CAPÍTULO 20 A SOMBRA

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O baixo da música consome tudo. Parece que a batida está vindo de dentro do meu peito. Eu nunca me acostumei com o volume alto dos clubes.

Eu abro caminho através da multidão de casais, garotas bêbadas balançando suas bundas e babacas detestáveis usando colônia demais com uma montanha de gel no cabelo. Oh Deus, um deles até tem seu botão aberto para que possa mostrar a corrente de ouro pendurada em seu peito peludo e excessivamente bronzeado.

Scarface é um exemplo a se seguir que poucos conseguem fazer justiça quando o imitam. Eles podem enfiar o rosto em uma pilha de coca, mas não exibem a mesma sutileza ao fazê-lo.

Meu capuz está puxado sobre minha cabeça, escondendo minha identidade enquanto subo as escadas de metal. Os mesmos degraus de metal que Jiwoo subiu não muito tempo atrás com a mão de outro homem envolvendo a dela.

Eu gostei de serrar essa mão e definitivamente faria isso de novo.

Quando chego ao patamar, paro de repente. No sofá meia-lua está Max com as pernas abertas e uma garçonete pulando para cima e para baixo em seu colo enquanto sua cabeça é jogada para trás com os olhos fechados. Sua saia está levantada, e sua calcinha puxada para o lado, expondo sua boceta comendo o pau de Max para todos verem.

Eu arqueio uma sobrancelha, não impressionada com o quão baixo ela tem que saltar. Jiwoo nunca teria esse problema.

Um par de gêmeos senta-se em cada borda, recebendo seu próprio tratamento de uma garota.

Suspirando, dou um passo para trás nas sombras, puxando minha arma e enroscando o silenciador. O baixo é mais suave aqui, mas uma bala passando pelo seu ouvido chamará a atenção de qualquer um.

Eu miro e atiro, a bala a um centímetro da cabeça de Max.

Imediatamente, ele mergulha para se proteger, empurrando a pobre garota para o chão. Ela grita, cobrindo seu corpo enquanto ela se levanta e sai correndo.

— Ei — eu digo calmamente. Ela congela, enquanto os gêmeos entram em ação, pegando suas próprias armas e Max rapidamente puxa a calça para cobrir seu pau, agora flácido.

— Eu apreciaria se você colocasse as armas de volta em seus bolsos junto com seus paus. Nenhum de vocês é meu tipo. Infelizmente para você, eu só tenho um tipo, e ela tem olhos castanhos bem claros e uma propensão para pessoas perigosos.

Quando um dos gêmeos não ouve, continuando a sacar a arma e mirar, também disparo um tiro perto de sua cabeça. Ele larga a arma e levanta as mãos.

Eu viro meus olhos para as três garotas.

— Quero que vocês, belas damas, saiam e nunca mais falem sobre isso, sim? Eu tenho a memória de um elefante, especialmente com rostos.

Essas mulheres nunca verão a ponta errada da minha arma, mesmo que contém algo, mas, com certeza, tornaria minha vida muito mais difícil se elas soubessem disso.

Todas balançam a cabeça e saem correndo da sala como se houvesse um Rottweiler beliscando suas bundas nuas.

— Quem diabos é você? Onde diabos está a segurança? — Max cospe, uma mão apoiada na arma na parte de trás de suas calças.

— Segurança deste clube? — Dou uma risada. — Você sabe, para alguém que tem alguns negócios bem decadentes, você é um filho da puta arrogante por não ter seus próprios guardas.

Max funga com indignação. Sorrio ainda mais, percebendo que ele ainda está lutando com a lealdade e aquele vácuo de poder irritante, agora que os Talaverras foram exterminados.

1°  Livro| Assombrando Jiwoo (G!P Chuuves)Onde histórias criam vida. Descubra agora