Capítulo I: O início.

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Aurora Lupin se considerava várias coisas: uma aluna excepcionalmente inteligente; uma bruxa magicamente poderosa demais ( Afinal, ela foi capaz de produzir um patrono mesmo sendo uma animaga, e tudo isto aos catorze anos de idade); leal aos seus ...

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Aurora Lupin se considerava várias coisas: uma aluna excepcionalmente inteligente; uma bruxa magicamente poderosa demais ( Afinal, ela foi capaz de produzir um patrono mesmo sendo uma animaga, e tudo isto aos catorze anos de idade); leal aos seus amigos e familiares e, modéstia a parte, ótima em duelos, até mais do que Harry Potter, seu irmão adotivo.

Ela também tinha conhecimento de seus defeitos. Aurora era impulsiva, sempre propensa a fazer ou falar algo estúpido sem pensar nas consequências que isso acarretaria. Tinha pavio curto e se irritava com frequência - embora seus melhores amigos, Draco e Maya, sempre soubessem lidar com as crises da garota.

Não aceitava bem a derrota e poderia levar qualquer comentário simples para o pessoal, fazendo-a pegar ranço da pessoa facilmente. Certamente ela era alguém complicada. Não sabia porque sua personalidade era assim, mas as vezes achava que isso era algo bom. Por não confiar facilmente nas pessoas, tinha poucos amigos; porém verdadeiros. Odiava socializar, e se tivesse de escolher entre uma festa e ler um livro, ela facilmente escolheria o livro.

Hogwarts a havia ensinado muitas coisas, tanto em conteúdo de disciplina, quanto em vida real. Afinal, em três anos de escola, ela quase havia morrido duas vezes.

Aurora conseguia contar nos dedos todas as vezes que ficara apavorada a ponto de passar noites a fio perdida em pensamentos. A primeira vez havia sido quando ela arrancou seu primeiro dente, aos cinco anos; a segunda quando dementadores quase atacaram ela e Harry no ministério, aos sete anos; a terceira em seu primeiro ano de Hogwarts, quando Harry ficara desmaiado por três dias após ficar cara a cara com Voldemort; a quarta foi aos treze anos, quando ela recebera a notícia de que Draco havia sido levado para a câmara secreta.

A quinta foi ano passado.

Ela ainda podia se lembrar como se fosse hoje. O olhar apavorado de Maya, o rosto enojado de Draco enquanto ele entregava a ela a manchete do profeta diário, as letras maiúsculas que gravavam a mensagem que ficaria em sua mente por dias: PETER PETTIGREW FORAGIDO.

Não é como se ela tivesse medo de Peter, ela aprendeu a temer seu conhecimento de arte das trevas; mas Sirius sempre achou bom lembrá-la de que Peter era fraco, mesmo que comparado a ela e Harry. Ele nunca teria uma nesga do conhecimento de magia que Aurora tinha. Mesmo assim, ela não conseguia evitar o veneno de raiva de se espalhar por seu corpo sempre que lembrava de que Peter estava lá fora, livre, provavelmente procurando por Voldemort.

Peter havia traído seus pais, havia traído seus melhores amigos, sua família. Entregado a localização dos Potter a Voldemort, matou James e Lily, mesmo que não tenha sido ele a disparar a avada kedrava. Tentou incriminar Sirius, e quase conseguira. Se não fosse por Peter, Harry teria Lily e James. Se não fosse por Peter, Aurora cresceria ao lado dos padrinhos.

A profecia de Trelawney ainda estava colada em sua cabeça como chiclete. Ela certamente nunca esteve tão desesperada para saber sobre videntes. Aurora era o tipo de pessoa que preferia entender as coisas de maneira prática, nunca havia gostado de ler teoria dos Feitiços, mas adorava testa-los com sua varinha. Era por isso que suas notas eram excelentes em defesa contra arte das trevas, Feitiços e transfiguração; em contrapartida, sempre recebia um Aceitável em história da magia.

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