Capítulo 15

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F/a: já avisei que quanto mais interação durante o capítulo ( comentários ) mais cedo os próximos capítulos saem. O último capítulo não teve quase nenhum comentário e as consequências foi esse capítulo demorar mais de um mês pra sair.

E estou falando de interação gente, não de comentários dizendo "posta mais", "posta logo", se tem uma coisa que me deixa com raiva é gente que não comenta nada e se duvidar nem vota, ficar vindo exigir novo capítulo.

Divirtam-se!

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Não consegui dormir pensando que beijei Kakashi. Isso era certo? Eu deveria fazer isso? Eu era sua paciente e em teoria ele também era meu paciente.

Hoje eu não tinha fisioterapia, mas juro que gostaria de ter, queria vê-lo ao mesmo tempo que não queria, estava nervosa, nos beijamos.

Meu celular tocou com o número de Akira, fiquei surpresa, logo atendi.

Oi Aika! Como você está?

Oi! Estou bem, e você?

Bem também! Como está sua agenda hoje a tarde?

Desviei o olhar, pensando.

Livre, por que?

Você viu que está tendo uma feira de adoção de animais na praça? Você gosta? Eu queria alguém pra ir comigo...

Sorri, por que não? Seria algo diferente.

Claro.

Maravilha! Já passo aí!

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— E então, como surgiu essa ideia? — perguntei enquanto tomávamos caminho para a praça.

— Ah — balança a cabeça — apesar de ter seu pai, me sinto sozinha. Acho que porque eu sempre quis ter filhos, sabe?

De fato, como eu sempre estudei, traumas trazem diferentes reações. Akira teve estresse pós traumático com relacionamentos em geral. Eu tive com relação materna. Ela quer ter filhos apesar de seu relacionamento com sua mãe, eu tenho pavor de pensar em ter filhos.

— E por que não ter?

Vi seus olhos se abrirem mais do que o normal, surpresa ou impactada com a pergunta.

— Eu... Não sei, nunca conversei com seu pai sobre isso, não somos casados, ele tem você... Já estamos velhos...

— Não estão velhos — sorri — eu não tenho ciúmes com meu pai... E daí que não são casados? Eu os apoio...

— Não sei se seu pai quer ter mais filhos, sabe... Por tudo...

Muitas vezes senti que fui um fardo na vida de meu pai, enquanto em outras, que eu era sua salvação. Mas quando cresci entendi que o fardo na vida de meu pai sempre foi minha mãe.

— O diálogo sempre resolve... Conversem...

Ela concordou com a cabeça.

— Bom... Pelo menos enquanto isso não acontece, não irei mais me sentir sozinha, vamos adotar um cachorro.

Estacionamos na praça e aparentemente fomos as primeiras a chegar.

A moça veio nos atender e começou a explicar sobre o evento e tudo que acontecia ali, enquanto eu olhava fixamente todos os bichinhos que estavam ali.

𝘼𝙣𝙖𝙩𝙤𝙢𝙮 𝙤𝙛 𝙇𝙤𝙫𝙚  🦋  Kakashi HatakeOnde histórias criam vida. Descubra agora