Capítulo XXVII

1.5K 197 119
                                    

Votem muitão 💜

!!! cuidado com esse capítulo!!!

[🐇]

— Eu preciso ir na escola, buscar meus livros para estudar. Eu acabei esquecendo. — O coelhinho falou com o alfa que franziu o cenho.

— Agora? São sete da noite, Bebê.

— Eu sei, mas eu tenho deixado os estudos de lado, e como é final de semana, a escola só vai abrir segunda. Por favor, amor.... — Fez manha — Vai comigo então, Alfa. — Sugeriu recebendo o olhar de preguiça do mais velho, Taehyung suspirou passando a mão pelos fios e olhou o namorado baixinho.

— Tá legal, mas não vamos demorar, certo?

— Certo! — Exclamou saltitante.

[...]

A Mercedez estacionou na frente dos portões gradeados da escola, Jungkook desceu rapidamente, dizendo ao maior que ele podia esperá-lo lá mesmo. O tigre assentiu, pegando o celular para se distrair na ausência do menor.

— Prometo que não demoro. — Foi a última coisa que ele disse antes de sumir da vista do alfa.

[...] 

O corredor estava mais apavorante que o normal, Jungkook não sabia dizer se preferia ele vazio ou cheio de adolescentes cruéis e fedidos. Andou rapidinho até chegar no armário, não queria deixar o tigre esperando por tempo demais. Abriu a tranca com a senha e começou a analisar os livros de biologia e química, ponderando sobre qual matéria daria mais atenção estudar nesse final de semana. 

De repente, uma súbita sensação de pânico inundou seu corpo, a espinha desceu o calafrio e seus pelos se arrepiaram, o oxigênio inundou seus pulmões, mas diferente do usual, causou-lhe um abalo dilacerante, como se estivesse se afogando. Todas essas reações juntas formam o instinto de sobrevivência de uma presa, o pressentimento, a intuição para fugir e se esconder, se proteger.

Deixou os livros caírem no chão com o susto pelos solados que se batiam com o piso, um pisar leve e elegante até, entretanto, perigoso. E o coelho sabia, por que suas narinas dilatadas captaram o odor característico do perigo.

— Uma presa deliciosa... — Foi o que aquele estranho disse, com uma voz ainda mais estranha e uma fragrância de irritar os etnoturbinados.

Ele não tinha cheiro? Não... na verdade, está se escondendo. Por que ele não quer que eu saiba quem é? A não ser que...

— Sabe... Você é uma gracinha Jun... O Taehyung não se importar de te dividir comigo um pouquinho, certo?

— N-Não se aproxime! 

— Ou o que?

— Eu grito.

— Ah... coelhinho, eu estou ansioso por isso.

— Você machucou a panda...

— Hm, façamos assim... A cada pergunta que você quiser que eu responda, você tira uma peça de roupa. Que tal? — Se aproximou em passos letárgicos, o medo havia congelado os ossos de Jungkook ali, ele estava imóvel e não conseguia se mover, apenas tremia, como um filhote.

— N-Não... — Sussurrou quando a palma fria tocou a pele de seu rosto, seus olhos se encheram de lágrimas, quente e pesadas. — Não faça isso, por favor...

— Não vai doer nada, Meu Bem. — Agarrou o braço do coelhinho querendo arrastá-lo para outro lugar. O corpo do menor reagiu instantaneamente, puxando-lhe contra o agressor e se debatendo para fugir. — Não me estressa, Jungkook. 

Nas Garras do Predador - TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora