Vamos dançar, vamos beijar, vamos viver, porque quando você sabe...

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Antes de mais nada, peço que comentem nesse capítulo, por favor, pessoal! Vocês não tão comentando e isso me frustraaaaa, é crucial para um autor saber as opiniões de seus leitores, por isso peço vossa compreensão KKKKK

Bebam água e boa sorte!

Boa leitura tbm.

Jimin

Chegamos no aeroporto por volta das sete da manhã, o voo era às nove. Eu nunca vi o Jungkook tão ansioso, chegava a ser engraçado. O baiano por si só já é hilário, com medo então, me sinto num show de stand up.

— Para de tremer, Jungkook. Você já andou de avião antes — Digo sorrindo, observando sua expressão assustada e brilhante.

Estou tão feliz que estou levando-o de volta pra casa, mesmo que seja apenas por breve tempo.

— Eu sei, mas eu tô nervoso, acho que não é com o avião. — Umedece os lábios, me olhando com aqueles olhões enormes.

Seus olhos de galáxia.

— É com o quê, então?

— Eu tô voltando pra Bahia, Jiji, já faz mais de um ano que eu vim embora pra cá. — Sorri grande, olhando ao redor. — Quero ver como as coisas estão! — Jung balbucia de maneira rápida, dando pulinhos curtos, igual a uma criança.

— Eu sei, eu sei. — Acaricio sua mão, sorrindo de volta quando ele ainda me olhava com aqueles mirantes lindos. — Vai dar tudo certo.

Eu espero muito que dê.

Sabe, eu não sou uma pessoa religiosa e muito menos sensitiva, mas eu não estou com uma sensação muito boa. Sinto como se algo ruim fosse acontecer, algo doloroso.

Minha mente está uma bagunça, e eu não consigo focar em nada. Cada vez que tento afastar esse pensamento, ele se torna ainda mais forte. Fico olhando ao redor do aeroporto, vendo as pessoas passarem, tentando encontrar alguma distração. Mas a sensação de que algo doloroso está por vir não vai embora.

Talvez seja apenas minha mente pregando peças em mim. Mas eu já passei por momentos difíceis antes, e meu instinto raramente está errado. Sinto que preciso me preparar, mas não sei como. É como se estivesse esperando por uma tempestade sem saber quando ela vai chegar.

Ai, Jimin, que horror, para de pensar essas coisas, vai!

— Vamos ali comprar um café pra você, neném — provoco, o Baiano finge que odeia quando eu o chamo de neném. Tudo fachada, eu sei que ele gosta.

— Ei, eu não sou um neném. — Aperta minha mão, revirando os olhos — Para com isso! — Jungkook gargalha, e eu apenas apertei suas bochechas, tirando mais um sorriso curto dele.

Ficamos esperando sentados nos assentos, conversando sobre coisas banais e falando da vida dos outros. Jungkook tem uma língua muito afiada, chega a ser ridículo. Aposto que se alguém ouvisse o que ele diz para mim às vezes, seríamos presos por ofender alguns direitos humanos existentes.

— Mas quem somos nós pra julgar, né?! — Finaliza uma fofoca da faculdade, me deixando em choque.

— Pois é, amor! — Fico roendo o cantinho das unhas por um tempo, em silêncio. Não precisamos falar para estarmos confortáveis, então tudo certo.

Era uma vez um artista | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora