Gizelly
-
Coloquei Rafa sentada de lado e voltei a me deitar.
Comecei a pensar em desastres e coisas nojentas para ver se pelo menos isso me ajudava a esfriar a temperatura do meu corpo. Ela se deitou ao meu lado, cruzando nossas pernas, o que não ajudou muito.- Quer nadar?.- Perguntou.
Quase gemi de frustração. Será que ela não percebia o perigo? Se eu a visse molhada não poderia me segurar. Só de imaginar que entre suas coxas estava escorregadia…Ah caralho!
- A água não é tão fria.- Resmungou pensativa.
E quando pensei que ela desistiria daquela ideia, a maldita se ergueu e puxou a blusa por cima da cabeça.
Fiquei olhando hipnotizada. Não poderia, nem se minha vida dependesse disso, desviar o olhar.
- Gizelly?
- Continue tirando a roupa, deusa.- Murmurei quase babando.
- Cê é uma safada isso sim.- Gargalhou.- Venha comigo.
- Não posso me responsabilizar por meus atos.- Comentei e ela revirou os olhos.
Observei quando se inclinou para tirar as botas e meias, antes de abrir a calça jeans e empurrar com os polegares em seu quadril para logo descer o tecido para fora do seu corpo.Ela era perfeita. Linda demais e… caralho, gostosa demais.
Ela não estava usando nada por baixo, estava com seus cabelos soltos e um chapéu na cabeça. Rafa me encarava com um olhar desafiador e sedutor ao memo tempo. Eu admirava sua força, sua coragem. Mesmo depois de sua experiência ruim, ela não tinha medo de se arriscar.
Eu estava queimando entre o inferno e o céu, com toda certeza eu não iria para o céu. Puxei minha blusa para fora do corpo e desabotoeei a bermuda enquanto chutava meu tênis para longe.
Levou mais tempo do que eu esperava para me livrar das meias e quando consegui, corri até ela e a abracei. Minha mão se fechou em seu traseiro lindo, gostoso e nu. Eu estava tão fodida.. Ela gargalhava e se debatia enquanto ria de algo que eu dizia, mas a segurei no lugar até entrarmos no rio. A água era surpreendentemente morna e não muito funda. Chegou até minha cintura e não tinha correnteza forte.
Coloquei Rafa de pé na minha frente com a água cobrindo-a até o peito. Ela sorria tentando juntar os cabelos que agora estavam selvagens ao redor do seu rosto.
- Não prenda, deixe-os soltos.- Pedi hipnotizada.
Queria revirar os olhos, parecia que toda vez que eu a olhava eu ficava com essa cara de boba.
Ela abaixou os braços, seus cabelos caiam em cascatas, moldando seu rosto e caindo em seus ombros. Eu não deveria tocá-la, sabia disto, pois iria me perder da suavidade da sua pele. Vim com ela para casa de seus avós para que tivéssemos a oportunidade de nos conhecermos melhor. E eu estava pulando etapas, talvez a culpa não fosse totalmente minha já que as situações nos levaram a isso.
- Porra… você vai me deixar maluca, sabia?.- Murmurei.
- É? E é uma loucura boa ou ruim?.- Retrucou abraçando meu pescoço.
- Boa.- Beijei seus lábios.- Muito boa.
- Hm.. bom, eu gosto de saber que posso fazer isso com você.
- Pode fazer isso e muito mais..- Garanti.
Tomei sua boca. Beijei-a sem demonstrar muita paciência. Estava com sede do seu gosto e queria mais, cada vez mais. Ela era tão deliciosamente deliciosa e estava tão entregue que eu não conseguia resistir.Deslizei minhas mãos de sua cintura para sua bunda, adorando poder apertar cada centimentro dela. Seu gemido vibrou dentro da minha boca e por alguma obra do destino, ajudou-me a encontrar algum controle.
- Rafa..- suspirei. - Por Deus, mulher.
Ela não respondeu, estava ofegante demais para encontrar a voz.- É melhor irmos nadar.- Ofereci como uma tentativa vergonhosa de controlar meu corpo.
Não sou hipócrita de negar que eu queria muito afastar sua calcinha e foder cada centimentro de sua intimidade, queria me afundar dentro dela da forma mais gostosa possível. Mas Rafa não estava pronta para isso. Não agora, não tão rápido. Mesmo que isso me matasse de tesão, e eu morreria dura e frustrada, acreditava que valeria a pena.
- Sim…
Nos afastamos como se estivéssemos queimando de tocar uma na outra e mergulhamos juntas no meio do rio que era o ponto mais fundo. Ela era uma excelente e sensual nadadora. E por mais que eu tentasse manter meus olhos longes de suas curvas nuas, eu não conseguia.
A água parecia mais quente do que antes e acredito ser por causa do meu corpo em chamas. Nem relembrar de desastres e momentos que me deixam furiosa foi o suficiente para esfriar meu sangue.
Competimos algumas vezes, ganhei facilmente e levei alguns tapas por não deixá-la ganhar. ‘’Eu não favoreço ninguém, foi o que eu disse a ela. Se quisesse me vencer ela que se esforçasse mais.’’ Nem eu acredito nisso. Rafa se mostrou tão competitiva quanto eu, mas ainda assim não dei moleza.
Voltamos para o sitio uma hora depois. Rafa havia exigido que eu me virasse para que ela colocasse a roupa de volta em seu corpo. Claro, eu protestei. Meu protesto foi ouvido e negado. Ô mulher dura na queda é essa.
Ficou nua perto de mim quase o tempo todo, apenas pra tirar uma foto na pedra e aproveitou para nadar, ela sabe que isso me levou a beira da insanidade.
Quando ela me permitiu virar, eu não lhei a mesma cortesia. Abaixei minha cueca boxe sem um pingo de constragimento e ainda me diverti com suas bochechas vermelhas e seu queixo caido. Me fiz de ofendida por ela não ter virado e ela retrucou que eu estava gostando de me exibir, não contestei, pois ela estava completamente certa. Eu poderia ser uma grande exibicionista se estivesse inspirada, e hoje me sentia exatamente assim.
Se eu teria que lidar com a imagem dela nadando completamente nua, ela precisava de algo muito concreto para se lembrar de mim.
Ficamos quites!
Nos arrumamos e voltamos de mãos dadas.
Encontramos Théo correndo atraś do cabritinho no quintal da casa e seu Manuel cortando a lenha. Devo dizer que sua força foi algo muito impressionante.Fiquei feliz em ter aceitado o convite, estava aprendendo a valorizar a simplicidade de um jeito que nunca fiz antes e a experiência estava sendo muito gratificante. Me aproximei do mesmo e ofereci ajuda, ele contou, muito sério, que na cozinha sempre precisava de lenha para manter o fogão aceso e aceitou minha ajuda.
Peguei um machado e tentei ajudá-lo, não posso dizer que acertei nas primeiras tentativas, afinal nunca havia feito aquilo. Mas estava obstinada a conseguir e não parei até que tivesse uma boa quantidade de madeiras cortadas.
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Nem demorei dessa vez, viu?! haha.
Só digo uma coisa, se preparem!🥵
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Quando o amor acontece (Girafa) G!P (CONCLUÍDO)
Fiksi PenggemarSinopse O pior dos machucados são as cicatrizes, elas estão ali para te relembrar constantemente da dor que sofreu, de como sangrou, e principalmente, para mostrar que deve ter cuidado para que isto não aconteça novamente. Rafaella Kalimann estava a...