Epílogo: Você pode comprar tudo, mas não pode comprar o amor.

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Hoje EUVUA completa um ano, nosso primeiro ano juntos, pessoal! Em homenagem, trouxe esse capítulo cheio de amor e carinho. Confesso que não sei se gostei muito, mas espero de coração que vocês gostem.

5 anos depois…

— Gael, vem colocar o sapato, filho! — Jimin grita, sorrindo enquanto o p de quatro anos brinca de esconde-esconde. — A gente vai se atrasar pro aniversário da Dulce.

— O ANIVELSALIO DA DULCE, PAPAI!!! — o menininho de cabelos escuros sai de trás do sofá, pelado. — Eu tô muito animado!

— Por que você tá pelado, criança? A gente só tem trinta minutos pra sair daqui… — O escritor resmunga, pegando o filho no colo. — Cadê o irresponsável do papai Jungkook?

Gael chegou à vida de Jimin e Jungkook um ano após o casamento, trazendo uma nova luz à família que eles já amavam tanto. Com a estabilidade financeira alcançada, não hesitaram em ampliar o lar. Sua adoção foi um verdadeiro presente, surgindo num momento sensível, preenchendo o vazio com amor e renovada esperança.

Principalmente na vida de Jungkook.

Todas as coisas mais difíceis aconteceram após o primeiro ano de casados. Jimin pegou uma pneumonia e quase precisou ser entubado, por sorte, seu marido que já atuava na área de pneumologia, reverteu o caso e a bactéria não durou muito, foi um susto e tanto.

Foi de grande felicidade para todos quando Patrícia, a mãe de Jeon, teve uma drástica melhora em seu câncer de mama. Até festa de comemoração fizeram.

Pena que as coisas não saíram como o planejado e um mês após tudo isso, ela faleceu.

Jungkook já imaginava, ele sentia que sua mãe não aguentaria muito tempo. Como um médico com muitos anos de experiência, o que ele mais presenciou foram pacientes que melhoraram e morreram pouco tempo depois.

Jungkook ficou desolado. Mesmo esperando por aquele desfecho, nada o preparou para a dor real de perder sua mãe. Ele se isolou, passando os dias em silêncio, tentando encontrar consolo no trabalho, mas cada paciente lembrava-o de sua própria impotência diante da doença. O vazio que a morte dela deixou era imenso, e por mais que Jimin estivesse ao seu lado, havia um luto que ele precisava enfrentar sozinho.

Todavia, eles ganharam Gael em seguida, que trouxe cor à vida nublada de seu papaizinho. Poxa… como ele amava seus papais.

Mesmo não sendo filho de sangue dos dois, algumas características dos pais ele havia herdado.

Por exemplo: ele é tagarela como o Jimin, calmo e doce como o Jungkook, talentoso e muito carinhoso como Park e engraçado como Jeon.

— Ele tá lá no quarto, papai, não conta pra ele, mas o nosso baiani-

— GAEL, EM SILÊNCIO! — Jeon grita do cômodo, fazendo o menininho gargalhar e esconder o rosto no pescoço do pai.

— O que vocês tão aprontando, hein? — Park sorri, andando devagarinho na direção do local onde os três dividiam espaço.

— Em silêncio, Gael, em silêncio, Gael... — Sussurrando, o garotinho repetia as palavras que o pai dizia, enquanto dava gargalhadinhas.

Era uma vez um artista | JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora