CHONG SEO-YUN
A Garota late, quebrando o meu êxtase.
— Quem tocou nela? — pergunta, fitando com expressão séria os homens, que se remexem, desconfortáveis.
Ele exala intensidade e autoridade. Tento não ficar encarando, mas é mais forte que eu.
— Ela já estava assim, ninguém fez nada — fala o desgraçado que me puxou pelo braço para fora da van.
O olhar do homem à minha frente ainda é duro e quando encaminha a atenção para mim, por mais que tente desviar, não consigo.
— Quem fez isso com você?
Surpreendentemente, ele leva uma das mãos até o meu rosto e toca, como se não fosse nada demais. Dou um salto para trás, assustada. O coração bate tão rápido, que é quase doloroso.
— Não toque em mim — falo, ríspida.
Tudo bem, o homem pode ser bonito e o escambau, mas não tem direito nenhum de me tocar sem permissão, como se fôssemos próximos ou algo do tipo. Tenho certeza de que ele tem alguma coisa a ver com o fato de eu estar aqui, nesse lugar todo suspeito e que cheira a perigo.
— Não vou machucar você — diz, mas continuo imóvel e ele não volta a se aproximar. Aperto a Garota contra o peito, tentando nos manter seguras pelo tempo que eu conseguir. — Quem fez isso com o seu rosto? Foi algum dos meus homens? — ele quer saber.
Encaminho as vistas para os brutamontes que estavam comigo na van e fico tentada a mentir, mas desisto. O olhar mortífero do homem de cabelos negros me dá a entender que as coisas podem ficar feias depois de ouvir a minha resposta.
O que de fato, não devia me preocupar, já que estou aqui, contra a minha vontade, sem fazer a menor ideia do que está acontecendo.
— Não foram eles — é o que digo.
Ele assente, colocando os dois braços para trás. A atenção cai sobre a Garota e depois, para mim de novo.
— Quem é você? — pergunta, a voz soa intimidadora e arrepia os pelos do meu braço, mas me mantenho firme. — Não vai me dizer o seu nome? — insiste quando fico calada.
— Meus amigos me chamam de Seo-Yun — falo e agradeço em silêncio pela voz ter soado firme. Endireito os ombros, tentando parecer confiante. — Mas você pode me chamar de Chong Seo-Yun— emendo com arrogância.
Ele prende os olhos aos meus e o canto direito da boca repuxa de leve, quase transformando os lábios em um sorriso cínico.
— Bem, Chong Seo-Yun, o que você faz com ela? — questiona ao gesticular com o queixo na direção da Garota.
— Ela é minha.
O homem à minha frente suspira e ergue as sobrancelhas, ficando ainda mais instigante. Qual é o meu problema? O cretino é um belo de um arrogante, eu não devia estar pensando nesse tipo de coisa.
— Ela não é sua — fala, esticando a mão e tocando com os dedos longos a cabeça de pelo caramelo em meus braços. É uma mão bonita. Não parece de alguém que faz trabalho braçal. O cara deve ser podre de rico. Só gente rica tem mãos tão delicadas assim. — Você está bem, Nari?
Como se entendesse a pergunta, a cadela dá uma latida e eu noto que está abanando o rabo. Contrariada, coloco-a no chão, me surpreendo ao ver a Garota ir na direção dele e deitar ao lado dos seus pés calçados com sapatos caros.
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O homem da máfia - Jeon Jungkook e Chong Seo-Yun
Romansa"Não preciso ter bola de cristal para saber que Jungkook é o tipo de homem que quando quer uma coisa, vai lá e pega. O mandachuva exala poder e autoridade. E na real, eu nunca gostei de homens assim. Mas por que "ser dele" soa como um convite tão in...