Capitulo 20

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Gizelly
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Não sei quanto tempo estive a encarando, dois segundos, dois minutos, talvez doze, ou vinte... Bem eu não tenho certeza, mas em algum momento, naquele tempo que eu não conseguia calcular, Rafa veio parar no meu colo.

Acredito que eu tenha a puxado, ou ela me atacou primeiro?!
Não importa, minha boca estava dominando a sua em um
beijo de incendiar uma floresta inteira.

Seu corpo encaixava com perfeição nos meus braços, fazendo-me experimentar uma sensação que nunca tive antes.
Rafa representava para mim algo novo, suave e tinha sabor de lar.

Quando ela se afastou em busca de ar, foi como me levar ao inferno, pois foi uma tortura me conter.

— Eu sei, eu sei.- Ofeguei. — Com calma e temos um encontro...

Ela me calou com outro beijo. Sua língua tentou dominar a minha, mas eu não queria ser dominada. Então, lutei pelo controle e fiquei satisfeita quando nos igualamos naquela deliciosa e tentadora batalha.

— Gizelly..- Sussurrou sem fôlego.

— Estou bem aqui. .-Apertei minhas mãos sobre ela.

Ela suspirou e me surpreendeu ao começar a desabotoar a própria blusa.
Acompanhei o movimento de
seus dedos quase em câmera lenta enquanto descobria sua pele bronzeada.

— Rafa..- Não sabia bem o que eu queria dizer, mas fiquei feliz quando ela mostrou que me entendia.

— Faça-me sua, Gizelly.

Deus, meu estômago chegou a retorcer com o poder daquelas palavras. A educação e o respeito que existia
dentro de mim me forçavam a querer ter certeza de que ela estava certa disso. No entanto, precisei ficar quieta ao encontrar a determinação em seu olhar. Não existia hesitação, somente confiança, e isto me motivou a fazer
valer a pena.

Levantei com ela em meus braços determinada a venerar aquela mulher até o último dia da minha vida.

— O que...

— Estamos indo para o meu quarto.- Anunciei. — E não tire a sua roupa, deixa que eu faço isto.

Ela deu uma risadinha sem vergonha e se concentrou em abrir minha
camisa social.

— Então eu vou tirar a sua.

— É um bom trato.- Respondi.

Só Deus sabe como eu lutei para não prendê-la contra a primeira superfície no meu caminho. Depois de desabotoar o maior número de botões, sua mão macia e quente ficava me provocando. Deslizando suavemente em meus seios e  apertando meus mamilos.

Ela pagaria por isto, pensei quase que aflita.

Estava começando a odiar a casa por meu quarto ficar tão longe, mas eu não queria que a nossa primeira vez
fosse em um lugar, senão a minha cama. Cheguei a arrepiar com o pensamento dela nua e espalhada em meus lençóis.

O beijo molhado na minha garganta foi o que me tirou de meus pensamentos e me fez correr pelo corredor até a
porta do meu quarto.

— Porra Rafaella.- Resmunguei.

Agradeci quando a deitei na minha cama. Joguei meu terninho no chão e me livrei de minha camisa. Inclinei sobre ela, cobrindo-a com meu corpo e tomando sua boca em um beijo lento.

Eu precisava ir devagar, pelo menos de início. Eu não queria assustá-la, não queria que tivesse medo de mim.

Rafa precisava conhecer a suavidade, a delicadeza, ou relembrar de como é ser tratada com amor e gentileza. E
foi exatamente o que eu fiz, sabia que suas feridas não poderiam ser curadas com sexo, mas com amor. E eu tinha
muito disso para oferecer a ela.

Tomei cuidado em não colocar peso demais sobre seu corpo. Suas unhas cravaram no meu couro cabeludo, como se exigisse mais. Eu a daria, tudo o que quisesse, mas seria no meu tempo.

— Gizelly!.- Exclamou exigente.

