Livro 4:
O quarto ano tem sido o pior para Harry. Um torneio revivido. Um ataque durante a copa de quadribol. O jeito como ele é péssimo tentando conquistar Draco. Tudo está fazendo ele ficar fora dos nervos. Enquanto isso, Aurora Lupin tem enloquec...
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Os dias anteriores ao Natal foram surpreendentes bons. Havia uma tensão meio esquisita ao redor de Draco e Harry, sempre que os dois se tocavam por acaso, demoravam muito até se afastarem. Uma dessas ocasiões ocorreu na aula de poções, quando Draco pediu para que Harry passasse uma raiz para ele, e suas mãos acabaram se tocando. Os passeios à vassoura foram trocados por longas caminhadas no Lago Negro, e Harry percebia que eles andavam tentando conhecer mais um ao outro; compartilhando segredos que não contavam a ninguém e histórias vergonhosas.
Ron, surpreendente não iria sozinho ao baile, ele conseguiu arranjar Parvati como par ( embora não parecesse muito feliz). Quando o Natal finalmente chegou, os grifinórios passaram a maior parte da manhã desembrulhando presentes. À tarde, eles se reuniram com seus outros amigos e resolveram brincar de guerra de bolas de neve.
Quando o relógio bateu cinco da tarde, Hermione chamou as meninas para irem se arrumar, e Draco e Kevin inesperadamente entraram no meio do pacote. Antes de subir para a escada, Draco se virou para Harry e avisou-o que eles iriam estar na sala precisa, caso ele ou Ron resolvessem se juntar a eles.
— Ainda faltam três horas para o baile de inverno! — Ron exclamou, jogando uma das bolas de neve em Harry.
Aurora subiu as escadas para o sétimo andar, a porta da sala precisa se materializou na sua frente e Hermione empurrou a porta. Eles tiveram que dar uma parada em cada sala comunal para irem pegar as vestes de cada um. A sala precisa se tornou um belo quarto cheio de escrivaninhas e espelhos, com um banheiro de anexo e poltronas.
Aurora particularmente não levou tanto tempo para se arrumar. Ela estava vestindo uma calça preta, uma blusa colete também preta e um blazer de mesma cor. Draco arrumou seu cabelo em um rabo de cavalo com mechas cacheadas caindo por suas orelhas. Maya fez maquiagem em si, nada muito exagerado, no entanto.
— Você está muito bonita — Alissa elogiou quando voltou do banheiro, uma toalha em volta do corpo. Ela se encaminhou para uma parte do quarto onde uma espécie de provador ficava.
— Querida, eu sempre estou bonita — Aurora retrucou em resposta. De fato, ela sempre se achou uma garota muito bela.
Uma zombaria alta foi escutada de dentro do provador — Oh, não! Você me refutou. E agora, como vou ao baile com você? Aurora, você irá apagar o meu brilho — Alissa disse entre risadas.
Aurora se jogou numa das poltronas e sorriu um pouco — Não se preocupe, Striker! Irei segurar um abajur em cima de você, assim você brilhará a noite inteira!
Um barulho de zíper saiu de dentro do provador, e Alissa parecia estar lutando para colocar seu vestido — Então eu te consagro minha mais fiel guerreira, você irá me salvar?
