CAPÍTULO 26 A MANIPULADORA

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Estou fervendo, e minhas coxas estão escorregadias com minha própria excitação enquanto corro atrás de Sooyoung.

Ela não se incomoda em desligar o filme. Nós apenas saímos da sala e rapidamente voltamos para o salão de baile.

É como se ninguém tivesse notado a nossa partida. Mas tenho certeza de que as pessoas notaram, certo? Sooyoung conversou com todos nesta sala inteira até agora, e por mais que eu deteste admitir, a mulher é inesquecível.

Para dizer a porra do mínimo.

Dois minutos se passaram antes que um homem se aproximasse de nós, seu uniforme preto e colete branco sinalizando sua posição.

— Sr. Forthright, srta. Kim, por favor, sigam-me — o mordomo, Marion, instrui.

Simples assim, estou completamente sóbria e o orgasmo prolongado foi erradicado.

Marion nos conduz por uma série de corredores, mostrando certas fotos e artefatos históricos que Mark conseguiu colocar suas mãos.

Concordo com a cabeça e murmuro em reconhecimento, mas minha mente está voltando para Gigi e as informações potenciais que eu poderia reunir esta noite. Mark pode optar por me dar migalhas de pão e me manter voltando para mais, mas será inútil.

Ele não vai me trazer de volta a esta casa de novo. Não tenho certeza se vir aqui valeu a pena ou não.

Pelo menos consegui assistir a um filme inédito, mesmo não tendo conseguido ver como terminou.

Seja como for, eu não me lembro muito sobre isso de qualquer maneira. Meu olhar estava cego quando tudo que eu conseguia focar era... Pare com isso, Jiwoo.

Meu estômago se aperta com a memória fresca, e é preciso entrar no escritório de Mark para puxar minha atenção firmemente de volta ao presente.

— Minhas duas pessoas favoritas — Mark cumprimenta em voz alta, um charuto aceso entre os dedos junto de um líquido âmbar no copo de cristal pendurado na outra mão.

Ele parece bêbado. Seu rosto corado está vermelho, e seus olhos começaram a ficar um pouco vidrados.

— Por favor, sentem-se — ele orienta, apontando para o sofá de couro macio ao lado de sua mesa.

Sooyoung e eu nos sentamos, e os dois imediatamente começam a conversar sobre a festa. Eu acrescento minhas opiniões superficiais quando necessário, dizendo como os candelabros são bonitos e como os artefatos que decoram sua casa são fascinantes.

Ele fica feliz com o elogio, um sorriso se estendendo em seu rosto.

— Tudo graças à minha esposa, é claro. Ela gosta de gastar meu dinheiro, e se decorar esta casa é o que a mantém feliz, então eu posso viver com isso — ele brinca. Seu tom é alegre, mas as palavras são condescendentes e pretendem ser um ataque.

— Tenho certeza de que você sabe o quanto as mulheres amam nosso dinheiro, hein, Adam?

E aí está a cereja no topo de seu sundae de misoginia. Aposto que o sundae dele tem gosto de pele machucada e coração sangrando.

Sooyoung sorri, o ato quase primitivo e cheio de perigo.

— Pequeno preço a pagar quando nos dão algo tão inestimável todos os dias. E se você me perguntar, eu diria que não sou digno disso, mas sou um bastardo egoísta e vou aceitar de qualquer maneira — ela responde enigmaticamente. Não sei como sei, mas sei exatamente do que ela está falando.

Amor.

O amor não tem preço. Como os negócios nefastos de Mark provaram, boceta pode ser comprada e é abundante, seja forçada ou obtendo consentimento. E apesar de todas as maneiras que Sooyoung me forçou a me ajoelhar para ela, a única coisa que ela realmente queria de mim era devolver o vício. Porque essa é a única coisa que ela não pode tomar ou forçar.

1°  Livro| Assombrando Jiwoo (G!P Chuuves)Onde histórias criam vida. Descubra agora