ATENÇÃO!
História não recomendavél para pessoas sensiveis, o tema abordado mostra um pouco, mesmo que com suavidade, viôlencia contra a mulher.
___________________________________________________Rafaella
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Estava louca para sair do escritório, já passava das sete da noite e eu continuava presa ali por causa de alguns casos. Meu estômago estava revirando de ansiedade, precisava voltar para casa e colocar meu filho debaixo de minhas asas.Eu era uma mãe protetora.
Odiava passar tanto tempo no trabalho, mas era extremamente necessário. Quanto mais eu trabalhava mais comissão eu ganhava e assim daria sempre o melhor tratamento médico para ele.
Levantei da cadeira quase a deixando cair assim que juntei todos os meus pertences e documentos. Peguei minha bolsa e envolvi o braço no montante de pastas que eu tinha em mãos, decidida a terminar o serviço em casa.
Fechei a porta da minha sala com o pé e caminhei descuidasomente acelerada em direção ao elevador. O que eu não esperava era bater contra uma parede de estatura média e com cabelos também médios e logo em seguida cair de bunda no chão. Ela até tentou me segurar, mas não foi rápida o suficiente para isto.
- Porra!.- Gizelly exclamou.
- Aí.- murmurei sentindo o pulso doer.
- Desculpa, Rafa, eu estava distraída com a cabeça em outro lugar.- Ofereceu a mao para me ajudar, mas recebeu um aceno negativo.
De alguma forma, eu sentia que precisava ficar sentada ali por um minuto e respirar bem fundo para não chorar com a dor crescente em meu pulso direito. Ao cair, automaticamente busquei por um apoio e forcei a mão em uma posição que agora cobrava preço alto.
- Se machucou?
- Estou bem.- Resmungou ela.
- Não minta para mim. - Pediu franzindo a testa. – Venha, me deixe te ajudar.
- Não precisa!.- respondi orgulhosa.
Não tenho nada contra a minha chefe, mas eu não gostava de receber ajuda, muito menos de minha patroa. Porém, Gizelly a ignorou ao segurar suavemente seus ombros e a colocou de pé com uma impressionante facilidade.
- Sente aqui, Rafa! - Indicou a poltrona.
Eu estava com outra resposta negativa na ponta da língua, mas acabei me sentando de boca fechada.
- Deixe-me ver sua mão. - Pediu Gizelly se agachando na frente dela.
- Já disse que não precisa...
- Estou vendo você segurá-la e seus olhinhos verdes mostram que está com dor.- Retrucou a interrompendo.
Segurei um bufo de indignação, para mim estava tudo bem aquela dor, era mínima visto as dores que sofri no passado.. E ficaria melhor depois de um pouco de gelo.
Sem contar que eu estava demorando mais um pouco para chegar em casa.
- Rafaella?
Suspirando, eu estiquei o braço direito para ela. Travando os dentes, segurei para não estremecer com o seu toque suave e gentil.
Gizelly segurou minha mão com suavidade e traçou linhas com os dedos no pulso já inchado.
- Precisa ir ao hospital...
- Estou bem! - Puxei a mão de volta.
- Não está! - Retrucou franzindo as sobrancelhas.
Eu odiava reparar como Gizelly ficava atraente quando fazia aquilo.
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Quando o amor acontece (Girafa) G!P (CONCLUÍDO)
FanfictionSinopse O pior dos machucados são as cicatrizes, elas estão ali para te relembrar constantemente da dor que sofreu, de como sangrou, e principalmente, para mostrar que deve ter cuidado para que isto não aconteça novamente. Rafaella Kalimann estava a...