— Vocês comem carne crua? — questiono, o timbre profundo da minha voz viajando pela mesa. Todos se calam.
— Bem, claro que não! — Daniel explode, rindo do que ele provavelmente considera uma pergunta estúpida.
— Precisamos fazer um sacrifício primeiro. Então bebemos o sangue e a levamos...
— Nós não podemos nos divertir com ela primeiro? — interrompo, minha voz se aprofundando com decepção. — Isso é metade da diversão, irmão.
Nossos olhos se encontram e espero a resposta de Daniel às minhas exigências. Ele me encara com um leve sorriso no rosto. Arqueio uma sobrancelha, esperando pela minha resposta.
Quando faço isso, Daniel ri, uma surpresa agradável irradiando de seu rosto. Meu semblante está sério, os olhos nunca se desviando dos de Daniel.
Ele quebra o contato visual primeiro, olhando para onde seu funcionário está segurando a garotinha assustada.
— Traga ela aqui.
Eu me encosto na cadeira, meus movimentos são lentos e relaxados. Por dentro, há uma guerra furiosa e o campo de batalha é meu interior sangrento e cruel. Quero derrubar essa casa inteira, retalhando cada indivíduo doente aqui apenas com minhas mãos e dentes.
Vou mostrar a eles como é ser devorado por um monstro.
O funcionário empurra a garota com força para a frente, ela tenta resistir com os calcanhares. Ela sabe que algo ruim está por vir. Mas o que ela não sabe é que farei tudo ao meu alcance para impedir que isso aconteça.
Quando a garota chega até nós, minha mão se abre, agarrando o pequeno pulso dela na minha mão. Seus olhos arregalados viram para os meus, e o que encontro neles quase parte meu coração. Seu olhar está transbordando de tristeza e medo. É uma expressão que nenhuma criança deveria ter em seu rosto.
— Qual é o seu nome?
Dan faz um som de zombaria, mas eu o ignoro.
— S-Sarah — diz ela baixinho, sua voz tímida. Quero jogá-la no meu peito e sair correndo daqui, mas acho que nós duas sabemos que isso não é possível.
— Sente-se no meu colo, Sarah — ordeno com firmeza.
Relutante, ela obedece. Ela desvia o olhar para baixo quando sobe no meu colo, mas não deixo de notar as lágrimas já brotando em seus olhos.
A sensação de mal-estar fica mais potente quando a ajudo a se levantar, mantendo seu corpo no meu colo com uma mão no alto de suas costas e a outra em seu joelho. Áreas que não são sexuais, mas serão percebidas como dominantes para os outros. Preferia não a tocar. Ela encara isso como algo predatório. Mas me sinto mais segura com ela perto quando há um monte de adultos a olhando como se ela fosse sua próxima refeição.
Literalmente.
Forço um sorriso predatório e me inclino, aproximo meus lábios de seu ouvido e sussurro para que apenas ela possa ouvir:
— Você está segura comigo. Fique calada.
Dan observa a interação de perto, uma pitada de desagrado em seus olhos. Do seu ponto de vista, ele não seria capaz de ler meus lábios. E ele não é o tipo de homem que aprecia segredos sendo contados debaixo de seu nariz.
Sarah é esperta. Ela não reage. Não acena ou fala. Ela apenas continua a olhar para suas mãos entrelaçadas, tremores destruindo seu pequeno corpo como se ela estivesse no meio de uma tempestade de neve.
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1° Livro| Assombrando Jiwoo (G!P Chuuves)
Horror[COMPLETO] Adaptação, +18, Dark Romance, G!P, Smut, Hunter Play,. A MANIPULADORA Posso manipular as emoções de qualquer um que me permita. Vou te machucar, te fazer rir, te fazer chorar e suspirar. Mas minhas palavras não a afetam. Sobretudo qua...