Não respondi, meu cérebro não me deixava formar palavras. Beijei seu queixo, mordisquei sua garganta e
suguei seu pescoço. Foi difícil me livrar de sua roupa, mas quando o fiz, não perdi tempo.
Fiquei apaixonada por seus seios e seus mamilos rosados e pontudos. Nunca me acostumaria com aquela visão, a mulher conseguia ser perfeita em tudo.

— Eu...
Afastei suas mãos quando ela tentou tampá-los. Seria um crime cobrir tamanha beleza.

— Você é linda deusa.- Senti que ela precisava ouvir.

— Eu sou mãe..- Resmungou.

Suas bochechas estavam rosadas, o que me deixou ainda mais interessada e ela irresistível.

— Uma mãe linda e gostosa.- Apertei um de seus seios. Queria pegar os dois de uma vez, mas eu precisava me
apoiar no outro braço para não machucá-la. — Toda insegurança que você tenha, eu estou
disponível para mudá-la.-Afirmei.—
Pois você é uma mulher linda, forte e delicada.

Vi quando seus olhos lagrimejaram.

Nem pensar que eu deixaria que ela chorasse agora, eu queria somente gritos e gemidos de prazer. Avancei e beijei seu seio levando o mamilo esquerdo em minha boca. De início ela ficou tensa, rígida como uma tábua, mas eu não estava desistindo.

Mordisquei a ponta sensível e ela respondeu com um delicioso gemido.
Suguei forte e a mordi novamente
arrancando um pequeno gritinho dela. Ah sim, aquele era um prêmio maravilhoso e eu queria mais. Mudei de seio e repeti tudo, incansavelmente e ela se entregou.

Desci por seu corpo com meus beijos e a livrei do resto de suas roupas. Precisei de um segundo para observá-la
nua e espalhada na minha cama, assim como eu tinha imaginado antes.

— Caralho.- Ofeguei.

Ajoelhei no meio de suas pernas e segurei uma delas, seduzida pela suavidade de sua pele. Beijei seu tornozelo, raspei meus dentes por sua panturrilha e mordi o interior de
sua coxa. Fiz a mesma coisa com a outra perna, porém de forma mais lenta adorando provocá-la.

A forma que se contorcia era tentadora demais para que eu me apressasse. A única coisa que me fez dar a ela o
que eu tanto estava enrolando, pois desejava amá-la, foi o seu olhar ameaçador. Mesmo tomada por desejo, ela tinha forças para lutar pelo o que queria. Suas coxas rodearam meu pescoço e minha boca encontrou o ponto mais sensível de seu corpo. Ela estava quente e extremamente molhada... e tão convidativa. Ela conseguiu roubar toda minha capacidade de pensar, agora sentia-me
como sua escrava. Daria o que quisesse somente para oferecer a ela todo o prazer do mundo.

Ela gemia alto, enlouquecida, e elevava o quadril tornando mais intenso a busca pelo ápice. Segurei sua
bunda, a mantendo no alto e pressionada contra minha boca enquanto eu a beijava e a sugava até que ela gozou absurdamente gostoso.

Seu grito ecoou no meu quarto e seu corpo tremeu. Não
me afastei, continuei a chupando enquanto o orgasmo a atravessava. Até que ela tentou fugir de mim.

Me ergui lentamente sobre ela, sem desviar meus olhos de seu rosto. Ela parecia ter alcançado algo que nunca
experimentou antes. Eu via como estava plena, perdida ainda nas sensações. Seus olhos estavam nublados em puro deleite.

Ela chegou abrir os lábios para dizer alguma coisa, mas
eu não precisava de palavras naquele momento.

— Eu sou sua, Rafa, toda sua.- Afirmei — Cada pedaço de mim, pertence a você meu amor.

Estava entregando meu coração para ela e esperava que ela  retribuísse da mesma forma algum dia. Pois eu nunca seria capaz de machucá-la, não de propósito, mas ela tinha muito poder sobre mim e eu nunca tinha dado isto a ninguém antes, nem mesmo a Paolla.
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A menina querida é tão carinhosa e tão amorosa com a deusa dela 🔥❤
Volto logo!

Quando o amor acontece (Girafa) G!P (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora