Capitulo 28

440 57 9
                                    

Gizelly
-
Surpreendentemente se passaram quatro meses, os dias vieram com tranquilidade e eu vi Rafa superando um após o outro com uma determinação de ferro. Suas sessões com Jaqueline eram diárias e alguns dias não eram tão
promissores já que ela voltava à beira da histeria, mas ela insistia em dizer que era algo normal, pois ela estava
revivendo coisas que a machucaram profundamente. Fiquei preocupada, aflita demais nesses dias, desejando colocá-la entre meus braços e não soltá-la nunca mais.
Só Deus sabia como eu queria protegê-la de tudo. No entanto, tinha que ceder e deixar que passasse por tudo aquilo para se curar.

Os dias se tornaram semanas, que depois viraram meses e tudo o que eu podia ver nela, era um progresso
muito bom. Ainda teria muita água para passar debaixo daquela ponte, e eu não tinha dúvidas de que ela se sairia
muito bem. Rafa era a pessoa mais forte que eu conhecia. Alguém de quem eu tinha o prazer de me orgulhar. Sem contar que ela era uma mãe incrível e uma mulher extraordinária. Eu tinha muita sorte por tê-la na minha vida.

— Gizelly?.- Sua voz me despertou daquele longo devaneio. Virei
lentamente em meus pés e a encontrei parada na porta de seu quarto, eu estava a aguardando há mais ou menos
meia hora para o jantar de gala em que fomos convidadas. Agora, eu não tinha tanta certeza de que poderíamos
chegar ao evento. Não mesmo.
Rafa usava um vestido preto longo. A
sandália prata de salto alto alongava sua silhueta com elegância.

D

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


D

eslizei meus olhos lentamente para cima apreciando cada detalhe e parando no decote em formato de coração.
Precisei de um segundo para não lamber os lábios como uma cadela faminta. Eu amava seus seios, tão perfeitos.

—Meus olhos estão aqui em cima, bonitona.- O humor na sua voz
conseguiu minha atenção.

Seu cabelo parecia uma nuvem bonita e ondulada ao redor de seu rosto.

— Você quer me matar.- Encarei sua boca. — Por mim, nem precisamos mais sair.

— Nem pense nisso.- Apontou o dedo em minha direção. — Quero ir.

Gemi frustrada e ela abraçou meu pescoço. Abracei sua cintura e deslizei as mãos lentamente por sua bunda, investigando se ela usava uma calcinha.

— Não vai encontrar o que procura, meu bem.- Afirmou rindo.

— Sim, você vai me matar.- Murmurei excitada.

— Calcinha marca o vestido.- Protestou.

Balancei a cabeça lentamente. Teria que ficar ao lado dela por toda a noite sabendo que estava nua por baixo
daquele lindo vestido. Beijei sua testa e me afastei, se continuasse a tocando não iriamos a lugar nenhum.

E eu não queria estragar a noite.

— Vamos logo.-  Bufei dramaticamente e ela riu. — E que Deus me ajude.
                             
                                 ****

Quando o amor acontece (Girafa) G!P (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora