Prólogo: Oi, sou o Jimin e tenho Fibrose Cística.

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Gente, início de fanfic é sempre muito sem graça KKKKKKK não me abandonem, dêem uma chance, belê? É nois, amo vocês, meus fechamentos!

Rio de janeiro/ Brasil

🌊🎨

Jimin

Era uma vez um artista e estudante, cuja vida era moldada por uma condição genética rara, desafiando-o a cada dia...

Ah, não, deixa pra lá, assim é muito chato. Vou escrever com raiva mesmo.

Se existisse uma teoria de que o primeiro filho sempre dá certo, o segundo sai com defeito, e o terceiro é um desastre, então sou a exceção que confirma a regra. Sou o primogênito, o que deveria ser o acerto, o exemplo, mas a verdade? O erro fui eu. O motivo é simples: eu nasci doente. Desde o começo, meu corpo nunca foi o ideal, e, por mais que tentassem consertar, havia sempre algo quebrado. Mesmo sendo o mais velho, fui eu que falhei em ser o que esperavam.

Eu poderia começar a minha história de vida contando sobre muitas coisas legais que eu poderia ter feito se eu não tivesse nascido com essa droga de doença.

Oi, meu nome é Park Jimin, tenho 24 anos e tenho Fibrose Cística. Sim, é a mesma doença do casal daquele filme clichê que muita gente chora assistindo. Bom, ela é basicamente uma doença genética (ou seja, não tem cura), que afeta os meus pulmões com uma espécie de muco pegajoso que pode me matar.

Quando falamos de fibrose cística, estamos lidando com uma mutação genética que altera o funcionamento das glândulas que produzem muco, suor e enzimas digestivas. Em vez de ser fluido e escorregadio, o muco se torna anormalmente espesso e pegajoso, podendo ser até 60 vezes mais denso do que o normal.

Isso compromete a função dos pulmões, pâncreas e outros órgãos, afetando severamente a saúde e a imunidade, pois o muco espesso bloqueia as vias respiratórias e facilita infecções recorrentes.

Mas isso não é tão preocupante assim... Eu acho??

Mesmo sendo uma condição, em termos físicos, grave, eu ainda posso ser feliz, tá?

Brincadeiras a parte, mas eu preciso me cuidar se eu quiser viver uma vida normal (o que nunca vai acontecer, já que eu vou ter que conviver com isso pelo resto da minha vida). Eu tenho algumas restrições, mas que não me impedem de viver uma vida, digamos, mais "comum". Eu não sei bem o que as pessoas consideram comuns, mas coisas básicas que um ser humano saudável faz, eu também posso fazer.

Mesmo que aos olhos dos meus pais, eu definitivamente não posso! Não posso nada, nadica. Nem pensar.

Basicamente, eu não posso (de acordo com médicos profissionais e não pais conservadores e exageradamente super-protetores) me envolver e nem chegar perto de alguém que tenha essa mesma condição. Não posso ter contato com germes e bactérias... Gripe? Nem pensar, posso morrer se eu pegar.

Ou seja, eu nunca brinquei na rua, nunca entro na piscina quando tem muita gente, tem comidas que eu devo evitar, não sei a sensação de banho de chuva porque tenho que tomar cuidado com o resfriado e blá, blá, blá. Mas isso tudo é culpa dos meus pais, isso vocês vão saber depois.

Ou talvez já saibam, tendo em vista que, eu os difamei um pouquinho. Mas bem pouco.

Não é tão insuportável de viver, querendo ou não eu levo uma vida comum, porém indo constantemente ao hospital e tomando cuidado triplicado com a minha saúde. Não sou uma pessoa de baixa condição financeira, meu pai é advogado e minha mãe é juíza, e bem, eles queriam que eu seguisse esse ramo, mas eu não dei ouvidos. Atualmente eu trabalho em um museu como recepcionista já que não exige muito de mim e eu tenho um salário bom.

Era uma vez um artista | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora