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CHONG SEO-YUN

    Depois de intermináveis horas, ok, talvez não tenham sido tantas horas assim, Taehyung chega com a minha mãe. Quando meus olhos encontram os dela do outro lado da porta, eu já estou em prantos.

    Minha Querida — ela diz ao envolver os braços no meu pescoço. — Me desculpe por ter demorado tanto. Me desculpe, querida.

    Mamãe — choramingo contra os seus cabelos. — Eu senti tanta sua falta — emendo.

    Ela se afasta um pouco e segura meu rosto entre as mãos, sorrindo entre as próprias lágrimas.

    Taehyung pigarreia, interrompendo o nosso momento. Minha mãe dá um passo para trás e o homem entra com as duas malas grandes e as acomoda perto do sofá. Peço um segundo a minha mãe e o acompanho até fora do apartamento.

    Muito obrigada. Sério.

    Sem pensar muito, jogo meus braços em Taehyung e o abraço. No começo ele fica sem jeito, mas acaba me abraçando de volta. Quando recuo, noto que ele tem um sutil sorriso nos lábios.

    Não era pra eu estar recebendo os abraços — comenta, sugestivo.

    Eu mandei mensagem agradecendo, mas ele não me respondeu. Deve estar ocupado demais com a ruiva — resmungo, e o sorriso de Taehyung aumenta, como se ele soubesse de algo que eu não sei. — O que foi?

    Nada. — Passa a mão no topo da minha cabeça e eu reclamo, porque me faz parecer uma criança. — Aproveite os dias com sua mãe. Essa semana é de vocês, mas ela vai precisar ir pra Los Angeles.

    Eu sei, mas uma semana parece pouco — admito.

    Você pode visitá-la em Los Angeles, Yunni.

    Sorrio e assinto.

    Certo, obrigada. Tchau. — Faço um gesto com a mão e entro no apartamento de novo. Minha mãe está voltando do meu quarto. Acho que já inspecionou o lugar inteiro. — Gostou?

    É tão pequeno. É aqui que você tem morado?

    Se ela soubesse que o apartamento é muito melhor que o dormitório em que vive por um ano. Esse lugar pequeno se tornou o meu lar e para mim, é muito confortável. Na verdade, nas noites em que me senti sozinha, parecia grande demais para apenas uma pessoa.

    Sim. Eu amo aqui, mãe.

    Ela concorda e vem até mim, estendendo as mãos, que seguro no ar e nós duas sentamos no sofá. Mamãe abre um sorriso triste enquanto observa o meu rosto e sem dizer nada, me puxa para um abraço apertado.

    Eu te amo tanto, mãe.

    Me desculpe — sussurra. — Eu falhei tanto com você, Seo-Yun. Seu pai... eu não devia ter o deixado me afastar tanto de você. Me perdoei por isso, por favor. Prometo ser uma mãe melhor a partir de hoje.

    Tudo bem, mãe, é passado — retruco.

    Sim, mas... — Arreda um pouco e toma meu rosto com uma das mãos. — O passado também tem a capacidade de fazer doer. E eu não quero o passado doa em você.

    Mãe...

    Me perdoa, Seo-Yun. Nunca mais vou deixar o seu pai ou algum um homem me afastar de você. Eu prometo. — Pega minhas mãos e beija, me fazendo sorrir. Me jogo em cima dela, derrubando-a em cima do sofá e ela solta uma risada gostosa de se ouvir. — Ainda continua uma moleca — diz, alisando meus cabelos.

O homem da máfia - Jeon Jungkook e Chong Seo-YunOnde histórias criam vida. Descubra agora