CAPÍTULO 30 A MANIPULADORA

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Ela tem uma capacidade muito estranha de sugar o ar dos meus pulmões com um simples olhar. E quando suas palavras aterrorizantes acompanham o olhar mortal, pareço não ter pulmões.

O moletom se abre e ela o puxa lentamente pelos meus braços. A roupa cai no chão, onde sapatos enlameados correram mil vezes essa noite. Parece uma metáfora cruel. Junto com minhas roupas, minha carne e alma serão manchadas essa noite.

— Alguém pode entrar aqui — sussurro, minha voz mal penetrando a tensão no ar.

Ela sorri. Um sorriso perverso me diz que ela não se importaria se alguém o fizesse.

— O que acha que eles fariam? — ela diz, enquanto levanta minha camisa, as pontas de seus dedos roçando minha pele. Sinto mais arrepios, uma reação física da eletricidade dançando em minha pele onde quer que ela me toque.

— Acha que eles ficariam assistindo? — ela pergunta. — Você acha que eles apreciariam a visão de sua pele nua em exibição? Talvez eles gostariam de ver sua boceta pingando refletida de volta para eles em todos os ângulos possíveis, ou o lindo rubor em seu peito quando você gozar. Acho que eles vão gostar de ver seus olhos rolarem para a parte de trás da sua cabeça quando meu pau te encher tão completamente até que não haja mais espaço dentro de você.

O medo atravessa meu peito, fazendo meu coração acelerar. Ainda assim, meu corpo responde de um jeito muito mais sombrio. Assim como suas palavras, sinto minha boceta pulsar enquanto minha calcinha umedece gradualmente até ficar exatamente como ela disse, pingando.

Eu ficaria bem com um estranho assistindo isso? Acho que não. Mas algo na maneira como ela me fez imaginar a cena me faz pensar que eu deixaria isso acontecer de qualquer maneira.

— Você ficaria bem com outras pessoas me vendo nua? — eu a desafio sem fôlego, observando minha blusa cair no chão preto. Seus dedos sobem pela minha espinha, lentos e cautelosos, queimando minha pele como lava.

— Não — murmura ela no meu ouvido. Eu a observo pelo espelho, seus olhos descem até focarem no meu peito. A faixa do meu sutiã aperta, o material afunda na minha pele antes de afrouxar. Os bojos rendados pretos que sustentam meus seios caem e me desnudam completamente.

Meus mamilos estão dolorosamente duros. Quando ela vê isso, sua língua desliza pelo lábio inferior como se estivesse salivando com a visão.

— Quer saber o que eu faria? — ela pergunta. — Eu os deixaria assistir. Eu os deixaria me ver reivindicando você como minha e possuindo cada centímetro do seu corpo. Eles assistiriam meu pau encher cada um de seus buracos e depois veriam você chorar por causa de quão forte você gozou. Então, eu os mataria. Meu pau ainda estaria molhado do seu gozo enquanto corto as gargantas deles por até mesmo ousar olharem para o que é meu.

O medo me atinge como uma lâmina afiada, ameaçando estourar o balão de sanidade que me resta.

— Você é uma psicopata — suspiro. Dessa vez ela ri, o estrondo sombrio viaja direto para o ápice das minhas coxas.

— Você vai aprender a amar isso — ela murmura distraidamente. Sua atenção se concentra em outro lugar enquanto suas mãos deslizam pela minha barriga lisa e seguram meus seios. Meus peitos estão longe de serem grandes, mas fui abençoada com bons genes. Eeo assim suas mãos são tão grandes que fazem meus seios parecerem assim, mal transbordando de suas mãos.

Ela é um monstro. Por dentro e por fora. Ainda assim, sinto minha calcinha ficando mais encharcada. Não deveria ser possível meu corpo sentir ódio e desejo ao mesmo tempo, mas suponho que todos seríamos inanimados sem as complexidades da emoção humana.

1°  Livro| Assombrando Jiwoo (G!P Chuuves)Onde histórias criam vida. Descubra agora