extasiou repentinamente e não consegui desacatá-lo.

— M-Meus pais — Não pude evitar o gemido que saiu após concluir a fala.

— Isso, geme assim para mim. Continue gemendo — Revirei os olhos e me empenhei em configurar os melhores gemidos para ele, entretanto, eram baixos, rentes aos seus ouvidos.

— Por favor... — Abri ainda mais minhas pernas, deixando que ele se movimentasse o quanto quisesse. Minha ruína definitiva foi quando desceu o rosto para a área da marca e lambeu com força, dava mordidas fracas, incapazes de serem criadas elos. E beijava descarado com movimentos deliciosos de nossos quadris.

— Está insaciável, Gracinha? Está implorando que eu te alivie, Bebê? — Ele me desarmava, não era para que eu simplesmente beijasse pela primeira vez? Estou dando meu prazer a ele, e tenho a sensação de que jamais vou me arrepender.