O homem da máfia - Jeon Jungkook e Chong Seo-Yun

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CHONG SEO-YUN

    — Você perdeu o juízo? — é a primeira coisa que escuto de Moon Ga-young depois de ter contado sobre a visita de Jungkook.

    É claro que eu não falei sobre o que Jungkook fez com Mason. Aí sim minha melhor teria certeza de que meu juízo no está comigo há muito tempo. Por enquanto, o que ela sabe é que o mandachuva é pobre de rico, intenso e segundo ela, um sugar daddy em potencial.

    — Você gosta dele? — Moon Ga-young pergunta enquanto tira o pacote de pipoca de dentro do micro-ondas.

    Estamos fazendo uma noite de meninas, com direito a unhas dos pés pintadas, massagem capilar e filmes melosos de comédia romântica.

    Prenso os lábios, refletindo.

    — Atração física, talvez? — arrisco. — O homem é um molhador de calcinhas.

    Moon Ga-young faz bico e solta um assobio, me roubando uma risada.

    — Chong Seo-Yun, você está me saindo uma bela de uma safadinha — retruca e começa a rir também.

    Pego as cervejas de dentro geladeira, abro-as e levo até a mesinha de centro, enquanto ela, o balde cheio de pipoca. Nos acomodamos no sofá e ela fica me observando de olhos semicerrados ao mesmo tempo em que joga algumas pipocas dentro da boca.

    Moom Ga-young é a mulher mais linda que eu conheço. Filha de pai coreano e mãe canadense, nasceu no Canadá e veio para a Coreia aos oitos anos de idade. É dona de uma pele branca de tom quente e de um belo par de olhos verdes curiosos, que parecem duas esmeraldas grandes.

    — Por que tá me olhando assim? — resmungo.

    — Meu pai falou sobre os seus machucados na semana passada. Vai continuar sem me dizer nada?

    Ao ouvi-la, levo as mãos até o rosto e lembro que estou usando uma base de alta cobertura, então, Moon Ga-young ainda não viu o meu estado atual.

    Respiro fundo e encosto a cabeça nas costas do sofá, olhando o teto e pensando em como falar para minha melhor amiga o que Eun-woo/Mason fez duas semanas atrás. Ela vai ficar muito irritada e com certeza, se Mason ainda estivesse por aqui, Moon Ga-young chutaria a bunda dele.

    — Ele me bateu quando eu disse queria terminar — digo de uma vez e parece que tirei um pouco do peso das minhas costas. — Você sempre teve razão, Moon Ga-young. Aquele cara... ele... ele...

    — É um otário filho da puta — me interrompe e eu sorrio. — Quando eu vir aquele imbecil, vou partir pra cima dele.

    — Obrigada.

    Moon Ga-young coloca o balde de pipoca em cima da mesinha de centro e se inclina para me abraçar. Sinto os olhos arderem, mas não ouso chorar. Aperto-a contra o corpo e respiro fundo, grata por ela ser tão compreensiva e ainda por cima, minha melhor amiga.

    — Está proibida de falar o nome daquele boy embuste — ela resmunga.

    — Combinado.

    Moon Ga-young se afasta de mim e me oferece o dedo mindinho, como se fôssemos duas adolescentes. Rio, mas acabo entrelaçando os nossos dedos. Ela sorri e em seguida, pega as cervejas em cima da mesinha de centro e oferece em um brinde.

    — Que o seu sugar daddy não seja um boy embuste também.

    — É a isso que você quer brindar? — questiono, batendo minha long neck na dela.