Conhecido

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Stiles on

Estou andando pelas ruas de New Orleans a alguns minutos e, nesse meio tempo, fiquei apaixonado por metade das coisas que eu vi na cidade.

Ela é, simplesmente, encantadora e muito bonita. Com vários festivais públicos nas ruas. Inclusive, estou em um deles agora.

É um festival de arte do qual há vários artistas pintando em público e colocando suas obras a venda. Todos são maravilhosos.

Paro em frente à um quadro da cidade. Não tem nome e o autor não está presente, mas ela não deixar de ser deslumbrante.

 Não tem nome e o autor não está presente, mas ela não deixar de ser deslumbrante

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Ela me faz lembrar de Beacon Hills. Me lembro dos meus pais e em como eles devem estar. Mas também me lembro do quanto essa cidade me machucou. Suspiro alto.

- Minha pintura não deveria causar tais sentimentos que vejo em seu rosto.

Ouço a voz de um homem atrás de mim. Sua voz é grave, mas suave. Olho para o dono da voz e meu Deus ele é o primogênito de Afrodite.

- Ah, desculpe. - Me sinto sem graça. - É o autor da pintura?

- Sou, sim, mas pode me chamar de Klaus. - Ele diz dando um passo à frente, ficando ao meu lado.

- Sou Stiles. - Sorrio.- É um prazer conhecer um artista tão bom.

- Estou lisonjeado.- Ele sorri. Céus que sorriso lindo. - É um prazer conhecer uma obra de arte. - Ele pega minha mão e a beija suavemente. O toque do qual me fez arrepiar e suspirar em seguida.

- Obrigado. Ninguém nunca disse isso pra mim.- Digo ignorando as borboletas no meu estômago.

- Jura? - Ele pergunta genuinamente curioso e eu aceno.- Como alguém belo como vc nunca recebeu um elogio como este? Claro que, no seu caso, vossa beleza é estonteante e mereça algo melhor.

- Obrigado.- É tudo oque consigo dizer, pois estou vermelho, como um tomate, e nervoso.

- Por nada. - Ele diz ainda sorrindo.- E oque te trás aqui, em New Orleans?

- Como sabe que não sou daqui?

- Eu nunca te vi aqui. E eu não esqueceria alguém como vc.

- Alguém como eu? - Digo curioso.

- Com sua beleza, seu carisma e com esses olhos castanhos que não consigo tirar os olhos.

Agora que ele falou me dei conta que era verdade. Desde que ele veio falar comigo ele não desviou o olhar dos meus olhos nem por um instante.

- Obrigado.

- Então, oque te traz aqui?

- Bom...- Não posso contar dos meus problemas para um estranho. Isso é estranho.- Quero recomeçar.

- Isso é difícil, mas não impossível. - Ele volta a sorrir e, dessa vez, percebi suas covinhas. Cada segundo que passa esse homem fica mais lindo.

- É...

- E então, vai comprar a obra?

- Não sei. Talvez eu compre, minha nova casa está tristemente vazia. - Digo me lembrando de como a casa é branca e sem nenhum quadro.

- Entendo. Bom, se quiser um quadro especial, estarei, humildemente, à sua disposição.

Quando ele diz essa frase ele solta minha mão, do qual eu nem percebi que estava segurando. Quando ele faz tal ato me sinto vazio de novo. O mesmo sentimento que venho sentindo depois do que aconteceu com Derek.

O que esse homem tem? O que ele tem que me faz tão bem?

Parece que essa cidade tem mais segredos do que eu esperava.

Continua...

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