Dangerous Love (Finalizado)

Capítulo 52

-Sabe, nós ainda não escolhemos o nome da nossa filha. - Charlotte comentou distraidamente, se ajeitando no peito de Casey, que a abraçava por trás.

Os dois estavam em baixo de uma árvore, em um parque em Seattle, sendo vigiados por alguns seguranças que estavam a paisana. Casey havia chegado na noite anterior na cidade. E desde então os dois não se desgrudaram mais.

-Eu não sou muito bom com esses coisas de escolher nomes Charlie.

-Mais é nome da nossa filha Casey! - Ela falou virando para ele, e colocando a mão na barriga. - Eu acabei de completar nove meses de gestação, e a nossa filha não tem nome ainda. E isso é horrível!

-Tá bom, vamos lá. Em quais nomes você andou pensando? – Casey arrumou sua postura, e tomou um pouco de suco.

-Olha, eu andei pensando em alguns nomes nestes últimos dias... Eu gosto de Marie, Julia, Kim, Hailey, Sophie. – Charlotte deu uma pausa pensando em mais alguns nomes. – Tem Bonnie também...

-Bonnie? Da onde você tirou esse nome? - Casey perguntou tirando seu óculos de sol e rindo. – É tipo a Bonnie & Clyde? – Ele perguntou divertido.

-Não. Eu acho que vi este nome em um livro. - Charlotte deu de ombros. – Esse nome só surgiu na minha cabeça agora.

-Bom, eu gostei de Julia e Marie. Kim também é um bom nome. Pode ser um destes três. – Casey falou considerando os nomes.

-Legal. – Charlotte bateu palmas de animação. - Nós podemos decidir o nome na hora em que nós vermos a nossa filha pela primeira vez. – Ela falou entusiasmada. - Você vai estar comigo no dia do parto, não vai? – Ela perguntou ficando com medo da resposta ser negativa.

-Eu vou fazer de tudo para estar aqui querida. – Casey se aproximou de Charlotte e lhe deu um beijo na testa.

-Casey... - Charlotte se afastou dele, e abaixou sua cabeça decepcionada. – Você não vai estar, né?

-Charlie... está acabando já. - Ele levantou seu queixo com a mão esquerda. - Eu estou muito perto de acabar com os russos. Todos eles. – Ele se justificou.

-Perto quanto?

-Eu estou perto. Acredita em mim... – Ele falou e beijou seus lábios. – Eu sei que esta difícil ficar aqui, longe de mim. É difícil para mim também ficar naquela cobertura sozinho. – Casey acariciou o rosto de Charlotte, mas como já falei milhões de vezes, eu não posso arriscar a sua segurança.

-Eu entendo. É que já faz muito tempo, e por mais que seja maravilhoso estar aqui com os meus pais, eu quero ficar com você, na nossa cobertura.

-Logo você vai voltar para casa, com a nossa filha... – Casey beijou Charlotte novamente, e voltou a falar sobre os possíveis nomes que eles poderiam dar a filha deles, afastando o assunto dos russos e o retorno dela para casa.

Charlotte percebeu que Casey não queria mais falar daquilo, e embarcou na conversa dos nomes novamente, fingindo que estava feliz com a situação na qual estava.

(...)

Casey estava concentrado lendo o jornal no seu escritório da casa noturna, uma semana depois de sua visita a Seattle. Charlotte não queria que ele fosse embora, mas ás suas obrigações na máfia como Capo, o impediram de ficar por mais tempo lá, o que obviamente não deixou sua esposa muito feliz.

Casey estava esperando por John, e estava um pouco impaciente no momento. O homem tinha ligado para ele no dia anterior, falando que tinha notícias sobre as denúncias que ele tinha feito a pedido do mesmo.