Capítulo XI

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O quarto ficou silencioso por mais tempo do que Jungkook gostaria, mas ele não falou nada, sabia que precisaria dar um tempinho para o tigre. Então continuou ali, sentadinho no colo de Taehyung e deixando que o mesmo descansasse a cabeça em seu peito.

— Gracinha, você tem horário para ir embora? — Questionou de repente tirando o coelho de seus devaneios.

— Não, meus pais estão em um plantão de setenta e duas horas.

— Você quer ficar e dormir comigo?

— Quero — Deslizou os dedinhos entre os fios castanhos de Taehyung, penteando-os para trás.

— Você não está chateado?

— Já disse que não, mestre — Soou descontraído — Não quero você se martirizando por causa disso.

— Tudo bem. — Suspirou e esfregou o rosto contra a pele cheirosa do coelho.

— Sabe o que eu estava me lembrando?

— O que?

— Você disse que me daria uns pegas, mas até agora nada — Disse corado. Jungkook não sabia ser ousado, mas queria muito que Taehyung saísse dessa bolha de culpa.

O tigre riu levando a cabeça e ergueu as sobrancelhas com um sorriso de canto.

— Está flertando?

— Uhum — concordou — Você não gostou?

— Eu adorei, vamos flertar então. — Disse e encarou o coelho com profundidade, abaixou o tom de voz — Você tem ideia do quão lindo é? — Jungkook ficou rosado, mas não desviou dos olhos do tigre.

— Não muito, me acha bonito?

— Demais, o mais bonito entre todos os que já vi. — Subiu a destra para colocar os fios bicolores para trás da orelha do Jung, para depois acariciar a bochecha e por fim levar o polegar aos lábios bonitos — E o que eu devo fazer para ganhar um beijo seu?

— Pedir — O mais novo desceu as órbes para a boca do felino, viu quando ele labeu o lábio e sorriu, por indução, mapeou e reproduziu o mesmo movimento.

— Meu bem, me deixe beijar você?

— Sempre, Alfa.

Não foi necessário mais do que milésimos de segundos para o tigre grudar seus lábios com os de Jungkook em um selar agressivo e desejoso. A língua experiente violou a boca do coelho e procurou pela sua semelhante, se enroscaram numa dança erótica e pecaminosa. Tombando as cabeças para os lados oposto a fim de de manter o o beijo mais confortável.

Taehyung desceu suas mãos para a cintura de Jungkook e segurou de leve, medroso de reforçar o machucado daquela área. O coelho afastou o beijo e encarou o tigre.

— Não vai me apertar? — O rubor ainda presente na face, entretanto, se tinha uma coisa no Kim que fazia Jungkook ficar ainda mais gamado, era a pegada. E ele sabia como Taehyung gostava de aperta-lo.

Nas Garras do Predador - TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora